Me digam, como Ethan vai explicar que o mundo que ela conhecia, não existia mais...
— Como sabe da minha família? — Reparo que seus amigos me olham com um misto de curiosidade e medo. — Ok, Vocês não são de matar as bruxas, mas tem poderes diferentes, os quais podem usar para nos matar, eu não sei, muito de vocês, apenas que Agnes deu imortalidade a você, sua irmã Rubbi, seu irmão Connor, sua irmã deu a Jacob seu cunhado, e seus sobrinhos nascem imortais. Quem não teria medo de um imortal? — Diz Sophi. — Eu nunca quis machucar ninguém, eu apenas quero minha mulher de volta, e ela não é do mal, é a pessoa mais doce que já conheci. — Todos me olham desconfiados, perante a lenda da bruxa adormecida. — Querem escutar o meu lado da história? Todos balança, a cabeça em um, sim, então fechei meus olhos e comecei a contar tudo, desde a primeira vez em que vi Agnes, só cortei as partes picantes, quando terminei já era madrugada, eu chorei conforme contava meu lado da história, podem me julgar, mas eu sinto muita falta de Agnes, e lembrar dela me corta o coração, quando abri
Ethan Já faz um ano que a molecada está morando comigo, agora estamos na minha residência em Salém, eles estão amando a cidade, pois ela virou turística, com a desgraça das bruxas. — Já escolhi o meu quarto — diz Agatha. — Não sendo o meu. — Ethan diz, dando de ombros. — Ih qual é o seu? — Ela pergunta. — Vai ter quarto para todos, fiquem tranquilos — Ethan diz, é uma mansão, na verdade, pois quero fazer um refúgio para essas crianças que sofrem tantos preconceitos, quando seus dons são descobertos. — Gente deixem um quarto para mim, mas eu preciso ir ver minha família. — Diz, Sophi, Rubbi vai até ela, dá um abraço bem apertado e diz. — Só faça se você se sentir bem, se tiver realmente certeza. — Rubbi. — Obrigada tia Rubbi, mas tenho que fazer o que é o certo, e Agnes é a mais prejudicada — ela vira para mim e diz — eu vou trazê-la de volta, prometo tio Ethan — ela me abraça e não consigo segurar as lágrimas. — Tudo com segurança em meu bem, — Ethan dá um beijo na testa de So
Ethan Fazia dias que Sophia não mandava notícias, e sai para espairecer e como sempre, paro sempre no mesmo lugar, em baixo da árvore, perto da rocha que fica de frente ao mar. Hoje estou me sentindo leve, mas a saudade b**e forte. Me sento em baixo da árvore e fico olhando o céu, está lindo hoje, azulzinho, hoje em dia é difícil ver o céu tão limpo, existe tanta poluição, então escuto alguém me chamar, eu olho para os lados, mas não vejo ninguém. — Devo estar ficando louco, juro que ouvi alguém me chamar! — Falo comigo mesmo, então escuto novamente. — ETHAN, ETHAN MEU AMOR, ONDE VOCÊ ESTÁ? — Mas dessa vez reconheço essa voz, o meu coração dispara, eu me levando e começo a olhar ao redor, mas não vejo nada. — ESTOU AQUI, MEU AMOR, ONDE VOCÊ ESTÁ? — Meu Deus, eu só posso ter enlouquecendo mesmo, volto a sentar, mas aquela sensação boa de ouvir a voz dela não me deixa, eu tenho certeza que ouvi. De repente, uma brecha surge entre as rochas e eu fiquei olhando sem acreditar no que
— Tio, a tia Agnes realmente é linda, agora entendo porque estava louco parta resgatá-la — Meu sobrinho Ethan diz e todos riem. — Amor, vou te apresentar o pessoal, — conforme eu falava os nomes, apontava para a pessoa — Esse engraçadinho é o Ethan, nosso sobrinho e filho da Rubbi e Jacob, que está vindo com as meninas e os meninos, as filhas deles e do Connor. — Meninos e meninas? — Agnes pergunta sorrindo. — Sim, Rubbi quer montar sua própria alcateia, com o tanto de filho que está colocando no mundo — Ela j**a uma mofada em mim, e todos riem, eu continuo as apresentações — Essa é Agatha, ela é uma vampira, cuidado com ela, pois ela absorve a nossa força e lê nossos pensamentos. — Credo assim, ela não vai nem querer chegar perto de mim, pai. — Droga esqueci deste detalhe, Agnes me olha na hora, e não consigo decifrar o que passa em seus olhos. — Calma amor, ela não é minha filha de sangue, a um ano e pouquinho encontrei alguns jovens, que são os que vou te apresentar, assim como
