No momento em que Noemia e Emanuel estavam ao telefone, ela ouviu ele chamar por Inês e suspeitou que estivessem juntos. Decidiu imediatamente sair do hospital e levar Rosana para buscar ele no aeroporto. Quando viu Inês, Noemia soube que suas suspeitas estavam certas.Emanuel, ao ver Noemia e Rosana se aproximando, franziu a testa. - Dora, como vocês vieram? - Ele perguntou. Rosana segurou a barra da camisa do pai e, com a voz docinha, disse:- Rosana estava com saudades do papai.Emanuel afagou a cabeça de Rosana, um sorriso leve aparecendo em seu rosto. Noemia, de relance para Inês não muito longe, riu friamente e, em seguida, com uma expressão preocupada, perguntou a Emanuel: - E aí, como está sua recuperação, Sr. Emanuel? Está melhorando?- Está tudo bem. - Ele respondeu....Inês olhava para Emanuel, vendo eles como uma família feliz de três pessoas, mas sentindo isso como um incômodo.- Quando é que o Emanuel teve uma filha? - Perguntou João franzindo o cenho.Inês, incomoda
Inês levantou as sobrancelhas e perguntou:- O que aconteceu?- Recentemente me deparei com um paciente complicado, a condição dele é um pouco difícil, eu estava meio perdido, então pensei em pedir sua ajuda.- Mande o caso para mim, vou dar uma olhada.- Está bem, obrigado pela ajuda.- Não precisa agradecer.Inês desligou o telefone e, em pouco tempo, recebeu o caso enviado por Túlio.Como ela não tinha nada para fazer naquele momento, decidiu abrir e dar uma olhada.O paciente era um homem de cinquenta anos, estrangeiro, que passou por um transplante de fígado e rim há cinco anos. A cirurgia foi inicialmente bem-sucedida, mas surgiram alguns problemas na recuperação, resultando em falência renal no rim transplantado, exigindo agora uma segunda cirurgia.Depois de ler o caso, Inês enviou uma mensagem de voz para Túlio."Se for realizar uma segunda cirurgia, além de considerar se é possível encontrar um doador de rim adequado, você também precisa levar em conta as complicações de falê
Emanuel segurou Inês e os dois caíram juntos no sofá.- Inês, está tudo bem? - Emanuel envolveu cuidadosamente a cintura dela com as mãos, com medo de causar qualquer dano ao bebê que ela carregava.Depois de se acomodar, a primeira coisa que Inês fez foi se libertar das mãos de Emanuel.No entanto, ele não soltou.- Inês, não se mexa, cuide do bebê.Emanuel acariciou suavemente a barriga dela, com a voz suave.- Emanuel, escute bem, esse é meu filho, não tem nada a ver com você!Ele ergueu as sobrancelhas, olhando para ela com um sorriso zombeteiro. - Sem mim, você conseguiria engravidar?- Você! - Inês ficou sem palavras, ficando ainda mais fria. - Emanuel, me solte!Emanuel olhou fixamente para a barriga de Inês. - Se eu não soltar, você vai me morder de novo ou talvez enfie outra faca no meu peito?Dizendo isso, Emanuel segurou a mão de Inês e a dirigiu para a ferida que ainda não tinha cicatrizado.Inês abruptamente afastou a mão dele. - Você quer morrer, não é?Ela sabia o quã
Inês, com determinação, afastou a mão de Emanuel que estava em sua cintura e se levantou, dizendo: - Se não quiser me dar, tudo bem!Depois disso, Inês pegou sua bolsa e estava prestes a sair.- Espere! - Emanuel apertou os punhos e, de repente, falou quando Inês estava chegando à porta. - Estou com fome, coma comigo e eu te dou o que você quer.Inês se virou para olhar ele com indiferença. - Negócio fechado.Apenas uma refeição, estava perfeito, ela também estava com fome.Dez minutos depois, Emanuel levou Inês para baixo e os dois entraram no mesmo carro. Fabiano estava dirigindo, olhando silenciosamente para os dois no espelho retrovisor, sentindo a atmosfera tensa e opressiva.- O que você quer comer? - Emanuel perguntou a Inês.- Qualquer coisa. - Ela respondeu.Emanuel a encarou, ficou em silêncio por um momento e depois deu um endereço a Fabiano.Logo após o carro começar a se mover, o celular de Inês tocou. Era João ligando, perguntando quando ela voltaria.- Não precisa me e
