Capítulo XXXIX

— Nossa não vai nem perguntar como estou, nem dizer que sentiu saudade?

— Você sabe muito bem a resposta, agora que tal me dizer logo o que veio fazer aqui ou me dar licença. — fui direto, ela sabia que não teria chances mais ali. Não depois do que tinha causado, mostrando que não poderíamos nem ser amigos.

— Ui nervosinho, tudo isso é porque já descobriu o segredo da sua amada? — questionou e deu uma pausa para observar minha reação. — Não, não, você nem mesmo sonha. — continuou com o enigma depois de me analisar. — Ela não vai te contar nunca, não até ser tarde de mais.

— Você não está falando coisa com coisa, Angel. — resmunguei irritado com aquela conversa sem sentido. — Você bebeu?

— Não, mas talvez nós dois devêssemos beber um pouco, você vai precisar.

— Angel, já chega! — falei determinado a sair, me virei já abrindo a porta do carro, mas ela foi mais rápida e entrou na frente.

— Ela é tudo o que você sempre quis esquecer, tudo aquilo que você sempre fugiu, é isso que ela repre
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