Emanuel estava sentado à sua mesa, olhando sem expressão para o vídeo onde Bryan e Matheus falavam. Não franziu a testa nem por um momento. - São pessoas da Seita Invisível? - Ele falou somente quando terminaram.- Além deles, quem mais poderia ser? - Matheus estava tão irritado que queria xingar.Desde que documentos confidenciais da empresa vazaram, eles estavam em uma posição defensiva. Agora parecia que era hora de agir.- Matheus e eu discutimos, estamos indo de volta à sede. Você também deve voltar para a Cidade J o mais rápido possível. Não podemos ficar sem ninguém aqui...Emanuel interrompeu as palavras de Bryan, falando calmamente: - Por enquanto, não vou voltar para a Cidade J. Vocês também não precisam voltar para a sede, eu vou cuidar disso.- Emanuel, o que você quer dizer? Não me diga que a Seita Invisível nos pressionou até agora e você não planeja contra-atacar? - Bryan ficou surpreso por um momento e perguntou friamente. Emanuel deu um toque no cigarro entre os ded
- Mano, está na hora de tomar seus remédios, e ainda não terminamos a medicação de hoje, temos mais alguns comprimidos pela frente. - Dizendo isso, ela se aproximou de Emanuel.Emanuel assentiu, seguindo Valentina de volta para o quarto, onde o médico já o aguardava. Ele se deitou na cama e logo o médico começou a administrar o soro.Após todos os exames, médico e enfermeira saíram, deixando apenas Emanuel e Valentina no quarto. - Mano, descansa bem. Estou aqui cuidando de você. Depois de soro terminar, volto para o meu quarto. - Valentina se sentou na beira da cama.Emanuel observou o saco de soro pendurado acima de sua cabeça, ficando em silêncio por um momento antes de falar: - Valentina, amanhã me ajuda com uma coisa.- O que é? Diz. - Valentina imediatamente se endireitou. - Ir até a família Ribeiro, por mim, verificar como está a Inês......Após o enterro do Sr. Gustavo, Inês voltou para casa e se trancou em seu quarto, em um estado muito abalado. Felizmente, João e Thiago es
- Inês, eu só soube agora que você está grávida, vou ser tia! - Valentina olhou para a barriga de Inês, que estava usando um suéter largo, tornando difícil perceber as mudanças. - Posso tocar nela? Você se importa? - Valentina perguntou cuidadosamente.Inês assentiu, segurando a mão dela e colocando em sua barriga.- Está com quase três meses. - Inês disse em voz baixa.- Quando você começa a sentir os movimentos do bebê? - Valentina curiosa perguntou.- Geralmente, após os quatro meses, vou começar a sentir os movimentos gradualmente. - Inês respondeu.Faltando pouco mais de um mês, foi possível sentir o bebê se movendo dentro da barriga. Valentina olhou para cima, vendo nos olhos de Inês a ternura de em breve se tornar mãe.Ela segurou a mão de Inês e perguntou:- Inês, você vai ficar com esse bebê, certo?Na noite passada, seu irmão disse a ela que Inês não queria manter o bebê, mas ela sentia que Inês realmente se importava com ele.Inês olhou nos olhos de Valentina, com uma nota d
Emanuel olhou para Valentina e disse:- O bebê na barriga dela...Valentina apressadamente interrompeu:- Mano, fica tranquilo. Eu perguntei para a Inês, e ela disse que vai manter o bebê na barriga.Ao ouvir isso, o semblante de Emanuel finalmente suavizou um pouco. Ele sabia que Inês não seria tão cruel. Contanto que ela estivesse disposta a ter o bebê, ele estava disposto a pagar qualquer preço.De volta ao hotel, Emanuel começou a receber soro novamente. Ainda se recuperava dos ferimentos, precisando de soro todos os dias. Aproveitando o tempo do tratamento, Emanuel estava descansando um pouco.Fabiano veio procurar ele para relatar algo, mas Valentina o bloqueou do lado de fora da porta. - Meu irmão está descansando, qualquer coisa espera ele acordar. - Disse ela.Nada era mais importante do que a saúde dele.- Senhorita, por favor, chame o Sr. Emanuel. Tenho algo muito importante para falar com ele, realmente muito urgente. - Fabiano parecia tenso e sério, como se fosse algo ext
