Na Cidade J.Quando Emanuel acordou, já era noite.Um abajur iluminava o quarto, espalhando uma luz suave.Emanuel sentia sua cabeça confusa. Ele instintivamente tentou levantar a mão para massagear as têmporas, mas percebeu que seu braço estava sendo abraçado por alguém.Ele ficou surpreso ao baixar o olhar e ver a pequena mulher adormecida em seu braço.Era a Inês.Emanuel se lembrou do que havia acontecido, e apertou o braço com um arrepio na espinha.Felizmente, ela não havia se machucado.Seu movimento despertou a mulher adormecida em seus braços. Inês murmurou, abrindo os olhos.- Acordou. - Você acordou.Ambos falaram ao mesmo tempo.- Eu estava um pouco cansada, então resolvi dormir ao seu lado. Como você está? - Inês fitou o rosto bonito de Emanuel e se aconchegou mais em seu abraço.- Inês. - Emanuel acariciou a bochecha dela. - Eu estou sonhando?- Você sonha comigo com frequência? - Inês riu suavemente e beijou seus lábios.Emanuel assentiu. Inês ficou interessada e, com
Casamento não era algo trivial. Inês, embora quisesse muito se casar com Emanuel, temia desagradar seu avô se agisse sem consultar ele primeiro.Ao ouvir as preocupações de Inês, Emanuel percebeu que talvez não tivesse pensado bem nisso. O Sr. Gustavo já não gostava muito dele, e se ele não pedisse permissão para o casamento, ele com certeza detestaria ele ainda mais.Emanuel, depois de ponderar bastante, concordou com um aceno de cabeça. Ele disse:- Beleza, vou me arrumar rapidinho e logo estarei indo à sua casa oficializar o pedido de casamento.Da última vez, eles só haviam feito a certidão, não fizeram festa de casamento, sem convidados, nem dote, nem mesmo um jantar simples em casa. Desta vez, ele daria a festa que ela merecia.- Querido, você tem que estar preparado. Mesmo que o avô tenha concordado com o nosso namoro, não significa que ele vai concordar com o casamento. - Disse ela calmamente. - Mas eu vou te ajudar. Se não der certo, podemos fugir juntos.- Não se preocupe, e
Inês foi à delegacia para prestar depoimento sobre o incidente do dia anterior e recuperou seu celular. Segundo informações da polícia, o grupo de assaltantes não era novato nesse tipo de crime. O modus operandi deles se assemelhava muito ao caso de assalto a carros-fortes ocorrido há mais de uma década. Tudo indicava que se tratava da mesma quadrilha.Enquanto a polícia estava empenhada na busca intensiva por eles, também lançou uma recompensa pela cabeça deles. Qualquer um que fornecesse pistas valiosas seria recompensada generosamente.Após sair da delegacia, Inês ligou para Rahman. No dia anterior, ela conseguiu encontrar o contato da pessoa que havia vendido a substância alucinógena para Pedro, mas antes que ela pudesse contatar Rahman, ocorreu um imprevisto.Após atender a ligação, Inês disse a Rahman:- Aquele número de telefone eu mandei para você, analise ele o mais rápido possível.- Você é bem rápida. Tudo bem, vou começar a verificar agora. - Respondeu Rahman.- Se não pud
- Um amigo. - Respondeu Emanuel.Inês levantou a sobrancelha. Como é que esse aquele cara era amigo do Emanuel? Como é que se conheceram?- Então ele veio te procurar para quê? - Perguntou Inês perguntou casualmente.- Para discutir negócios. - Emanuel hesitou por um momento antes de respondere respondeu.Inês franziu a testa. Esse Aquele cara geralmente gostava de ficar no laboratório ou pesquisava pesquisar umas doenças mentais estranhas. Desde quando ele sabia fazerlidava com negócios?Parece que ela tive queia que ela teria que arranjar uma oportunidade para conversar com ele.- Inês, parece que alguma coisa está queimando na cozinha. - Emanuel olhou para a cozinha e alertou.Alertou Emanuel, olhando para a cozinha.- Oh, mMeu peixe! - Inês voltou rapidamente à realidade e correu para a cozinha....Paulo ainda precisava ficar alguns dias na Cidade J. À noite, Bryan o convidou para jantar, e ele casualmente perguntou por que Inês estava na casa de Emanuel.Ao descobrir que Inês e Em
