Bianca.Abro a porta do estúdio e começo a caminhar, Francesco e Isa estão bem atrás de mim.— Anjinha, o arquiteto já está chegando, tem certeza que não deseja nada em especial? — Isa pergunta.— Não, a única coisa que eu quero é que a sala três continue do jeito que está, o resto pode ficar por sua conta, confio no seu gosto. — Falo.A sala três é a sala onde eu sempre danço, é a sala onde meu pai me via dançando, eu não consigo imaginar ela de outra forma. Isa se ofereceu para ficar a frente da reforma, eu achei um máximo já que eu com certeza não iria fazer isso muito bem.— Ok, como quiser. — Isa fala e vai andando pelo o local.— Amor, você está pensando no assunto de dar aulas? — Francesco perguntou me abraçando por trás.— Isso iria te incomodar? Sabe, é algo que eu sempre quis, de verdade, mas também é algo que de certa forma me assustava. Mas acho que agora eu posso ao menos tentar.— Nada que te faça feliz me incomoda, Bianca. — Ele beija o meu pescoço. — O único problema é
Francesco.Entro no jatinho e vejo a Bianca sentada na poltrona, eu convenci ela a viajar hoje mesmo para a Grécia, mas ela concordou enquanto estávamos transando dentro do carro, e por isso ela está com essa cara emburrada, ela não está se perdoando por não ter cedido pra mim. Abro um sorriso e me sento ao seu lado.— Se você não tirar esse sorriso da cara eu pulo desse jato. — Ela fala e eu começo a gargalhar.— Amor, não se martirize por não resistir a mim. — Falo e ela se vira para mim.— Eu não resisto ao nosso sexo, a você eu resisto sim, Francesco Latras.— Ok.O piloto avisa que vai decolar e eu me viro para prender o cinto dela, mas ela faz isso sozinha, faço o mesmo e depois de um tempo a aeromoça aparece dizendo que podemos tirar o cinto, ela oferece bebidas e comida, mas nós dois rejeitamos. Me levanto e vou até a cabine do piloto.— Alguma possibilidade de eu ter o resto do jatinho só pra mim? — Pergunto.— Consigo isso por três horas apenas, senhor.— Ótimo, não quero ni
Bianca.Estamos em Myconos, e esse era um dos lugares que eu mais queria conhecer, aqui é o paraíso dos solteiros. Tá, eu queria conhecer quando era solteira, mas isso não altera em casa, Francesco e eu curtimos juntos. Só consigo imaginar a Isa, Gioanni e o Heitor aqui, eles iriam pegar geral.O lugar é lindo, e eu não poderia está mais feliz, o Francesco não é uma pessoa chata, pelo contrário, ele é bem divertido e isso me encanta. Nossa vibe é ótima.— Toma. — Ele me entrega o copo. — Esse lugar é muito bom.— Sim, eu era louca para conhecer. — Falo animada.Um cara lindo passa na nossa frente e passa a mão no braço do Francesco, ele pisca para o mesmo e eu começo a rir. Francesco manda um beijo no ar para o cara e eu não me aguento.— Quantos já deram em cima de você hoje? — Pergunto.— Uns cinco homens e duas mulheres, fazer o que, o seu marido é irresistível.— Arrasando os corações. — Brinco e ele me abraça.— E você, enquanto eu estava pegando as bebidas, quantos homens deram
FrancescoEu não escolhi a máfia, a máfia me escolheu, é o negócio da família. Bom, alguns deles, não estou reclamando, eu cresci nesse meio e isso tudo pra mim e meus irmãos sempre foi bem normal. Tenho 30 anos, 30 anos e já estou me preparando para assumir o lugar do meu pai, eu não deveria fazer isso agora, mas o meu pai cismou de tirar férias com a minha mãe e viajar pelo mundo, ta, o coroa até que está certo, assumiu o lugar do meu avô desde novo e nunca teve um tempo fora desse mundo de armas, torturas, charutos cubanos e tráficos, minha mãe vem de uma família de mafioso também então para ela nada foi uma surpresa, os dois fazem um casal perfeito juntos, papai é o mais divertido, não perde uma piada, o cara faz a casa toda ficar feliz, mais é extremamente impiedoso quando se mexe com algum de nós. Ja a mamãe é puro amor, mas todos tem medo dela, a mamãe consegue ser uma mistura perfeita de amor e ódio que assusta qualquer um, eu sou mais como o meu pai, já meu irmão Giovanni é u