Rahman e Sr. Gustavo estavam no mesmo carro quando o acidente aconteceu. Rahman ficou gravemente ferido e ficou em coma. Mais tarde, Emanuel informou à família para levar ele de volta para casa.Quando Rahman acordou, soube da notícia da morte de Sr. Gustavo. Ele queria ir para Cidade P, mas estava ferido e com dificuldade para sair da cama. Além disso, sua família confiscou seu celular para garantir que ele se recuperasse sem distrações, o que o impediu de entrar em contato com Inês.Foi um desafio para Rahman fazer essa ligação. Inês ouviu as palavras de Rahman e seu rosto imediatamente assumiu uma expressão séria.- Rahman, o que você está dizendo?- Inês, o acidente não foi de forma alguma um acaso. - Disse Rahman, pausando antes de continuar. - Depois do acidente, me lembro de que, além do nosso carro vazando óleo, o caminhão que nos atingiu também estava vazando óleo, mas... Eu vi com meus próprios olhos o motorista do caminhão jogando um isqueiro aceso de dentro da cabine. Foi
- Que azar. - João lançou um olhar frio para Emanuel. - Inês, que tal pegar meu jato particular?O avião particular de João estava estacionado no aeroporto, mas precisava de uma nova autorização de voo, o que levaria algum tempo.Inês se acomodou no lugar com um tom indiferente, dizendo:- Não quero te incomodar, vou ficar nesse voo mesmo.Afinal, levaria apenas duas horas para chegar na Cidade J, muito rápido.- Como preferir. - João se sentou ao lado dela e pediu uma máscara para os olhos à aeromoça, entregando ela para Inês. - Durma um pouco, eu te chamo quando chegarmos.Inês pegou a máscara e a colocou, mergulhando em total escuridão.Perfeito, fora de vista, fora de preocupação.Emanuel encarou Inês, seu olhar era complicado. Ele chamou a aeromoça e apontou para Inês. - Traga uma coberta para essa senhora.João resmungou friamente e, em seguida, tirou seu casaco e o colocou sobre Inês.Sem cerimônia, ele ajeitou a cabeça de Inês para descansar em seu ombro.Emanuel ficou com uma
No momento em que Noemia e Emanuel estavam ao telefone, ela ouviu ele chamar por Inês e suspeitou que estivessem juntos. Decidiu imediatamente sair do hospital e levar Rosana para buscar ele no aeroporto. Quando viu Inês, Noemia soube que suas suspeitas estavam certas.Emanuel, ao ver Noemia e Rosana se aproximando, franziu a testa. - Dora, como vocês vieram? - Ele perguntou. Rosana segurou a barra da camisa do pai e, com a voz docinha, disse:- Rosana estava com saudades do papai.Emanuel afagou a cabeça de Rosana, um sorriso leve aparecendo em seu rosto. Noemia, de relance para Inês não muito longe, riu friamente e, em seguida, com uma expressão preocupada, perguntou a Emanuel: - E aí, como está sua recuperação, Sr. Emanuel? Está melhorando?- Está tudo bem. - Ele respondeu....Inês olhava para Emanuel, vendo eles como uma família feliz de três pessoas, mas sentindo isso como um incômodo.- Quando é que o Emanuel teve uma filha? - Perguntou João franzindo o cenho.Inês, incomoda
Inês levantou as sobrancelhas e perguntou:- O que aconteceu?- Recentemente me deparei com um paciente complicado, a condição dele é um pouco difícil, eu estava meio perdido, então pensei em pedir sua ajuda.- Mande o caso para mim, vou dar uma olhada.- Está bem, obrigado pela ajuda.- Não precisa agradecer.Inês desligou o telefone e, em pouco tempo, recebeu o caso enviado por Túlio.Como ela não tinha nada para fazer naquele momento, decidiu abrir e dar uma olhada.O paciente era um homem de cinquenta anos, estrangeiro, que passou por um transplante de fígado e rim há cinco anos. A cirurgia foi inicialmente bem-sucedida, mas surgiram alguns problemas na recuperação, resultando em falência renal no rim transplantado, exigindo agora uma segunda cirurgia.Depois de ler o caso, Inês enviou uma mensagem de voz para Túlio."Se for realizar uma segunda cirurgia, além de considerar se é possível encontrar um doador de rim adequado, você também precisa levar em conta as complicações de falê