Eles haviam acabado de sair do quarto do doente quando avistaram Noemia se aproximando deles vestindo um traje hospitalar.- Ouvi dizer que o Sr. Emanuel acordou. Posso entrar e dar uma olhada nele? - Indagou Noemia. - Srta. Noemia, o Sr. Emanuel acabou de acordar e precisa descansar. - Disse Fabiano. Valentina ergueu as sobrancelhas, avaliando a mulher à sua frente. Essa mulher...Noemia, Dora... Não parecia grande coisa, toda delicada e falsa.- Eu só vou dar uma olhada nele... - Noemia disse enquanto se preparava para abrir a porta.Valentina estendeu a perna e bloqueou a porta diretamente. - O médico disse que meu irmão precisa descansar, ninguém pode incomodar ele. - Afirmou Valentina. - Srta. Valentina, eu prometo que não vou atrapalhar o descanso do Sr. Emanuel, só quero dar uma olhada nele, está bem? - Noemia encarava Valentina, suplicando.- Não, de jeito nenhum! - Valentina respondeu com uma expressão séria.Noemia ficou com uma expressão de desamparo.- Srta. Noemia, é
- Eu não vi ele, então não tenho muita certeza sobre a gravidade de seus ferimentos. No entanto, perguntei à enfermeira, e ele realmente se machucou bastante. Por pouco não conseguiu superar. Ficou na UTI por dois dias e só acordou esta manhã... - Noemia terminou e perguntou. - Senhor, alguma instrução?- Então ele provavelmente terá que ficar no hospital por um tempo. - O homem do outro lado da linha disse, após um momento em silêncio. - Com uma lesão tão grave, com certeza. - Respondeu Noemia.- Então, encontre uma oportunidade e saia do hospital. - O homem orientou. Noemia não entendeu. Se ela continuasse no hospital, teria mais chances de se aproximar de Emanuel. Se saísse, as oportunidades seriam ainda menores.Antes que ela pudesse perguntar, ouviu o homem do outro lado dizer: - Depois de sair, arranje uma maneira de fazer com que Emanuel concorde com você morando na Mansão em Monte Vista. Em seguida, encontre uma oportunidade para ir ao escritório dele e me ajudar a encontrar
O homem que acabara de sair do cemitério avistou quatro pessoas, três homens e uma mulher, vestindo roupas pretas indo em direção a uma das salas de despedidas. O homem à frente usava óculos escuros e parecia bastante pálido.No cemitério, havia apenas um funeral, todos que estavam ali pareciam terem ido somente para prestar homenagens ao Sr. Gustavo.Ao sair do cemitério, assim que o homem entrou no carro, o celular começou a tocar.- Alô. - Ele atendeu o celular.- Como está? - Do outro lado da linha, era a voz de uma mulher.- Princesa, a família Ribeiro agora só tem ela. - O homem suspirou internamente.O outro lado da linha ficou em silêncio.- Princesa, você... - Antes que o homem pudesse continuar, este foi interrompido. - Se eu soubesse que da última vez que nos encontramos seria a última, eu deveria ter sido mais amável com ele. - A voz feminina disse. - Princesa, meus pêsames. - O homem misterioso tentou consolá-la. - Como ela está? - Antes que o homem pudesse responder, a
Emanuel estava sentado à sua mesa, olhando sem expressão para o vídeo onde Bryan e Matheus falavam. Não franziu a testa nem por um momento. - São pessoas da Seita Invisível? - Ele falou somente quando terminaram.- Além deles, quem mais poderia ser? - Matheus estava tão irritado que queria xingar.Desde que documentos confidenciais da empresa vazaram, eles estavam em uma posição defensiva. Agora parecia que era hora de agir.- Matheus e eu discutimos, estamos indo de volta à sede. Você também deve voltar para a Cidade J o mais rápido possível. Não podemos ficar sem ninguém aqui...Emanuel interrompeu as palavras de Bryan, falando calmamente: - Por enquanto, não vou voltar para a Cidade J. Vocês também não precisam voltar para a sede, eu vou cuidar disso.- Emanuel, o que você quer dizer? Não me diga que a Seita Invisível nos pressionou até agora e você não planeja contra-atacar? - Bryan ficou surpreso por um momento e perguntou friamente. Emanuel deu um toque no cigarro entre os ded
