22. Prisioneira

Elara entrou no castelo de Valoria com o coração batendo forte, cada passo ressoando no grande salão, como se o próprio edifício estivesse ciente do confronto que estava por vir. Os guardas, surpresos com sua chegada repentina, a deixaram passar com uma mistura de respeito e curiosidade. O rei aguardava no trono, seu olhar firme e frio, penetrando sua filha enquanto ela se aproximava.

"Pai," Elara começou, a voz controlada apesar da tempestade em seu peito, "precisamos conversar."

O rei de Valoria, com seu rosto austero e suas feições endurecidas pelo tempo e pela guerra, ergueu uma sobrancelha. "Elara, pensei que estava em Eldoria, desempenhando o papel que lhe foi dado." Sua voz carregava sarcasmo.

"Eu sei o que você está fazendo," ela continuou, sem hesitar. "Os ataques, a manipulação, as mentiras… você está planejando destruir tudo, não é? Inclusive a aliança com Eldoria."

Ele riu, um som frio e sem alegria. "Destruir, filha? Estou fazendo o que é necessário para garantir o futuro
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