Rahman e Sr. Gustavo estavam no mesmo carro quando o acidente aconteceu. Rahman ficou gravemente ferido e ficou em coma. Mais tarde, Emanuel informou à família para levar ele de volta para casa.Quando Rahman acordou, soube da notícia da morte de Sr. Gustavo. Ele queria ir para Cidade P, mas estava ferido e com dificuldade para sair da cama. Além disso, sua família confiscou seu celular para garantir que ele se recuperasse sem distrações, o que o impediu de entrar em contato com Inês.Foi um desafio para Rahman fazer essa ligação. Inês ouviu as palavras de Rahman e seu rosto imediatamente assumiu uma expressão séria.- Rahman, o que você está dizendo?- Inês, o acidente não foi de forma alguma um acaso. - Disse Rahman, pausando antes de continuar. - Depois do acidente, me lembro de que, além do nosso carro vazando óleo, o caminhão que nos atingiu também estava vazando óleo, mas... Eu vi com meus próprios olhos o motorista do caminhão jogando um isqueiro aceso de dentro da cabine. Foi
- Que azar. - João lançou um olhar frio para Emanuel. - Inês, que tal pegar meu jato particular?O avião particular de João estava estacionado no aeroporto, mas precisava de uma nova autorização de voo, o que levaria algum tempo.Inês se acomodou no lugar com um tom indiferente, dizendo:- Não quero te incomodar, vou ficar nesse voo mesmo.Afinal, levaria apenas duas horas para chegar na Cidade J, muito rápido.- Como preferir. - João se sentou ao lado dela e pediu uma máscara para os olhos à aeromoça, entregando ela para Inês. - Durma um pouco, eu te chamo quando chegarmos.Inês pegou a máscara e a colocou, mergulhando em total escuridão.Perfeito, fora de vista, fora de preocupação.Emanuel encarou Inês, seu olhar era complicado. Ele chamou a aeromoça e apontou para Inês. - Traga uma coberta para essa senhora.João resmungou friamente e, em seguida, tirou seu casaco e o colocou sobre Inês.Sem cerimônia, ele ajeitou a cabeça de Inês para descansar em seu ombro.Emanuel ficou com uma
No momento em que Noemia e Emanuel estavam ao telefone, ela ouviu ele chamar por Inês e suspeitou que estivessem juntos. Decidiu imediatamente sair do hospital e levar Rosana para buscar ele no aeroporto. Quando viu Inês, Noemia soube que suas suspeitas estavam certas.Emanuel, ao ver Noemia e Rosana se aproximando, franziu a testa. - Dora, como vocês vieram? - Ele perguntou. Rosana segurou a barra da camisa do pai e, com a voz docinha, disse:- Rosana estava com saudades do papai.Emanuel afagou a cabeça de Rosana, um sorriso leve aparecendo em seu rosto. Noemia, de relance para Inês não muito longe, riu friamente e, em seguida, com uma expressão preocupada, perguntou a Emanuel: - E aí, como está sua recuperação, Sr. Emanuel? Está melhorando?- Está tudo bem. - Ele respondeu....Inês olhava para Emanuel, vendo eles como uma família feliz de três pessoas, mas sentindo isso como um incômodo.- Quando é que o Emanuel teve uma filha? - Perguntou João franzindo o cenho.Inês, incomoda
Inês levantou as sobrancelhas e perguntou:- O que aconteceu?- Recentemente me deparei com um paciente complicado, a condição dele é um pouco difícil, eu estava meio perdido, então pensei em pedir sua ajuda.- Mande o caso para mim, vou dar uma olhada.- Está bem, obrigado pela ajuda.- Não precisa agradecer.Inês desligou o telefone e, em pouco tempo, recebeu o caso enviado por Túlio.Como ela não tinha nada para fazer naquele momento, decidiu abrir e dar uma olhada.O paciente era um homem de cinquenta anos, estrangeiro, que passou por um transplante de fígado e rim há cinco anos. A cirurgia foi inicialmente bem-sucedida, mas surgiram alguns problemas na recuperação, resultando em falência renal no rim transplantado, exigindo agora uma segunda cirurgia.Depois de ler o caso, Inês enviou uma mensagem de voz para Túlio."Se for realizar uma segunda cirurgia, além de considerar se é possível encontrar um doador de rim adequado, você também precisa levar em conta as complicações de falê
