Capítulo 161
País A, Cidade J.

Inês passou a noite em claro, e saiu da farmácia apenas ao meio-dia do dia seguinte.

Emanuel a estava esperando desde cedo, e ao vê-la sair, apressou-se em levá-la para comer fora.

- Você não dormiu a noite toda, depois de comer, você precisa descansar.

Inês, enquanto comia, balançou a cabeça e disse:

- Não é necessário, eu só preciso de um café. Pretendo ter esse antídoto pronto até o meio dia de amanhã.

Emanuel, acariciando sua cabeça, disse:

- Não precisa ter tanta pressa.

Inês respondeu com um sorriso:

- É a primeira vez que vejo alguém envenenado tão despreocupado.

Emanuel falou:

- Não é que eu não esteja preocupado, mas eu confio em você.

Na verdade, ele tinha um desejo secreto de que ela demorasse a desenvolver o antídoto, para que pudesse ficar mais tempo ao seu lado.

Emanuel temia que, assim que seu veneno fosse curado, ela o deixasse.

Inês o encarou e assentiu:

- Emanuel, eu disse que salvaria você, e vou cumprir com minha palavra.

Após o almoço, Inês preten
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