Carolina levantou um sorriso de canto de boca. - Levar para viagem está bom?Isabel encarou Carolina. O que ela estava planejando? Carolina encarou Isabel, planejando sua vingança!Isabel fez Carolina comprar tantas bebidas no bar, ela ainda se lembrava disso!- Srta. Carolina, o que você quer comer, eu pago. - Isabel disse seriamente.Os outros ao redor começaram a observar as duas, sentindo o clima tenso. Carolina chamou o garçom e perguntou diretamente: - Qual é o prato mais caro aqui?- Srta. Carolina. Hoje chegaram cinco lagostas australianas de alta qualidade, custando duzentos mil cada uma. - O garçom respondeu.As pessoas do departamento ficaram chocadas. Duzentos mil por uma lagosta?Isso não era apenas lagosta, era dinheiro!- Nós vamos querer todas. - Carolina sorriu.O garçom ficou surpreso. Todas... Todas mesmas? Carolina inclinou a cabeça. Ela engoliu em seco e perguntou: - E então, Isabel, você vai pagar?Hoje a família Castro fez sucesso no hospital, o departamento d
Ele possuía uma voz muito agradável, com um tom baixo e magnético. Especialmente ao pronunciar a palavra acalmar, transbordava de carinho por Carolina.Isabel ouviu isso, sentindo uma pontada no coração. Ela o olhou profundamente, deu um sorriso leve e não disse mais nada, se virando para retornar a sala.Se Carolina soubesse que ela tinha encomendado cinco lagostas premium para a enganar. Mas, na verdade, quem acabou pagando a conta foi José, ela provavelmente ficaria furiosa.José observou as costas de Isabel, com uma expressão nos olhos cheia de complexidade. Antes, se Isabel ouvisse que ele ia mimar Carolina, certamente haveria brigas e discussões. Mas agora, ela apenas o olhava e depois se virava para sair.Será que isso significava que ela realmente não o amava mais e por isso agia assim? Ou será que ela o amava demais e apenas fingia não se importar?Isabel voltou para o camarote. A porta não estava fechada, porque ela sabia que José viria procurar Carolina.Como esperado, mal e
Quando estava quase terminando, José acompanhou Carolina para sair.Isabel foi a última a sair. Ao sair, planejava ir ao balcão para acertar a conta, já que tinham pedido mais algumas coisas para comer depois. Mas foi informada de que José já tinha pago.Ao pensar que essas gentilezas de José não eram para ela, Isabel se sentiu triste. Neste momento, ela invejou ainda mais Carolina. Ela conseguia fazer José a amar tanto assim.Isabel olhou para o relógio, já eram dez da noite. Por algum motivo, estava muito cansada hoje. Talvez fosse por causa do primeiro dia de trabalho, ela se sentia completamente esgotada.Isabel não foi direto para casa, em vez disso, se sentou no sofá do saguão por um tempo. Depois de ficar lá por um período indeterminado, quando estava quase dormindo, pareceu ver José na porta.Isabel pensou que estava sonhando, então esfregou os olhos e se levantou, pronta para ir para casa descansar.Mas ao se levantar, viu que a figura estava mais clara e vindo em sua direção.
