Valentina e Matheus seguiram o carro de Emanuel. Os três voltaram para a casa juntos, um na cola do outro.Depois de estacionar, Inês tentou acordar Emanuel, mas, para sua surpresa, ele não reagiu. Valentina correu até lá e viu Emanuel dormindo apoiado no ombro dela. Suspirando, ela comentou: - Deve ser o efeito do tranquilizante.- Tranquilizante? - Inês olhou perplexa para Valentina. Eles tinham injetado tranquilizante em Emanuel? Por quê?Valentina coçou a cabeça, sem saber como explicar o estado dele na noite anterior.Ao meio-dia, quando souberam que Inês havia sido feita de refém por assaltantes, Emanuel ficou tenso e quis ir imediatamente ao banco. Preocupados com suas emoções instáveis, deram uma injeção de tranquilizante a ele para que descansasse um pouco. No entanto, surpreendentemente, a força de vontade dele resistiu ao efeito da droga. No final, ele ainda foi para o banco.- Bem, eu vou explicar melhor depois. - Valentina chamou Matheus e Bryan para ajudarem a levar Ema
- O que houve? Está machucada? - João franziu a testa.- Não, os assaltantes pegaram vários reféns. Eu não podia fazer nada, pretendia lidar com eles na hora da fuga, mas os caras tinham bombas, e adivinha? Eles amarraram em mim. - Contou Inês.Um brilho de raiva passou pelos olhos de João. Ele sabia, Inês sabia fazer de tudo, exceto desarmar bombas. Luís, sentado ali, ouvindo a mãe falar sobre assaltantes colocando bombas nela, e apertou os punhos com raiva.Malditos assaltantes! Ele não podia deixar que eles saíssem impunes!- E depois? - Perguntou João.- Depois, Emanuel apareceu. Ele desarmou a bomba e me salvou.João ficou em silêncio por alguns segundos, e depois riu friamente. - Você está devendo a sua vida a ele de novo! - Disse ele.Inês não disse nada.João olhou para a noite pela janela, e de repente teve uma ideia. Ele queria ir para o País A. Assim, se algo assim acontecesse novamente, ele estaria lá para salvar Inês primeiro, não aquele idiota do Emanuel.João ficou em
Na Cidade J.Quando Emanuel acordou, já era noite.Um abajur iluminava o quarto, espalhando uma luz suave.Emanuel sentia sua cabeça confusa. Ele instintivamente tentou levantar a mão para massagear as têmporas, mas percebeu que seu braço estava sendo abraçado por alguém.Ele ficou surpreso ao baixar o olhar e ver a pequena mulher adormecida em seu braço.Era a Inês.Emanuel se lembrou do que havia acontecido, e apertou o braço com um arrepio na espinha.Felizmente, ela não havia se machucado.Seu movimento despertou a mulher adormecida em seus braços. Inês murmurou, abrindo os olhos.- Acordou. - Você acordou.Ambos falaram ao mesmo tempo.- Eu estava um pouco cansada, então resolvi dormir ao seu lado. Como você está? - Inês fitou o rosto bonito de Emanuel e se aconchegou mais em seu abraço.- Inês. - Emanuel acariciou a bochecha dela. - Eu estou sonhando?- Você sonha comigo com frequência? - Inês riu suavemente e beijou seus lábios.Emanuel assentiu. Inês ficou interessada e, com
Casamento não era algo trivial. Inês, embora quisesse muito se casar com Emanuel, temia desagradar seu avô se agisse sem consultar ele primeiro.Ao ouvir as preocupações de Inês, Emanuel percebeu que talvez não tivesse pensado bem nisso. O Sr. Gustavo já não gostava muito dele, e se ele não pedisse permissão para o casamento, ele com certeza detestaria ele ainda mais.Emanuel, depois de ponderar bastante, concordou com um aceno de cabeça. Ele disse:- Beleza, vou me arrumar rapidinho e logo estarei indo à sua casa oficializar o pedido de casamento.Da última vez, eles só haviam feito a certidão, não fizeram festa de casamento, sem convidados, nem dote, nem mesmo um jantar simples em casa. Desta vez, ele daria a festa que ela merecia.- Querido, você tem que estar preparado. Mesmo que o avô tenha concordado com o nosso namoro, não significa que ele vai concordar com o casamento. - Disse ela calmamente. - Mas eu vou te ajudar. Se não der certo, podemos fugir juntos.- Não se preocupe, e
