- Um amigo. - Respondeu Emanuel.Inês levantou a sobrancelha. Como é que esse aquele cara era amigo do Emanuel? Como é que se conheceram?- Então ele veio te procurar para quê? - Perguntou Inês perguntou casualmente.- Para discutir negócios. - Emanuel hesitou por um momento antes de respondere respondeu.Inês franziu a testa. Esse Aquele cara geralmente gostava de ficar no laboratório ou pesquisava pesquisar umas doenças mentais estranhas. Desde quando ele sabia fazerlidava com negócios?Parece que ela tive queia que ela teria que arranjar uma oportunidade para conversar com ele.- Inês, parece que alguma coisa está queimando na cozinha. - Emanuel olhou para a cozinha e alertou.Alertou Emanuel, olhando para a cozinha.- Oh, mMeu peixe! - Inês voltou rapidamente à realidade e correu para a cozinha....Paulo ainda precisava ficar alguns dias na Cidade J. À noite, Bryan o convidou para jantar, e ele casualmente perguntou por que Inês estava na casa de Emanuel.Ao descobrir que Inês e Em
Depois de ler as notícias, Inês imediatamente perguntou a João:- Esse tal “Herói Ouriço”, não será alguém seu, né?Ela conhecia bem João. Ele não ligaria tão cedo apenas para contar que os assaltantes haviam sido capturados. Ele certamente estava planejando algo.- Muito esperta! - Riu João.Inês arqueou uma sobrancelha, ela já sabia.- Quem é esse Herói Ouriço? Eu conheço ele? - Perguntou ela.Como ela conhecia praticamente todas as pessoas sob o comando do João, ela com certeza saberia quem era o herói misterioso.- É um novato, você não conhece. - Respondeu João, um tanto hesitante.- Aqui diz que os assaltantes estavam todos feridos quando a polícia chegou. Isso foi obra sua, né? - Assumiu Inês.- Eles mexeram com a minha gente, eu tinha que dar umas lições neles. - João resmungou com um tom sombrio.- Obrigada. Mas eu não sou sua gente! - Lembrou ela, com um sorriso irônico.Aquele cara era possessivo demais, não era coisa boa.João não disse mais nada. Do outro lado da linha, In
Enquanto lavava o rosto, Inês ouviu um barulho e olhou para cima.- Acordada. - Emanuel se aproximou, pegou uma toalha seca ao lado e entregou a ela.Inês assentiu, e percebeu o olhar sugestivo dele. Então, ela explicou: - Meu pijama estava sujo, então peguei sua roupa emprestada.Emanuel abraçou a cintura dela, deu um leve beijo em seus lábios e disse: - Você ficou bem assim. No futuro, você pode usar minhas roupas com mais frequência.- Você está sonhando alto demais! - Inês o empurrou de leve, fazendo beicinho.- Eu fiz uma lista. Dê uma olhada depois. Se estiver tudo bem, depois do almoço podemos ir juntos ao shopping. - Disse ele.- O que é isso? - Inês olhou curiosa para ele.- A próxima quarta-feira é um bom dia. Estou planejando pedir sua mão em casamento e obter o consentimento do seu avô na Cidade P. Antes disso, é claro, precisamos ter tudo preparado. - Explicou Emanuel.- Então, todos os itens da sua lista são presentes de noivado? - Inês de repente entendeu.- Na lista e
Passei Eles passaram a tarde toda percorrendo as lojas, mas Emanuel só comprou metade das coisas da lista.À noite, ao chegar em casa, Inês estava exausta e se jogou na cama. - Querido, que tal deixarmos de comprar o restante? O que compramos hoje já é mais do que suficiente. - Disse ela.Ele tinha preparado coisas demais. O que eles já haviam comprado não caberiam nem na sala da família Ribeiro.Se levarmos para a casa da família Ribeiro, nem a sala será grande o suficiente. Emanuel olhou para a lista no celular e franziu a testa: - Será que é o bastante? Eu sinto que o que está na lista não é suficiente.Inês se sentou e olhou para ele, rindo: - Querido, você está muito nervoso, não está?- Realmente estou muito nervoso! - Confessou Emanuel, segurando a mão de Inês com um suspiro.Apesar de ter encontrado o Sr. Gustavo algumas vezes, Emanuel ainda não conseguia entender o que se passava na mente daquele homemesse ancião. Inês abraçou a cintura de Emanuel, com o rosto encostado no