Depois de ler as notícias, Inês imediatamente perguntou a João:- Esse tal “Herói Ouriço”, não será alguém seu, né?Ela conhecia bem João. Ele não ligaria tão cedo apenas para contar que os assaltantes haviam sido capturados. Ele certamente estava planejando algo.- Muito esperta! - Riu João.Inês arqueou uma sobrancelha, ela já sabia.- Quem é esse Herói Ouriço? Eu conheço ele? - Perguntou ela.Como ela conhecia praticamente todas as pessoas sob o comando do João, ela com certeza saberia quem era o herói misterioso.- É um novato, você não conhece. - Respondeu João, um tanto hesitante.- Aqui diz que os assaltantes estavam todos feridos quando a polícia chegou. Isso foi obra sua, né? - Assumiu Inês.- Eles mexeram com a minha gente, eu tinha que dar umas lições neles. - João resmungou com um tom sombrio.- Obrigada. Mas eu não sou sua gente! - Lembrou ela, com um sorriso irônico.Aquele cara era possessivo demais, não era coisa boa.João não disse mais nada. Do outro lado da linha, In
Enquanto lavava o rosto, Inês ouviu um barulho e olhou para cima.- Acordada. - Emanuel se aproximou, pegou uma toalha seca ao lado e entregou a ela.Inês assentiu, e percebeu o olhar sugestivo dele. Então, ela explicou: - Meu pijama estava sujo, então peguei sua roupa emprestada.Emanuel abraçou a cintura dela, deu um leve beijo em seus lábios e disse: - Você ficou bem assim. No futuro, você pode usar minhas roupas com mais frequência.- Você está sonhando alto demais! - Inês o empurrou de leve, fazendo beicinho.- Eu fiz uma lista. Dê uma olhada depois. Se estiver tudo bem, depois do almoço podemos ir juntos ao shopping. - Disse ele.- O que é isso? - Inês olhou curiosa para ele.- A próxima quarta-feira é um bom dia. Estou planejando pedir sua mão em casamento e obter o consentimento do seu avô na Cidade P. Antes disso, é claro, precisamos ter tudo preparado. - Explicou Emanuel.- Então, todos os itens da sua lista são presentes de noivado? - Inês de repente entendeu.- Na lista e
Passei Eles passaram a tarde toda percorrendo as lojas, mas Emanuel só comprou metade das coisas da lista.À noite, ao chegar em casa, Inês estava exausta e se jogou na cama. - Querido, que tal deixarmos de comprar o restante? O que compramos hoje já é mais do que suficiente. - Disse ela.Ele tinha preparado coisas demais. O que eles já haviam comprado não caberiam nem na sala da família Ribeiro.Se levarmos para a casa da família Ribeiro, nem a sala será grande o suficiente. Emanuel olhou para a lista no celular e franziu a testa: - Será que é o bastante? Eu sinto que o que está na lista não é suficiente.Inês se sentou e olhou para ele, rindo: - Querido, você está muito nervoso, não está?- Realmente estou muito nervoso! - Confessou Emanuel, segurando a mão de Inês com um suspiro.Apesar de ter encontrado o Sr. Gustavo algumas vezes, Emanuel ainda não conseguia entender o que se passava na mente daquele homemesse ancião. Inês abraçou a cintura de Emanuel, com o rosto encostado no
Inês sorriu de maneira educada, mas com um toque de constrangimento. Quando Pedro disse que ia perseguir ela, ele estava falando sério? - Eu não recebo flores de ninguém além do Emanuel. - Recusou ela.- Isso é realmente uma pena. - Pedro olhou para o buquê em suas mãos, com uma expressão de pesar. - Aquelas palavras que você disse no jardim do hotel naquele dia, eram todas falsas? - Perguntou Pedro.- Eu sabia que ele estava atrás de mim, eu queria que ele ouvisse. - Disse Inês.Pedro ficou atordoado por um momento, ele achou que ele havia arquitetado a briga dos dois, mas ela havia feito aquilo de propósito. Ela que havia arquitetado toda a situação.- Afinal, o que o Emanuel tem que te faz gostar tanto dele? - Perguntou Pedro. Ele não entendia por que Inês gostava tanto de Emanuel.Inês não queria perder tempo com ele, não iria ficar lá respondendo a perguntas sem sentido.- Você não disse que ia me contar quem era o vendedor do alucinógeno? - Ela foi direto ao ponto.Aquela era a