Inês foi à delegacia para prestar depoimento sobre o incidente do dia anterior e recuperou seu celular. Segundo informações da polícia, o grupo de assaltantes não era novato nesse tipo de crime. O modus operandi deles se assemelhava muito ao caso de assalto a carros-fortes ocorrido há mais de uma década. Tudo indicava que se tratava da mesma quadrilha.Enquanto a polícia estava empenhada na busca intensiva por eles, também lançou uma recompensa pela cabeça deles. Qualquer um que fornecesse pistas valiosas seria recompensada generosamente.Após sair da delegacia, Inês ligou para Rahman. No dia anterior, ela conseguiu encontrar o contato da pessoa que havia vendido a substância alucinógena para Pedro, mas antes que ela pudesse contatar Rahman, ocorreu um imprevisto.Após atender a ligação, Inês disse a Rahman:- Aquele número de telefone eu mandei para você, analise ele o mais rápido possível.- Você é bem rápida. Tudo bem, vou começar a verificar agora. - Respondeu Rahman.- Se não pud
- Um amigo. - Respondeu Emanuel.Inês levantou a sobrancelha. Como é que esse aquele cara era amigo do Emanuel? Como é que se conheceram?- Então ele veio te procurar para quê? - Perguntou Inês perguntou casualmente.- Para discutir negócios. - Emanuel hesitou por um momento antes de respondere respondeu.Inês franziu a testa. Esse Aquele cara geralmente gostava de ficar no laboratório ou pesquisava pesquisar umas doenças mentais estranhas. Desde quando ele sabia fazerlidava com negócios?Parece que ela tive queia que ela teria que arranjar uma oportunidade para conversar com ele.- Inês, parece que alguma coisa está queimando na cozinha. - Emanuel olhou para a cozinha e alertou.Alertou Emanuel, olhando para a cozinha.- Oh, mMeu peixe! - Inês voltou rapidamente à realidade e correu para a cozinha....Paulo ainda precisava ficar alguns dias na Cidade J. À noite, Bryan o convidou para jantar, e ele casualmente perguntou por que Inês estava na casa de Emanuel.Ao descobrir que Inês e Em
Depois de ler as notícias, Inês imediatamente perguntou a João:- Esse tal “Herói Ouriço”, não será alguém seu, né?Ela conhecia bem João. Ele não ligaria tão cedo apenas para contar que os assaltantes haviam sido capturados. Ele certamente estava planejando algo.- Muito esperta! - Riu João.Inês arqueou uma sobrancelha, ela já sabia.- Quem é esse Herói Ouriço? Eu conheço ele? - Perguntou ela.Como ela conhecia praticamente todas as pessoas sob o comando do João, ela com certeza saberia quem era o herói misterioso.- É um novato, você não conhece. - Respondeu João, um tanto hesitante.- Aqui diz que os assaltantes estavam todos feridos quando a polícia chegou. Isso foi obra sua, né? - Assumiu Inês.- Eles mexeram com a minha gente, eu tinha que dar umas lições neles. - João resmungou com um tom sombrio.- Obrigada. Mas eu não sou sua gente! - Lembrou ela, com um sorriso irônico.Aquele cara era possessivo demais, não era coisa boa.João não disse mais nada. Do outro lado da linha, In
Enquanto lavava o rosto, Inês ouviu um barulho e olhou para cima.- Acordada. - Emanuel se aproximou, pegou uma toalha seca ao lado e entregou a ela.Inês assentiu, e percebeu o olhar sugestivo dele. Então, ela explicou: - Meu pijama estava sujo, então peguei sua roupa emprestada.Emanuel abraçou a cintura dela, deu um leve beijo em seus lábios e disse: - Você ficou bem assim. No futuro, você pode usar minhas roupas com mais frequência.- Você está sonhando alto demais! - Inês o empurrou de leve, fazendo beicinho.- Eu fiz uma lista. Dê uma olhada depois. Se estiver tudo bem, depois do almoço podemos ir juntos ao shopping. - Disse ele.- O que é isso? - Inês olhou curiosa para ele.- A próxima quarta-feira é um bom dia. Estou planejando pedir sua mão em casamento e obter o consentimento do seu avô na Cidade P. Antes disso, é claro, precisamos ter tudo preparado. - Explicou Emanuel.- Então, todos os itens da sua lista são presentes de noivado? - Inês de repente entendeu.- Na lista e