Passa-se 159 anos…Nesses anos eu via minha família de tempos em tempos, sempre estávamos nos mudando, mas nunca perdíamos o contato.Nesses 159 anos o mundo foi se modificando, algumas coisas para melhor, outras para pior, a humanidade em si só está se tornado algo ruim, se vê muita ganância, egoísmo… isso nunca é uma coisa boa.Em 1888 aconteceu uma coisa maravilhosa, acho que a melhor coisa que um monarca poderia fazer, o Fim da escravidão no Brasil, por meio de uma lei votada no Senado e assinada pela princesa Isabel. O Brasil foi o último país da América a acabar com a escravidão, mas, por fim, acordaram para a realidade e acabaram com essa crueldade contra o próximo. Um ser humano não é uma propriedade. Eu nunca concordei com isso, por isso sempre tratei igualmente os escravos e paguei salários para eles. Infelizmente, não pude dar uma vida digna a eles. Apesar disso, minha família sempre foi discriminada na sociedade, mas como somos de épocas distintas, nunca nos importamos com
— Quem está aí? — é a voz de um daqueles caçadores, então ele grita se aproximando de nós — SOARES TEMOS COMPANHIA! — Drogas essas crianças, preciso protegê-las. Foi então que elas dão as mãos, Agatha segura meu braço. O garoto loiro me olha e fala. — Silencio, se possível nem respire. O cara chega onde estamos com a pistola de caça rente à mão, apontando para todos os lados, olha por todo lugar, o tal Soares chega também e começa uma discussão. — Que merda Xavier, não tem ninguém aqui, quer me matar do coração — Se não estivesse fazendo coisa errada, não estaria assustado, penso com muita raiva desses desgraçados. — Pode parar de beber por um dia pelo menos? — Eu não bebi, e juro que ouvi vozes. E tenho certeza que vi aquele cachorrão vindo para cá, ele é muito grande, se a gente o matar, viraremos histórias — O Xavier diz, mas eles vão se afastando. — Merda, vou ter que tomar uma providência, — eu me cuido, acho que eles estavam falando do Julius — Julius eles te viram em forma
— Não sei porque insisti em tentar, estou perdendo a paciência, e estou gravida, não posso ficar ansiosa. — Como somos imortais e nunca envelhecemos, posso dizer que podemos povoar o mundo, dou risada de meu pensamento, pois sempre seremos férteis, e a Rubbi mais o Jacob, estão querendo formar uma alcateia, pois ela está com nove filhos, isso mesmo nove filhos, meus sobrinhos são: Ethan, Estella, Agnes (isso mesmo, ela me tortura me fazendo lembrar de Agnes sempre que estou em casa, pois decidiu homenagear Agnes, dando seu nome com minha sobrinha), continuando Antoni, Maickson, Daimon, Tacha Lucian e agora ela está esperando o Victor, ela disse ser o último, mas sempre diz a mesma coisa. — Rubbi encontrei um grupo de adolescente, entre eles tem uma bruxa que conhece a lenda. — E daí, também conhecemos a lenda. — Ela retruca. — Deixa eu falar — Não estou te impedindo. — Esses hormônios mata qualquer um. — Nossa, o Jac tem que ganhar o prêmio de melhor marido do universo para aguent
— Como sabe da minha família? — Reparo que seus amigos me olham com um misto de curiosidade e medo. — Ok, Vocês não são de matar as bruxas, mas tem poderes diferentes, os quais podem usar para nos matar, eu não sei, muito de vocês, apenas que Agnes deu imortalidade a você, sua irmã Rubbi, seu irmão Connor, sua irmã deu a Jacob seu cunhado, e seus sobrinhos nascem imortais. Quem não teria medo de um imortal? — Diz Sophi. — Eu nunca quis machucar ninguém, eu apenas quero minha mulher de volta, e ela não é do mal, é a pessoa mais doce que já conheci. — Todos me olham desconfiados, perante a lenda da bruxa adormecida. — Querem escutar o meu lado da história? Todos balança, a cabeça em um, sim, então fechei meus olhos e comecei a contar tudo, desde a primeira vez em que vi Agnes, só cortei as partes picantes, quando terminei já era madrugada, eu chorei conforme contava meu lado da história, podem me julgar, mas eu sinto muita falta de Agnes, e lembrar dela me corta o coração, quando abri