FrancescoO lado bom, na verdade, muito bom dessa minha vida de mafioso é poder torturar e matar certas pessoas, e é melhor ainda quando essas pessoas são estupradores porcos.- Olha só parece que ele não reage muito bem a um abuso. - Lorenzo debocha.- Que isso Lorenzo, ele gosta dessa vibe... - Giovanni fala. - Se não gostasse não faria isso com uma mulher.. não é mesmo? - Ele pergunta ao homem que está na nossa frente amarrado e todo arrebentado.- Irmão, você pode me passar esse taco? - Pergunto ao Lorenzo e ele me passa o taco de beisebol.- Não, por favor.. Me desculpe, eu não queria.. - O homem tenta falar.- Ah, você queria sim, quem não queria era aquela mulher. - Giovanni fala e começa a abaixar a calça dele.A porta se abre e por ela passa a Isa, mais que porra. O que caralhos..- Então pegaram o filho da puta e não me chamaram?- Isa, não era para você estar aqui. - Falo.- Era sim, vocês não são mulheres e até onde eu sei esse homem estuprou uma mulher. Eu tenho mais dire
FrancescoEstou na frente do tal bar junto com o Lorenzo, Giovanni ficou com a Isa para tentar falar com a menina que foi violentada. Na entrada do bar eu vejo que tem alguns homens mas eles não parecem ser as pessoas que estou procurando..- Ali. - Lorenzo aponta e eu olho na direção, vejo uns quatro homens parados bebendo e falando em voz alta, eles estão a uns 20 metros de distância da entrada do bar.- Vamos ficar e ver. - Falo, daqui a pouco o pessoal da faculdade vai começar a sair e eu quero ver qual vai ser a reação desses filhos da puta.Ficamos no carro esperando e depois de um tempo eu vejo algumas mulheres entrarem no bar, deve ser as que trabalham lá. Fico olhando e depois de quase vinte minutos uma loira magnífica passa pelo nosso carro, ela está com uma bolsa um pouco grande nos ombros e ela está com um jaleco pendurado nos braços, empurro o braço do Lorenzo e ele olha a mesma, ele se ajeita no banco. Vejo ela parando na porta do bar e falando com o segurança, ele beija
BiancaEstou no hospital e falta uma hora para o meu turno acabar, hoje não vou dançar e eu estou feliz por isso, eu amo dançar mas aquele lugar acaba com meu bom humor, já tenho metade do dinheiro que o meu ex estava devendo antes de morrer, mas o meu prazo está acabando... Mais eu irei conseguir, eu tenho que conseguir.-Bianca, estamos precisando de você. - Uma amiga enfermeira fala e sai andando rápido, me apresso e vou atrás dela, hoje o plantão está bem calmo. Bom, até agora.Quando chego na entrada do hospital vejo três homens parados com uma cara de preocupados e logo vejo os maqueiros levando uma menina desacordada para dentro.Entramos e começamos a fazer o nosso trabalho, a mulher está com um ferimento de bala na região da barriga, os médicos entram e começam uma cirurgia de emergência, começo a ouvir gritos do lado de fora e Rute pede para eu sair e ver o que está acontecendo.Saio e vejo um dos três homens gritando e quebrando tudo, ando na direção do mesmo e falo.-Senho
FrancescoSe passaram dois dias desde que Aurora tomou um tiro, ela está se recuperando bem mas ainda está no hospital, hoje vamos lá visitá-la e eu tenho até pena dos outros pacientes já que a família Lastra vai em peso. Isa, Ryan, Giovanni, Lorenzo, Papai, Mamãe e eu. Imagina a loucura.- Bora porra. - Lorenzo grita e vejo minha mãe acerta um tapa na sua cabeça. - Ai mãe.-Olha a porra da boca menino.-A senhora também xingou.-Eu posso Lorenzo, eu posso.Entramos no carro e precisaram ser dois, no caminhar fomos conversando sobre os filhos da puta que quase mataram a minha irmã e eles já estão mortos, mas o mandante ainda está por aí mas já sabemos quem é, Alessandro Esposito. Um filho da puta que é inimigo da minha família a anos, estamos armando uma armadilha para pegar esse filho da puta.Paro o carro na entrada do hospital, saímos e entramos rápido,vejo Lorenzo olhando para os lados, está procurando alguém, entramos no elevador e subimos, quando chegamos na porta do quarto a ma