Inês sorriu de maneira educada, mas com um toque de constrangimento. Quando Pedro disse que ia perseguir ela, ele estava falando sério? - Eu não recebo flores de ninguém além do Emanuel. - Recusou ela.- Isso é realmente uma pena. - Pedro olhou para o buquê em suas mãos, com uma expressão de pesar. - Aquelas palavras que você disse no jardim do hotel naquele dia, eram todas falsas? - Perguntou Pedro.- Eu sabia que ele estava atrás de mim, eu queria que ele ouvisse. - Disse Inês.Pedro ficou atordoado por um momento, ele achou que ele havia arquitetado a briga dos dois, mas ela havia feito aquilo de propósito. Ela que havia arquitetado toda a situação.- Afinal, o que o Emanuel tem que te faz gostar tanto dele? - Perguntou Pedro. Ele não entendia por que Inês gostava tanto de Emanuel.Inês não queria perder tempo com ele, não iria ficar lá respondendo a perguntas sem sentido.- Você não disse que ia me contar quem era o vendedor do alucinógeno? - Ela foi direto ao ponto.Aquela era a
Pedro tomou um gole de chá e disse com calma:- Inês, chamei você aqui hoje porque quero te contar que na família Antunes há uma doença mental hereditária. Essa condição só passa para os homens, e geralmente, apenas o primeiro filho nascido do sexo masculino herda.As pupilas de Inês se contraíram. Uma doença mental hereditária que passava apenas para o primeiro filho nascido.Isso significava que o Emanuel...- Meu pai, meu avô, todos foram os primogênitos da família, e herdaram essa doneça. Emanuel, como o primogênito da família Antunes, não é exceção. - Pedro continuou.A respiração de Inês deu uma pausa. Ela lembrou de uma vez quando Emanuel teve uma mudança repentina de humor, e isso acabou desencadeando o incidente com o veneno de Rei das Serpentes nela.Recentemente, quando ela havia terminado o relacionamento, Valentina disse que ela o havia estimulado, resultando em um descontrole emocional que exigiu uma injeção de tranquilizante para o calmar.Naquela época, Inês ficou intr
- Ah, você subestima demais meus sentimentos pelo Emanuel. Inês soltou uma risadinha irônica.- Inês, Emanuel é só um maluco. Em que ele é melhor do que eu? Você vai... - Pedro encarou Inês com uma expressão sombria.- Cala a boca! - Interrompeu Inês. Furiosa, ela jogou o chá que estava à sua frente no rosto dele. Ela agarrou a gola da camisa de Pedro com brutalidade. - Pedro, se eu te ouvir dizer de novo que o Emanuel é um maluco, eu vou te deixar louco e aleijado!Pedro encarou os olhos ferozes de Inês, claramente sentindo a aura assassina que emanava dela.- Não acredita? Então experimenta! - Inês falou pausadamente, emitindo um aviso ameaçador.- Entendi, eu entendi. - Pedro assentiu lentamente.Inês o soltou e virou as costas para sair.- Inês. - Pedro a deteve, seus olhos castanhos revelando sentimentos complexos. - Se você e Emanuel são tão apaixonados, então desejo que tenham uma vida longa juntos!Inês riu friamente, e sem olhar para trás, deixou a sala.A porta se abriu e se
Assim que Inês saiu do clube ela recebeu uma ligação de Rahman.- Inês, encontramos o comprador da receita 73! - Disse Rahmanele.FinalmenteDepois de tanto tempo, ele havia encontrado. encontraram.- E a receita? - Inês perguntou apressadamente.- Conseguimos recuperar a receita, mas não pegamos o comprador. Ele nos escapou de nós. Além disso... - Rahman hesitou um pouco. - Apesar de termos encontrado o original da receita,a receita original, suspeito que a outra pessoa já a tenha copiado.A receita 73 não era simples, e continha mais de um tipo de prescrição. Era tão grossa quanto um livro, com detalhes de mais de uma dezena de combinações de remédios. O LSD, um alucinógeno, era apenas uma delas.Desde o início, Inês suspeitava que a receita seria copiada. O que a preocupava era a cópiao original. As dezenas de receitas deixadas por seu mestre eram meticulosamente elaboradas, e nenhuma cópia poderia ser perdida.- Por enquanto, guarde o original da receita a receita original com você.