- Inês, eu só soube agora que você está grávida, vou ser tia! - Valentina olhou para a barriga de Inês, que estava usando um suéter largo, tornando difícil perceber as mudanças. - Posso tocar nela? Você se importa? - Valentina perguntou cuidadosamente.Inês assentiu, segurando a mão dela e colocando em sua barriga.- Está com quase três meses. - Inês disse em voz baixa.- Quando você começa a sentir os movimentos do bebê? - Valentina curiosa perguntou.- Geralmente, após os quatro meses, vou começar a sentir os movimentos gradualmente. - Inês respondeu.Faltando pouco mais de um mês, foi possível sentir o bebê se movendo dentro da barriga. Valentina olhou para cima, vendo nos olhos de Inês a ternura de em breve se tornar mãe.Ela segurou a mão de Inês e perguntou:- Inês, você vai ficar com esse bebê, certo?Na noite passada, seu irmão disse a ela que Inês não queria manter o bebê, mas ela sentia que Inês realmente se importava com ele.Inês olhou nos olhos de Valentina, com uma nota d
Emanuel olhou para Valentina e disse:- O bebê na barriga dela...Valentina apressadamente interrompeu:- Mano, fica tranquilo. Eu perguntei para a Inês, e ela disse que vai manter o bebê na barriga.Ao ouvir isso, o semblante de Emanuel finalmente suavizou um pouco. Ele sabia que Inês não seria tão cruel. Contanto que ela estivesse disposta a ter o bebê, ele estava disposto a pagar qualquer preço.De volta ao hotel, Emanuel começou a receber soro novamente. Ainda se recuperava dos ferimentos, precisando de soro todos os dias. Aproveitando o tempo do tratamento, Emanuel estava descansando um pouco.Fabiano veio procurar ele para relatar algo, mas Valentina o bloqueou do lado de fora da porta. - Meu irmão está descansando, qualquer coisa espera ele acordar. - Disse ela.Nada era mais importante do que a saúde dele.- Senhorita, por favor, chame o Sr. Emanuel. Tenho algo muito importante para falar com ele, realmente muito urgente. - Fabiano parecia tenso e sério, como se fosse algo ext
Rahman e Sr. Gustavo estavam no mesmo carro quando o acidente aconteceu. Rahman ficou gravemente ferido e ficou em coma. Mais tarde, Emanuel informou à família para levar ele de volta para casa.Quando Rahman acordou, soube da notícia da morte de Sr. Gustavo. Ele queria ir para Cidade P, mas estava ferido e com dificuldade para sair da cama. Além disso, sua família confiscou seu celular para garantir que ele se recuperasse sem distrações, o que o impediu de entrar em contato com Inês.Foi um desafio para Rahman fazer essa ligação. Inês ouviu as palavras de Rahman e seu rosto imediatamente assumiu uma expressão séria.- Rahman, o que você está dizendo?- Inês, o acidente não foi de forma alguma um acaso. - Disse Rahman, pausando antes de continuar. - Depois do acidente, me lembro de que, além do nosso carro vazando óleo, o caminhão que nos atingiu também estava vazando óleo, mas... Eu vi com meus próprios olhos o motorista do caminhão jogando um isqueiro aceso de dentro da cabine. Foi
- Que azar. - João lançou um olhar frio para Emanuel. - Inês, que tal pegar meu jato particular?O avião particular de João estava estacionado no aeroporto, mas precisava de uma nova autorização de voo, o que levaria algum tempo.Inês se acomodou no lugar com um tom indiferente, dizendo:- Não quero te incomodar, vou ficar nesse voo mesmo.Afinal, levaria apenas duas horas para chegar na Cidade J, muito rápido.- Como preferir. - João se sentou ao lado dela e pediu uma máscara para os olhos à aeromoça, entregando ela para Inês. - Durma um pouco, eu te chamo quando chegarmos.Inês pegou a máscara e a colocou, mergulhando em total escuridão.Perfeito, fora de vista, fora de preocupação.Emanuel encarou Inês, seu olhar era complicado. Ele chamou a aeromoça e apontou para Inês. - Traga uma coberta para essa senhora.João resmungou friamente e, em seguida, tirou seu casaco e o colocou sobre Inês.Sem cerimônia, ele ajeitou a cabeça de Inês para descansar em seu ombro.Emanuel ficou com uma