Isabel ouviu as palavras de José. Ela olhou para o rosto dele, pensando seriamente por um momento.Semicerrou os olhos e sua voz era suave:- Procurar um cara de um metro e noventa, atlético, ensolarado, bonito e... Habilidoso.José bufou friamente, não esperava ouvir essas palavras lascivas da boca de Isabel.Habilidoso?- Você está se sentindo solitária? - Ele segurou o queixo de Isabel, seu olhar ficou mais frio.- Você está por aí se divertindo, e eu não posso procurar um cara atlético? É ilegal? - Isabel o questionou.José estava prestes a responder à sua pergunta, mas ouviu Isabel dizer novamente: - José, os homens não podem ser hipócritas. Se você quer que eu seja uma esposa obediente, você também tem que seguir os princípios de respeito mútuo e virtudes morais, certo?José a encarou, de repente ficou sem palavras por causa dela.Após um longo tempo, ele perguntou: - Você está reclamando?- Sim, estou reclamando.Ela reclamava de como ele a decepcionou nos últimos três anos! R
José respirou fundo, recordando as palavras que tinha ouvido das pessoas lá fora naquele tempo: "A Isabel está sempre seguindo o José por todo lado, e assim que ele foi sequestrado, ela sumiu!"José ergueu a mão e não pôde evitar morder a ponta do dedo, com um olhar cada vez mais complicado.- Você já é adulto, e ainda morde os dedos. - Isabel estalou a língua, num tom cheio de zombaria.José desviou o olhar, franziu a testa, e imediatamente abaixou a mão, se sentindo extremamente desconfortável."Realmente tinha sido Isabel naquele dia?"Se Isabel realmente o tivesse salvado naquele tempo, por que ela nunca mencionou isso nesses três anos? José estava cheio de dúvidas e decidiu perguntar diretamente a Isabel o que ela estava fazendo naquele tempo.De repente, a porta da cabine foi aberta, e o chef entrou com a comida: - Macarrão com molho de tomate, prato de carnes assadas, batatas fritas. Sr. José, Sra. Isabel, aproveitem a refeição.Isabel não estava com fome, mas ao ver a comida n
- Zé, já chegou em casa? - A voz de Carolina era suave e doce.José olhou para a porta e respondeu em voz baixa:- Cheguei em casa.- Então, amanhã de manhã, você pode me levar para o trabalho? - Carolina riu levemente, com um tom manhoso.José tomou um gole de água. - Eu te pego depois do trabalho.Ele precisava ir à prisão de manhã.- Não, por favor, me leve para o trabalho! E depois me pega na saída, vamos jantar juntos, pode ser? -O tom de Carolina ficou ainda mais suplicante.José começou a perder a paciência. - Carolina, não me peça para fazer algo que eu não quero fazer.Do outro lado da linha, houve um silêncio, seguido por uma pergunta: - E o que é que você quer fazer?José esfregou a testa, se sentindo irritado. - Eu te pego depois do trabalho, vou encerrar. - Dizendo isso, ele encerrou a chamada.Do lado de fora da cozinha privativa, um Rolls-Royce preto estava estacionado.Dentro do carro, Carolina segurava o telefone com força, ouvindo apenas o tom de desligamento.“Jo
José ficou sem palavras.Ela o bloqueou?José imediatamente tentou ligar para Isabel, mas descobriu que o telefone também estava bloqueado. Ao ligar, a chamada não completava, indicando que estava em ligação.O rosto de José escureceu instantaneamente, uma fúria repentina preencheu seus olhos, emanando uma aura de ameaça.Essa mulher tinha a ousadia de bloquear ele!Afinal, há pouco eles estavam jantando normalmente. Como em tão pouco tempo, após uma ida ao banheiro, ela poderia mudar assim?Antes, ela não ansiava por estar grudada nele todos os dias? José olhou para a comida inacabada de Isabel na mesa, se sentindo irritado.Ele se levantou bruscamente e caminhou em direção à saída. No balcão, o dono do restaurante disse: - Sr. José, a Sra. Isabel já pagou a conta.O rosto de José ficou ainda mais sombrio. Ele precisava que uma mulher pagasse sua conta? Isso não era uma humilhação?- Quando ela foi embora? - José perguntou com frieza.O dono olhou para o relógio e disse: - Quinze mi
2823 levantou a cabeça, encontrando os olhos de José.José o encarava, se sentindo inexplicavelmente nervoso. Neste momento, o nome que pairava em sua mente não era Carolina. Era Isabel!Ele esperava que fosse Isabel, mas ao mesmo tempo temia que fosse Isabel!- Você pensa bem! Responda minha pergunta! - José o encarou friamente, seus olhos gradualmente se tornando perigosos.2823 abaixou a cabeça, suas mãos tremiam ao lado de suas pernas. Ele era o cérebro por trás do sequestro, e depois de capturar José, foi ele quem o vigiou. Ele estava no comando!Ele sabia quem era a pessoa que estava os seguindo naquele dia. Era Isabel! Sempre foi Isabel! A filha da família Castro, uma jovem de vinte anos, sozinha, ousou lutar com eles! Ela até mesmo estava disposta a morrer para salvar José!Naquele momento, ele quase desistiu do sequestro, mas a pessoa por trás dele disse que José tinha que morrer! Ele não teve escolha!2823 rangeu os dentes, se levantou e confrontou José: - Sr. José está con