Emanuel pediu mais alguns pratos, dizendo que não estava satisfeito, mas na verdade mal tocou na comida, estava apenas bebendo. Ele ainda tinha ferimentos, não deveria estar bebendo.- Beba menos! - Inês lembrou, seguindo seu dever como médica.Emanuel segurou o copo de vinho por um momento, então o colocou de volta na mesa. - Inês, você está se preocupando comigo.O rosto de Inês não mostrou calor algum. - Preocupada com você? Você merece isso? Eu só estou preocupada que você beba demais e fique fora de controle, não estou me importando com você!Emanuel fixou os olhos nos de Inês, tentando encontrar evidências do conflito em seu coração. No entanto, o olhar dela estava tão gélido que ele não conseguia perceber nenhum sinal de seus sentimentos.Emanuel virou o conteúdo do copo de uma vez e serviu mais um pouco. Inês percebeu que ele estava deliberadamente ganhando tempo e ficou um pouco impaciente. - Quando você vai me dar o que eu quero?Emanuel olhou para ela, com um sorriso amb
Inês riu com desdém, inclinou a cabeça para trás e questionou ele: - Você me ama, mas preferiria trocar a minha vida por informações sobre a Dora! Você me ama, mas mesmo sabendo que eu não estava bem, me obrigou a doar sangue para a Dora. Você me ama, então usou meu parente mais querido para me ameaçar e, no final, o matou! Emanuel, é assim que você demonstra amor? Esse tipo de amor, comparado ao seu amor por Dora, significa alguma coisa?Incluindo o bebê que ele estava tão preocupado agora, que, na verdade, era uma estratégia para usar o sangue do cordão umbilical, com o propósito de salvar a Dora. Como ela disse, por Dora, Emanuel era capaz de fazer qualquer coisa!Emanuel olhou furiosamente para Inês, as veias saltavam em sua testa. - O que você está dizendo?Quando foi que ele trocou a vida dela por informações sobre a Dora? A questão da doação de sangue, naquele momento ele não sabia que ela estava grávida, senão, de jeito nenhum ele permitiria que ela doasse sangue, nem mesmo u
Emanuel levantou a mão e tocou discretamente o punho da manga, desprendendo suavemente a mão de Dora. Ele virou a cabeça para Nina e instruiu: - Então, continue a organizar a equipe médica anterior para ficar na mansão.Dora não queria ficar no hospital, então essa era a única opção.Ele devia a ela e faria o possível para compensar ela.- Obrigada, Sr. Emanuel. - Sorriu Noemia.- Descanse cedo. - Acrescentou Emanuel antes de se afastar.Noemia pensou que Emanuel ficaria na mansão naquela noite, mas logo ouviu o som do motor de um carro do lado de fora. Perguntou à empregada e descobriu que Emanuel tinha ido embora.Desde que ela saiu do hospital para morar na Mansão em Monte Vista, Emanuel não passou uma noite lá.Ela fingiu estar doente para atrair ele de volta, pensando que teria a chance de se aproximar dele. No entanto, ele apenas voltou para dar uma olhada e partiu novamente.Será que ele foi procurar Inês?Essa mulher persistente não ia embora!Noemia estava sozinha em seu quar
João, ao ouvir isso, ficou furioso.- Só por causa disso? Você foi procurar ele e nem me disse nada. Eu poderia ter levado meus caras para resolver isso de uma vez.Inês suspirou, sabia que João reagiria assim, por isso não contou a ele.- Se você fosse lá com seus caras, a situação ficaria fora de controle. Todo mundo saberia que o acidente de carro não foi acidental. Isso faria com que as pessoas por trás desse acidente ficassem alertas e nossa investigação ficaria ainda mais difícil.Era uma situação que precisava ser investigada discretamente. João entendia, mas ainda estava irritado por Inês ter procurado Emanuel.- Se eu souber que você encontrou ele de novo, não vou estar tão compreensivo como hoje!Inês se encostou no sofá, balançando a cabeça.Ela achava que não iria acontecer de encontrar ele de novo. Não havia mais nada a fazer. Acreditava que ela não iria mais procurar Emanuel.João apontou para a cozinha.- Vai lá e toma o remédio.Inês levantou e foi para a cozinha. Em po