Emanuel segurou Inês e os dois caíram juntos no sofá.- Inês, está tudo bem? - Emanuel envolveu cuidadosamente a cintura dela com as mãos, com medo de causar qualquer dano ao bebê que ela carregava.Depois de se acomodar, a primeira coisa que Inês fez foi se libertar das mãos de Emanuel.No entanto, ele não soltou.- Inês, não se mexa, cuide do bebê.Emanuel acariciou suavemente a barriga dela, com a voz suave.- Emanuel, escute bem, esse é meu filho, não tem nada a ver com você!Ele ergueu as sobrancelhas, olhando para ela com um sorriso zombeteiro. - Sem mim, você conseguiria engravidar?- Você! - Inês ficou sem palavras, ficando ainda mais fria. - Emanuel, me solte!Emanuel olhou fixamente para a barriga de Inês. - Se eu não soltar, você vai me morder de novo ou talvez enfie outra faca no meu peito?Dizendo isso, Emanuel segurou a mão de Inês e a dirigiu para a ferida que ainda não tinha cicatrizado.Inês abruptamente afastou a mão dele. - Você quer morrer, não é?Ela sabia o quã
Inês, com determinação, afastou a mão de Emanuel que estava em sua cintura e se levantou, dizendo: - Se não quiser me dar, tudo bem!Depois disso, Inês pegou sua bolsa e estava prestes a sair.- Espere! - Emanuel apertou os punhos e, de repente, falou quando Inês estava chegando à porta. - Estou com fome, coma comigo e eu te dou o que você quer.Inês se virou para olhar ele com indiferença. - Negócio fechado.Apenas uma refeição, estava perfeito, ela também estava com fome.Dez minutos depois, Emanuel levou Inês para baixo e os dois entraram no mesmo carro. Fabiano estava dirigindo, olhando silenciosamente para os dois no espelho retrovisor, sentindo a atmosfera tensa e opressiva.- O que você quer comer? - Emanuel perguntou a Inês.- Qualquer coisa. - Ela respondeu.Emanuel a encarou, ficou em silêncio por um momento e depois deu um endereço a Fabiano.Logo após o carro começar a se mover, o celular de Inês tocou. Era João ligando, perguntando quando ela voltaria.- Não precisa me e
Emanuel pediu mais alguns pratos, dizendo que não estava satisfeito, mas na verdade mal tocou na comida, estava apenas bebendo. Ele ainda tinha ferimentos, não deveria estar bebendo.- Beba menos! - Inês lembrou, seguindo seu dever como médica.Emanuel segurou o copo de vinho por um momento, então o colocou de volta na mesa. - Inês, você está se preocupando comigo.O rosto de Inês não mostrou calor algum. - Preocupada com você? Você merece isso? Eu só estou preocupada que você beba demais e fique fora de controle, não estou me importando com você!Emanuel fixou os olhos nos de Inês, tentando encontrar evidências do conflito em seu coração. No entanto, o olhar dela estava tão gélido que ele não conseguia perceber nenhum sinal de seus sentimentos.Emanuel virou o conteúdo do copo de uma vez e serviu mais um pouco. Inês percebeu que ele estava deliberadamente ganhando tempo e ficou um pouco impaciente. - Quando você vai me dar o que eu quero?Emanuel olhou para ela, com um sorriso amb
Inês riu com desdém, inclinou a cabeça para trás e questionou ele: - Você me ama, mas preferiria trocar a minha vida por informações sobre a Dora! Você me ama, mas mesmo sabendo que eu não estava bem, me obrigou a doar sangue para a Dora. Você me ama, então usou meu parente mais querido para me ameaçar e, no final, o matou! Emanuel, é assim que você demonstra amor? Esse tipo de amor, comparado ao seu amor por Dora, significa alguma coisa?Incluindo o bebê que ele estava tão preocupado agora, que, na verdade, era uma estratégia para usar o sangue do cordão umbilical, com o propósito de salvar a Dora. Como ela disse, por Dora, Emanuel era capaz de fazer qualquer coisa!Emanuel olhou furiosamente para Inês, as veias saltavam em sua testa. - O que você está dizendo?Quando foi que ele trocou a vida dela por informações sobre a Dora? A questão da doação de sangue, naquele momento ele não sabia que ela estava grávida, senão, de jeito nenhum ele permitiria que ela doasse sangue, nem mesmo u