Agnes Assim que tomamos banho, nós descemos e todos nos esperavam para jantar. — Oh, meu Deus, não precisavam nos esperar. — Agnes disse envergonhada. — Eu falei que o Ethan estava tirando o atraso, mas eles quiseram esperar — Luna esposa de Connor deu uma cotovelada nele, eu mesmo morrendo de vergonha tive que rir. — Para Connor, deixou-a com vergonha — Ele, como sempre carinhoso, vem até mim e me dá um selinho. — Nada de melação na mesa, sei que a saudade é grande, mas temos crianças na mesa. — Rubbi disse, tentando soar autoritária. — Não somos crianças — Sophi retruca. — E sabemos o que esses dois fizeram lá em cima — Agatha diz, intercalando o dedo indicador entre mim e Ethan, nesse momento senti meu rosto esquentar. — Que história é essa, dona Agatha? — Ethan questiona. — Nada, pai, vamos comer que a comida já está esfriando — olho para ele e tive que segurar a risada, ele fica bem como pai, será que será assim como nossos filhos, o mesmo apenas nega com a cabeça, ainda
Agnes Acordo bem cedo, vou até a cozinha e fico completamente perdida, então desisto de fazer o café da manhã, saiu da cozinha frustrada, e trombo com Agatha, que cai de bunda no chão. — Oh, meu Deus, me perdoe. — Agnes se desculpa com sinceridade. — Fica tranquila, eu estava distraída também. — Agatha diz sorrindo. — Deixe-me te ajudar. — Agnes oferece as mãos para ajudá-la levantar. — Não preci… — Não a deixo falar e pego em sua mão, ela arregala os olhos, e puxa sua mão com tudo. — Me desculpe Agnes, eu não tive intenção. — Não estou entendendo! — Digo com as sobrancelhas arqueadas. — Meu dom, — fico repassando na cabeça tentando lembrar do dom dela, até que ela me abraça e diz — Eu sinto muito, por essa dor, esse desespero por se encaixar no mundo atual, eu não se preocupe, Ethan é completamente louco por você! — Droga, ela leu meus pensamentos, ela me dá um sorriso — eu vou te ajudar, venha, vou te explicar como funciona as coisas. Ela me leva para a cozinha, explica como
— O que é horrível Agatha? — Pergunto preocupado. — Vi uma escuridão, tinha um homem, ele estava falando com Agnes, ela estava lutando — Agatha mal conseguia falar, de tanto que tremia e chorava. — Com esse homem? Ela estava lutando com ele? — Pergunto afoito. — Não, com ela mesma. — Não estou entendendo Agatha. Respira fundo, tente se acalmar. — Digo fazendo um carinho nos seus cabelos. — É como se ela estivesse sendo o reflexo dela, e esse homem estava atrás do reflexo, eu não consegui escutar nada, mas sei que está doendo nela, ela não está feliz. — Agatha diz se abraçando. — Precisamos acordá-la! — Digo, indo em direção de Agnes. — Não podemos tio. — Sophi diz e segura meus braços. — Como assim? Ela está sofrendo. — Pela parte da lenda que não te contei, pois não achei ser necessário, eles dizem que ela não finalizou por completo o ritual — Como assim? Eu a vi sair da casa após o ritual. — Ela é a primeira bruxa que está na luz e nas trevas. Nunca houve ninguém como ela.
Ethan Algumas semanas depois… — Hoje não terá treinamentos. — Digo a Agnes. — Mas preciso, meu amor, eu preciso aprender a me controlar, não quero passar por aquilo de novo. — Eu seguro o seu rosto e digo. — Eu estou aqui agora, estou ajudando no seu treinamento, não vou te deixar, não deixar você fraquejar. — Beijo seu pescoço. — Amor é covardia. — Ela diz sorrindo. — Preparei uma surpresa para você! Descansa, fica comigo, vai. — Digo fazendo carinho em seu rosto. — Pedindo assim não tem como recusar. — Ela finalmente concorda. — Vamos lá em casa buscar a cesta, eu já deixei tudo pronto. — Digo parecendo uma criança que acabou de ganhar um presente, de tão feliz que estou ao lado dela. No caminho eu solto a mão dela para pegar uma flor e então escuto uma gritaria, fico assustado e corro na frente dela para ver o que acontecia, quando ela chegou eu estava abraçado com a Mika. — O que está acontecendo aqui — Dava para ver que ela estava muito brava. — Amor não é o que está pe