- Senhorita, o Sr. Emanuel disse que não podemos contar a ninguém sobre o ferimento dele. - Disse Lucas, se aproximando e franzindo levemente a testa.- Inês não é uma estranha, e eu nem contei a Inês sobre o meu irmão ter se machucado. Eu apenas disse que ele estava doente. - Explicou Valentina, olhando na direção do quarto, com pesar. Em seguida, acrescentou:- Meu irmão, quando estava desacordado, chamava o nome da Inês o tempo todo. Na verdade, ele sente falta dela. Só que ele tem medo de preocupar Inês, e ele não quer que ela saiba que ele está assim por causa dela.Lucas olhou para Valentina, um tanto confuso.- Se o Sr. Emanuel e a Srta. Inês se dão tão bem, por que eles se separaram? - Perguntou Lucas.Valentina suspirou.- Inês costumava gostar do meu irmão, mas ele não gostava dela. Agora, meu irmão se apaixonou por Inês, mas parece que Inês não gosta mais dele. - Respondeu Valentina.- É mesmo? - Hesitou Lucas por um momento e acrescentou:- Se a Srta. Inês não gosta do Sr.
Valentina achava que Inês só chegaria a Cidade J por volta das onze ou doze da noite, mas, para surpresa dela, Inês apareceu logo após o jantar. O helicóptero pousou no heliporto do jardim da mansão, e Valentina correu na direção dela.- Inês, finalmente você chegou! - Exclamou Valentina.- Como está Emanuel? O médico já o viu? O que ele disse? - Perguntou Inês, enquanto caminhava para dentro da casa. Rahman seguia atrás dela, fazendo comentários sarcásticos.- Quem é Emanuel? Como é que ele fica sem médico por perto? Parece que você está exagerando. - Murmurou Rahman.Impaciente, Valentina lançou um olhar feroz para Rahman. - Inês, meu irmão está lidando com um transtorno psicológico. O médico disse que um coração quebrado e machucado precisa do remédio certo para ser curado. - Disse Valentina.Rahman revirou os olhos repetidamente, sem forças para mais sarcasmo.Agora, ele tinha certeza de que Emanuel estava definitivamente enganando Inês para que ela voltasse.- Onde ele está agor
Este beijo foi dominante e autoritário. Inês estava firmemente enlaçada nos braços de Emanuel, quase sem fôlego, com metade do corpo pressionada contra o peito dele.- Você... Já chega! - Exclamou Inês, o afastanto.Esse homem abusado, não sabia a hora de parar. Vendo que Inês estava quase sem fôlego, Emanuel a soltou relutantemente, olhando profundamente para seus lábios avermelhados com um sorriso malicioso.- Inês, foi você quem me provocou primeiro. - Disse Emanuel.- Seu sem vergonha! - Disse Inês, sorrindo.Inês se esforçou para se soltar das mãos de Emanuel, e se levantou abruptamente. O braço ferido de Emanuel foi acidentalmente tocado por Inês, causando uma intensa dor que o fez cerrar os dentes imediatamente.- O que aconteceu com você? - Perguntou Inês, preocupada.Inês já suspeitava que Emanuel estava machucado e, percebendo sua expressão franzida, imediatamente sentiu que algo estava errado.Emanuel, suportando a dor, riu. - Mais uma vez, você me afastou, isso machuca u
Inês sabia que Emanuel nunca tinha tido problemas para dormir, tampouco usado rémedios para essa finalidade. - Nos últimos dias, tenho tido dificuldades para dormir, então o médico me receitou esse remédio. - Explicou Emanuel, olhando para o frasco de remédio que Inês segurava em suas mãos.- Sim, o Sr. Emanuel, não tem dormido muito bem nos últimos dias. - Disse o médico, que tinha acabado de cuidar do ferimento de Emanuel.Inês assentiu e, depois que o médico saiu, se sentou ao lado da cama.- Estenda a mão, vou sentir seu pulso. - Disse Inês. Emanuel encarou Inês com um olhar sério, como se estivesse sorrindo.- Inês, eu gosto quando você se preocupa comigo. - Disse Emanuel.- Você poderia ser mais sério? - Respondeu Inês diretamente, segurando a mão esquerda de Emanuel. Ela não conseguiria se tranquilizar a menos que checasse pessoalmente sua pulsação.Emanuel abaixou um pouco a cabeça, olhando fixamente para os dedos de Inês em seu pulso. Se ele estava envenenado, não seria dete
