Layla e Eliana vestiram pijamas, dividiram os cookies e o leite, e depois se deitaram. Eliana encheu Layla de perguntas porque queria conhecê-la melhor. Layla respondeu a todas com prazer, e também, fez várias perguntas a sua irmã mais velha.
Eliana contou como foram seus dias no hospital psiquiátrico, a angústia de Lola em não conseguir se tornar legalmente responsável por ela para enfim, tirá-la daquele lugar horrível.Layla se perguntava o que se se passava na cabeça de uma mulher como Lawrence? Como ela achava que a própria filha e a irmã inventariam que foram molestadas pelo mesmo homem? O que ambas ganhariam com aquilo? Que amor cego era aquele que ela sentira por Richard, a ponto de ignorar que ele era um homem perverso? Não… Isso não era amor, porque alguém que é incapaz de acreditar na própria irmã e na filha, é incapaz de sentir amor. Quanto mais pensava sobre isso, mais desprezo sentia por Lawrence, e mais, se convencia de que ela jamais a amara. Na manhã sO dia da festa que Morgan organizara no rancho Coração De Fênix chegara e todos estavam animados. Layla chegou até o local da festa de carro com Esmée. As duas ficaram juntas por um tempo, até que Esmée encontrou umas colegas e foi falar com elas. Depois, foi a vez de Layla se afastar para dançar com Elliot.— Você está linda! — Elliot disse a Layla.— Obrigada. Você também. — Ela disse se aproximando.Elliot parou de respirar por um instante. Seu corpo se acendeu com a proximidade, mas ele sabia que não deveria ir rápido demais. Recuou.— Ah, não foge de mim porque isso me excita. — Ela provocou e virou-se de costas para ele, dançando de forma provocante, rebolando e descendo até o chão.— Mas é uma diabinha mesmo. — Falou Elliot balançando a cabeça e se aproximou dela e agarrou sua cintura. Beijou seu pescoço e sussurrou em seu ouvido: — Está brincando com fogo.Ela riu. Virou-se. O beijou e disse:— Mal posso esperar para me queimar então.
Layla foi até o banheiro e parou em frente ao espelho. Colocou sua bolsa sobre a bancada e pegou seu estojo de maquiagem. Margot saiu de uma cabine nesse instante e quando viu Layla, sorriu, mordendo os lábios.— Minha nossa! Alguém está me querendo! — Brincou Layla ao ver o reflexo de Margot.Margot disfarçou rápido e se aproximou dela, abrindo sua bolsa.— Desculpe, Layla? Lembrei de meu Jaxon.— Ele não veio à festa? — Perguntou Layla.— Não. Infelizmente, teve um assunto importante de trabalho que não pode adiar. Mas e você? Elliot e você estão se divertindo? — Disse Margot.— Sim… Então… — Layla olhou para os lados para se certificar de que as duas estavam sozinhas ali e falou em voz baixa, nervosa. — Não estranhe o que vou te perguntar, é que… Ai, eu fico sem graça com isso, mas é que… Não tenho mais para quem perguntar, a não ser a Rosie, mas… Não consigo falar dessas coisas com ela.Margot riu como se soubesse o que Layla fosse dizer.— Pode confiar e
Zara se sentiu como uma verdadeira estrela enquanto estava no palco. Se imaginou lotando um estádio e deu o melhor de si. Foi sem dúvidas, uma de suas melhores performances. Pena que ela nunca mais lembraria daquela noite por isso, mas, sim, por algo horrível que sempre lhe causaria dor e pesadelos.Terminado o show, ela seguiu para seu camarim, onde se trocou enquanto conversava com suas amigas. Havia um buquê de rosas vermelhas no canto e com um cartão.— São para você, Bella! — Disse Adria lendo o cartão.— É claro que são! — Disse Bella envaidecida e tomou o cartão da mão de Adria.O cartão não estava assinado, mas parecia ser um admirador que a estava esperando no salão de música.— Ele quer me ver. — Bella disse.— Quem será? — Perguntou Adria curiosa.— Não diz no cartão? — Perguntou Audrey.— Não. — Respondeu Bella.— Que estranho. — Disse Audrey.— E você vai? — Perguntou Barb sorrindo, animada pela amiga.— Óbvio! Se tenho um admirado