- Mano, está na hora de tomar seus remédios, e ainda não terminamos a medicação de hoje, temos mais alguns comprimidos pela frente. - Dizendo isso, ela se aproximou de Emanuel.Emanuel assentiu, seguindo Valentina de volta para o quarto, onde o médico já o aguardava. Ele se deitou na cama e logo o médico começou a administrar o soro.Após todos os exames, médico e enfermeira saíram, deixando apenas Emanuel e Valentina no quarto. - Mano, descansa bem. Estou aqui cuidando de você. Depois de soro terminar, volto para o meu quarto. - Valentina se sentou na beira da cama.Emanuel observou o saco de soro pendurado acima de sua cabeça, ficando em silêncio por um momento antes de falar: - Valentina, amanhã me ajuda com uma coisa.- O que é? Diz. - Valentina imediatamente se endireitou. - Ir até a família Ribeiro, por mim, verificar como está a Inês......Após o enterro do Sr. Gustavo, Inês voltou para casa e se trancou em seu quarto, em um estado muito abalado. Felizmente, João e Thiago es
- Inês, eu só soube agora que você está grávida, vou ser tia! - Valentina olhou para a barriga de Inês, que estava usando um suéter largo, tornando difícil perceber as mudanças. - Posso tocar nela? Você se importa? - Valentina perguntou cuidadosamente.Inês assentiu, segurando a mão dela e colocando em sua barriga.- Está com quase três meses. - Inês disse em voz baixa.- Quando você começa a sentir os movimentos do bebê? - Valentina curiosa perguntou.- Geralmente, após os quatro meses, vou começar a sentir os movimentos gradualmente. - Inês respondeu.Faltando pouco mais de um mês, foi possível sentir o bebê se movendo dentro da barriga. Valentina olhou para cima, vendo nos olhos de Inês a ternura de em breve se tornar mãe.Ela segurou a mão de Inês e perguntou:- Inês, você vai ficar com esse bebê, certo?Na noite passada, seu irmão disse a ela que Inês não queria manter o bebê, mas ela sentia que Inês realmente se importava com ele.Inês olhou nos olhos de Valentina, com uma nota d
Emanuel olhou para Valentina e disse:- O bebê na barriga dela...Valentina apressadamente interrompeu:- Mano, fica tranquilo. Eu perguntei para a Inês, e ela disse que vai manter o bebê na barriga.Ao ouvir isso, o semblante de Emanuel finalmente suavizou um pouco. Ele sabia que Inês não seria tão cruel. Contanto que ela estivesse disposta a ter o bebê, ele estava disposto a pagar qualquer preço.De volta ao hotel, Emanuel começou a receber soro novamente. Ainda se recuperava dos ferimentos, precisando de soro todos os dias. Aproveitando o tempo do tratamento, Emanuel estava descansando um pouco.Fabiano veio procurar ele para relatar algo, mas Valentina o bloqueou do lado de fora da porta. - Meu irmão está descansando, qualquer coisa espera ele acordar. - Disse ela.Nada era mais importante do que a saúde dele.- Senhorita, por favor, chame o Sr. Emanuel. Tenho algo muito importante para falar com ele, realmente muito urgente. - Fabiano parecia tenso e sério, como se fosse algo ext
Rahman e Sr. Gustavo estavam no mesmo carro quando o acidente aconteceu. Rahman ficou gravemente ferido e ficou em coma. Mais tarde, Emanuel informou à família para levar ele de volta para casa.Quando Rahman acordou, soube da notícia da morte de Sr. Gustavo. Ele queria ir para Cidade P, mas estava ferido e com dificuldade para sair da cama. Além disso, sua família confiscou seu celular para garantir que ele se recuperasse sem distrações, o que o impediu de entrar em contato com Inês.Foi um desafio para Rahman fazer essa ligação. Inês ouviu as palavras de Rahman e seu rosto imediatamente assumiu uma expressão séria.- Rahman, o que você está dizendo?- Inês, o acidente não foi de forma alguma um acaso. - Disse Rahman, pausando antes de continuar. - Depois do acidente, me lembro de que, além do nosso carro vazando óleo, o caminhão que nos atingiu também estava vazando óleo, mas... Eu vi com meus próprios olhos o motorista do caminhão jogando um isqueiro aceso de dentro da cabine. Foi