Ethan Já faz um ano que a molecada está morando comigo, agora estamos na minha residência em Salém, eles estão amando a cidade, pois ela virou turística, com a desgraça das bruxas. — Já escolhi o meu quarto — diz Agatha. — Não sendo o meu. — Ethan diz, dando de ombros. — Ih qual é o seu? — Ela pergunta. — Vai ter quarto para todos, fiquem tranquilos — Ethan diz, é uma mansão, na verdade, pois quero fazer um refúgio para essas crianças que sofrem tantos preconceitos, quando seus dons são descobertos. — Gente deixem um quarto para mim, mas eu preciso ir ver minha família. — Diz, Sophi, Rubbi vai até ela, dá um abraço bem apertado e diz. — Só faça se você se sentir bem, se tiver realmente certeza. — Rubbi. — Obrigada tia Rubbi, mas tenho que fazer o que é o certo, e Agnes é a mais prejudicada — ela vira para mim e diz — eu vou trazê-la de volta, prometo tio Ethan — ela me abraça e não consigo segurar as lágrimas. — Tudo com segurança em meu bem, — Ethan dá um beijo na testa de So
Ethan Fazia dias que Sophia não mandava notícias, e sai para espairecer e como sempre, paro sempre no mesmo lugar, em baixo da árvore, perto da rocha que fica de frente ao mar. Hoje estou me sentindo leve, mas a saudade b**e forte. Me sento em baixo da árvore e fico olhando o céu, está lindo hoje, azulzinho, hoje em dia é difícil ver o céu tão limpo, existe tanta poluição, então escuto alguém me chamar, eu olho para os lados, mas não vejo ninguém. — Devo estar ficando louco, juro que ouvi alguém me chamar! — Falo comigo mesmo, então escuto novamente. — ETHAN, ETHAN MEU AMOR, ONDE VOCÊ ESTÁ? — Mas dessa vez reconheço essa voz, o meu coração dispara, eu me levando e começo a olhar ao redor, mas não vejo nada. — ESTOU AQUI, MEU AMOR, ONDE VOCÊ ESTÁ? — Meu Deus, eu só posso ter enlouquecendo mesmo, volto a sentar, mas aquela sensação boa de ouvir a voz dela não me deixa, eu tenho certeza que ouvi. De repente, uma brecha surge entre as rochas e eu fiquei olhando sem acreditar no que
— Tio, a tia Agnes realmente é linda, agora entendo porque estava louco parta resgatá-la — Meu sobrinho Ethan diz e todos riem. — Amor, vou te apresentar o pessoal, — conforme eu falava os nomes, apontava para a pessoa — Esse engraçadinho é o Ethan, nosso sobrinho e filho da Rubbi e Jacob, que está vindo com as meninas e os meninos, as filhas deles e do Connor. — Meninos e meninas? — Agnes pergunta sorrindo. — Sim, Rubbi quer montar sua própria alcateia, com o tanto de filho que está colocando no mundo — Ela j**a uma mofada em mim, e todos riem, eu continuo as apresentações — Essa é Agatha, ela é uma vampira, cuidado com ela, pois ela absorve a nossa força e lê nossos pensamentos. — Credo assim, ela não vai nem querer chegar perto de mim, pai. — Droga esqueci deste detalhe, Agnes me olha na hora, e não consigo decifrar o que passa em seus olhos. — Calma amor, ela não é minha filha de sangue, a um ano e pouquinho encontrei alguns jovens, que são os que vou te apresentar, assim como
Agnes Assim que tomamos banho, nós descemos e todos nos esperavam para jantar. — Oh, meu Deus, não precisavam nos esperar. — Agnes disse envergonhada. — Eu falei que o Ethan estava tirando o atraso, mas eles quiseram esperar — Luna esposa de Connor deu uma cotovelada nele, eu mesmo morrendo de vergonha tive que rir. — Para Connor, deixou-a com vergonha — Ele, como sempre carinhoso, vem até mim e me dá um selinho. — Nada de melação na mesa, sei que a saudade é grande, mas temos crianças na mesa. — Rubbi disse, tentando soar autoritária. — Não somos crianças — Sophi retruca. — E sabemos o que esses dois fizeram lá em cima — Agatha diz, intercalando o dedo indicador entre mim e Ethan, nesse momento senti meu rosto esquentar. — Que história é essa, dona Agatha? — Ethan questiona. — Nada, pai, vamos comer que a comida já está esfriando — olho para ele e tive que segurar a risada, ele fica bem como pai, será que será assim como nossos filhos, o mesmo apenas nega com a cabeça, ainda