Três semanas e meia se passaram, mas todos em Barstow School ainda comentavam sobre o que acontecera com Bella James. Ninguém nunca imaginara que algo tão cruel pudesse acontecer em um lugar calmo como Leawood.Bella não conseguiu dar nenhuma informação que pudesse ser útil na investigação dos criminosos que fizeram aquilo com ela. Também se desesperou quando soube pelo médico que estava grávida.— Eu não quero isso! Não quero! — Falou ela batendo na barriga com ódio enquanto chorava.— Mas querida… Essa criança não tem culpa de nada. — Falou Mary Tornoli.De todas as pessoas que Bella conhecia, Mary era a que mais a havia apoiado nas últimas semanas, mais até que sua própria mãe, que se mostrava indiferente, fria, distante. Parecia que toda vez que ela olhava a filha, a culpava pelo que acontecera, não dizia isso, mas Bella lia em seu olhar.— Eu sei que seu maior sonho é ser mãe e… — Bella encarou Mary, decidida. — Se quiser, posso dar a criança a você, ou iss
Layla e Rosie foram ao shopping escolher seus vestidos para o baile. Felizmente tinha uma loja que vendia fantasias, mas elas não encontraram nada que as agradasse.— Droga. O que uma ninfa usa? — Perguntou Rosie, desanimada.— Um vestido branco quase transparente, uma coroa de flores na cabeça e sandálias estilo gladiadora. — Respondeu Layla.— Não tem nenhuma fantasia assim por aqui. — Rosie disse o óbvio.— Nesse caso, teremos de improvisar. — Falou Layla.— E se nos fantasiarmos de deusas? Eu podia ser a Atenas e você, a Hécate? Que tal? Elliot pode ser Hades. — Rosie riu.— Não. Acho que ele está mais para o Loki, mas como não é a mitologia nórdica, talvez… Pã? Ah. Não sei. Para ser honesta, não gosto de nenhum dos deuses do Olimpo. Os que habitam o Hades como Morpheus e Hipnos são melhores. Hmmm… Pensando bem… Acho que adoraria me fantasiar de Hécate, mas não. Melhor não. A maioria das garotas quererão se fantasiar de deusas, principalmente de Afrodite, então
Barb Bowie foi até o banheiro e se trancou em uma cabine, chorando. A porta da cabine ao lado se abriu e alguém saiu, olhando ao redor, se certificando que não havia mais ninguém, antes de fechar a porta do banheiro. † † †Esmée tentou contar a umas seis pessoas diferentes que tinha uma garota morta na escadaria, mas ninguém acreditou, pensando que se tratasse de algum trote, até que Esmée encontrou Morgan. Ele estava parado em um canto, observando os outros se divertirem. Esmée suspirou se aproximou dele.— Morgan, você tem de vir comigo! Tem uma garota muito ferida na escada. Eu juro!— Que garota? — Perguntou Morgan prestando a atenção em Esmée.— Não consegui ver direito, mas acho que era a prima da Layla. — Falou Esmée.— Vamos! — Disse Morgan pegando a mão de Esmée. &nb
Alguns dias se passaram, mas Layla não se sentiu melhor por isso. Ninguém imaginava a falta que Rosie fazia em sua vida, todas as brincadeiras, risos e abraços. Rosie não fora só sua prima, mas também sua melhor amiga. Como esquecê-la? Impossível.Elliot fez o possível para animar Layla um pouquinho que fosse, mas foi em vão, então, deixou de tentá-la fazer sorrir e passou apenas a abraçá-la, demonstrando assim que sempre estaria ali para apoiá-la incondicionalmente.Nem Zara nem Eulalie provocaram Layla, não foi por pena, mas porque tinham consciência que perder alguém tão próximo era uma das piores coisas do mundo, elas jamais seriam amigas, mas respeitaram a dor da garota porque para tudo havia um limite... Bem, pelo menos para Eulalie havia limites.Eulalie não deixou de desconfiar que Zara, talvez, tivesse algum envolvimento na morte de Barb Bowie. Eulalie estava assustada porque durante toda a sua vida pensara ter conhecido Zara, mas depois do que acontecera a Bella,
— O que está fazendo aqui, Eliana? Sabe que a polícia está atrás de você porque matou um homem, não sabe?! — Disse Lawrence.Eliana riu e disse:— Pois é, mãe… Como você, gosto de remover as pedras em meu caminho, mas não é sobre mim exatamente que vim falar, mas da minha irmã. Por que você mentiu para ela que eu estava morta? Como pode ser tão cruel assim? Ela sofreu por causa da sua mentira e eu também, mas você não se importa, não é?!— O que você queria que eu dissesse a ela? Que a irmã dela matou o pai dela? — Perguntou Lawrence.— É! — Respondeu Eliana com raiva. — Ela tinha o direito de saber a verdade, saber o tipo de monstros que são você e o papai!— Eu sei que me culpa por não ter acreditado em você, mas como poderia ter certeza se não era só uma fantasia sua? Eliana, você é doente. — Falou Lawrence.— Não! Eu não sou, mas para você e para o papai sempre foi conveniente convencer a todos do contrário, não é?! — Falou Eliana.— Por que você acha que a