No momento em que Noemia e Emanuel estavam ao telefone, ela ouviu ele chamar por Inês e suspeitou que estivessem juntos. Decidiu imediatamente sair do hospital e levar Rosana para buscar ele no aeroporto. Quando viu Inês, Noemia soube que suas suspeitas estavam certas.Emanuel, ao ver Noemia e Rosana se aproximando, franziu a testa. - Dora, como vocês vieram? - Ele perguntou. Rosana segurou a barra da camisa do pai e, com a voz docinha, disse:- Rosana estava com saudades do papai.Emanuel afagou a cabeça de Rosana, um sorriso leve aparecendo em seu rosto. Noemia, de relance para Inês não muito longe, riu friamente e, em seguida, com uma expressão preocupada, perguntou a Emanuel: - E aí, como está sua recuperação, Sr. Emanuel? Está melhorando?- Está tudo bem. - Ele respondeu....Inês olhava para Emanuel, vendo eles como uma família feliz de três pessoas, mas sentindo isso como um incômodo.- Quando é que o Emanuel teve uma filha? - Perguntou João franzindo o cenho.Inês, incomoda
Inês levantou as sobrancelhas e perguntou:- O que aconteceu?- Recentemente me deparei com um paciente complicado, a condição dele é um pouco difícil, eu estava meio perdido, então pensei em pedir sua ajuda.- Mande o caso para mim, vou dar uma olhada.- Está bem, obrigado pela ajuda.- Não precisa agradecer.Inês desligou o telefone e, em pouco tempo, recebeu o caso enviado por Túlio.Como ela não tinha nada para fazer naquele momento, decidiu abrir e dar uma olhada.O paciente era um homem de cinquenta anos, estrangeiro, que passou por um transplante de fígado e rim há cinco anos. A cirurgia foi inicialmente bem-sucedida, mas surgiram alguns problemas na recuperação, resultando em falência renal no rim transplantado, exigindo agora uma segunda cirurgia.Depois de ler o caso, Inês enviou uma mensagem de voz para Túlio."Se for realizar uma segunda cirurgia, além de considerar se é possível encontrar um doador de rim adequado, você também precisa levar em conta as complicações de falê
Emanuel segurou Inês e os dois caíram juntos no sofá.- Inês, está tudo bem? - Emanuel envolveu cuidadosamente a cintura dela com as mãos, com medo de causar qualquer dano ao bebê que ela carregava.Depois de se acomodar, a primeira coisa que Inês fez foi se libertar das mãos de Emanuel.No entanto, ele não soltou.- Inês, não se mexa, cuide do bebê.Emanuel acariciou suavemente a barriga dela, com a voz suave.- Emanuel, escute bem, esse é meu filho, não tem nada a ver com você!Ele ergueu as sobrancelhas, olhando para ela com um sorriso zombeteiro. - Sem mim, você conseguiria engravidar?- Você! - Inês ficou sem palavras, ficando ainda mais fria. - Emanuel, me solte!Emanuel olhou fixamente para a barriga de Inês. - Se eu não soltar, você vai me morder de novo ou talvez enfie outra faca no meu peito?Dizendo isso, Emanuel segurou a mão de Inês e a dirigiu para a ferida que ainda não tinha cicatrizado.Inês abruptamente afastou a mão dele. - Você quer morrer, não é?Ela sabia o quã
Inês, com determinação, afastou a mão de Emanuel que estava em sua cintura e se levantou, dizendo: - Se não quiser me dar, tudo bem!Depois disso, Inês pegou sua bolsa e estava prestes a sair.- Espere! - Emanuel apertou os punhos e, de repente, falou quando Inês estava chegando à porta. - Estou com fome, coma comigo e eu te dou o que você quer.Inês se virou para olhar ele com indiferença. - Negócio fechado.Apenas uma refeição, estava perfeito, ela também estava com fome.Dez minutos depois, Emanuel levou Inês para baixo e os dois entraram no mesmo carro. Fabiano estava dirigindo, olhando silenciosamente para os dois no espelho retrovisor, sentindo a atmosfera tensa e opressiva.- O que você quer comer? - Emanuel perguntou a Inês.- Qualquer coisa. - Ela respondeu.Emanuel a encarou, ficou em silêncio por um momento e depois deu um endereço a Fabiano.Logo após o carro começar a se mover, o celular de Inês tocou. Era João ligando, perguntando quando ela voltaria.- Não precisa me e