Como Emanuel sabia de João? Será que João havia descoberto sobre o casamento deles e veio atrás dele?Inês ficou um pouco nervosa.Então, Emanuel segurou Inês firmemente, percebendo que ela havia ficada agitada quando ele mencionou João, notando a tensão pelo corpo dela por um momento.Parece que Rahman não mentiu para ele. O cara no coração dela era mesmo João.- Inês, João é mesmo tão bom? - Perguntou Emanuel, levantando a cabeça e a encarando, seu olhar transbordava ciúmes. - Emanuel, você... - Hesitou Inês.- Inês, que tal tentar gostar um pouco de mim? Tenho certeza de que não sou pior que o João. Podemos tentar ficar juntos por um tempo, quem sabe você descubra que ser feliz comigo é melhor. - Interrompeu Emanuel, com a voz grave. Inês olhou fixamente para Emanuel. Apesar de conhecer ele há muito tempo, essa era a primeira vez que via ele falar tão humildemente com ela. O tom dele era quase suplicante.Por um momento, os olhos de Inês ficaram um pouco secos, e ela estava quase
Inês estava confiante em suas habilidades de acupuntura, achando impossível errar os pontos. Além disso, as agulhas de prata que ela usava eram finas como fios de cabelo, normalmente não causavam sangramento.Inês pressionou a gaze sobre o pequeno furo sangrando, esperando parar o sangramento rapidamente. No entanto, após quase dez minutos, o sangue ainda escorria incessantemente. Embora o buraco da agulha fosse pequeno e o sangue que escorria não fosse muito, continuar sangrando assim por um longo período era bastante perigoso.Então, Inês pegou uma pomada hemostática da caixa de primeiros socorros e a aplicou no ferimento, finalmente conseguindo estancar o sangue.- Emanuel, como você está se sentindo? - Perguntou Inês, dando um leve tapinha na bochecha de Emanuel.Emanuel abriu os olhos, seus olhos normalmente profundos agora pareciam turvos e sem foco. - Inês, você está tentando me matar de dor? - Disse Emanuel, com dificuldade.Inês ficou preocupada.- Emanuel, onde está doendo?
Sol Poente.Ela caiu de repente na cadeira, ficando completamente paralisada.Emanuel estava envenenado pelo Sol Poente!Inês já tinha ouvido falar sobre esse veneno há muito tempo. Algumas organizações usam esse veneno para interrogar traidores ou prisioneiros.Quem era envenenado, mesmo que fosse apenas picado por uma agulha, sentia uma dor insuportável. O pior era que, uma vez que apareciam feridas no corpo, elas não paravam de sangrar e eram difíceis de cicatrizar.Pelo que ela sabia, o veneno Sol Poente foi desenvolvido há muitos anos e até agora não haviam criado um antídoto.Como Emanuel poderia ter sido envenenado por esse veneno.Inês se lembrou da noite passada, quando ele a abraçou dizendo que estava com dor, e seu coração doeu intensamente.Ele não estava fingindo, estava realmente com dor.Quando ela tocou na ferida em seu braço e fez acupuntura nele, ele estava realmente sentindo muita dor.Aquela dor não era nada menos que a do veneno do Sol Potente.E, mesmo assim, os a
Inês perguntou novamente:- Além da dor, você está sentindo mais alguma coisa?Emanuel pressionou levemente a testa e disse:- Estou tonto.Ela examinou seus olhos e o ajudou a se deitar."Agora, o mais importante é aliviar a dor dele."Inês fez um exame físico em Emanuel. O veneno do Sol Poente lhe causava uma dor constante, a menos que ele perdesse temporariamente os sentidos.Ela pegou seus instrumentos de acupuntura e, olhando para Emanuel, disse:- Emanuel, agora eu vou usar uma agulha de prata para bloquear temporariamente a sua dor. Vai doer um pouco agora, mas vai passar. Aguente firme.Emanuel olhou para Inês e falou:- Tudo bem, confio em você. Faça como achar melhor.Inês assentiu e começou o tratamento.Bloquear todos os nervos da dor em seu corpo exigiria mais de uma dezena de agulhas, e cada uma delas causava uma dor imensa.Na sétima agulha, Emanuel já estava suando de dor.Inês não surtava vê-lo sofrer, e aplicou uma agulha em seu pescoço, fazendo-o adormecer.Quando el