— Tio, a tia Agnes realmente é linda, agora entendo porque estava louco parta resgatá-la — Meu sobrinho Ethan diz e todos riem. — Amor, vou te apresentar o pessoal, — conforme eu falava os nomes, apontava para a pessoa — Esse engraçadinho é o Ethan, nosso sobrinho e filho da Rubbi e Jacob, que está vindo com as meninas e os meninos, as filhas deles e do Connor. — Meninos e meninas? — Agnes pergunta sorrindo. — Sim, Rubbi quer montar sua própria alcateia, com o tanto de filho que está colocando no mundo — Ela j**a uma mofada em mim, e todos riem, eu continuo as apresentações — Essa é Agatha, ela é uma vampira, cuidado com ela, pois ela absorve a nossa força e lê nossos pensamentos. — Credo assim, ela não vai nem querer chegar perto de mim, pai. — Droga esqueci deste detalhe, Agnes me olha na hora, e não consigo decifrar o que passa em seus olhos. — Calma amor, ela não é minha filha de sangue, a um ano e pouquinho encontrei alguns jovens, que são os que vou te apresentar, assim como
Agnes Assim que tomamos banho, nós descemos e todos nos esperavam para jantar. — Oh, meu Deus, não precisavam nos esperar. — Agnes disse envergonhada. — Eu falei que o Ethan estava tirando o atraso, mas eles quiseram esperar — Luna esposa de Connor deu uma cotovelada nele, eu mesmo morrendo de vergonha tive que rir. — Para Connor, deixou-a com vergonha — Ele, como sempre carinhoso, vem até mim e me dá um selinho. — Nada de melação na mesa, sei que a saudade é grande, mas temos crianças na mesa. — Rubbi disse, tentando soar autoritária. — Não somos crianças — Sophi retruca. — E sabemos o que esses dois fizeram lá em cima — Agatha diz, intercalando o dedo indicador entre mim e Ethan, nesse momento senti meu rosto esquentar. — Que história é essa, dona Agatha? — Ethan questiona. — Nada, pai, vamos comer que a comida já está esfriando — olho para ele e tive que segurar a risada, ele fica bem como pai, será que será assim como nossos filhos, o mesmo apenas nega com a cabeça, ainda
Agnes Acordo bem cedo, vou até a cozinha e fico completamente perdida, então desisto de fazer o café da manhã, saiu da cozinha frustrada, e trombo com Agatha, que cai de bunda no chão. — Oh, meu Deus, me perdoe. — Agnes se desculpa com sinceridade. — Fica tranquila, eu estava distraída também. — Agatha diz sorrindo. — Deixe-me te ajudar. — Agnes oferece as mãos para ajudá-la levantar. — Não preci… — Não a deixo falar e pego em sua mão, ela arregala os olhos, e puxa sua mão com tudo. — Me desculpe Agnes, eu não tive intenção. — Não estou entendendo! — Digo com as sobrancelhas arqueadas. — Meu dom, — fico repassando na cabeça tentando lembrar do dom dela, até que ela me abraça e diz — Eu sinto muito, por essa dor, esse desespero por se encaixar no mundo atual, eu não se preocupe, Ethan é completamente louco por você! — Droga, ela leu meus pensamentos, ela me dá um sorriso — eu vou te ajudar, venha, vou te explicar como funciona as coisas. Ela me leva para a cozinha, explica como
— O que é horrível Agatha? — Pergunto preocupado. — Vi uma escuridão, tinha um homem, ele estava falando com Agnes, ela estava lutando — Agatha mal conseguia falar, de tanto que tremia e chorava. — Com esse homem? Ela estava lutando com ele? — Pergunto afoito. — Não, com ela mesma. — Não estou entendendo Agatha. Respira fundo, tente se acalmar. — Digo fazendo um carinho nos seus cabelos. — É como se ela estivesse sendo o reflexo dela, e esse homem estava atrás do reflexo, eu não consegui escutar nada, mas sei que está doendo nela, ela não está feliz. — Agatha diz se abraçando. — Precisamos acordá-la! — Digo, indo em direção de Agnes. — Não podemos tio. — Sophi diz e segura meus braços. — Como assim? Ela está sofrendo. — Pela parte da lenda que não te contei, pois não achei ser necessário, eles dizem que ela não finalizou por completo o ritual — Como assim? Eu a vi sair da casa após o ritual. — Ela é a primeira bruxa que está na luz e nas trevas. Nunca houve ninguém como ela.
Ethan Algumas semanas depois… — Hoje não terá treinamentos. — Digo a Agnes. — Mas preciso, meu amor, eu preciso aprender a me controlar, não quero passar por aquilo de novo. — Eu seguro o seu rosto e digo. — Eu estou aqui agora, estou ajudando no seu treinamento, não vou te deixar, não deixar você fraquejar. — Beijo seu pescoço. — Amor é covardia. — Ela diz sorrindo. — Preparei uma surpresa para você! Descansa, fica comigo, vai. — Digo fazendo carinho em seu rosto. — Pedindo assim não tem como recusar. — Ela finalmente concorda. — Vamos lá em casa buscar a cesta, eu já deixei tudo pronto. — Digo parecendo uma criança que acabou de ganhar um presente, de tão feliz que estou ao lado dela. No caminho eu solto a mão dela para pegar uma flor e então escuto uma gritaria, fico assustado e corro na frente dela para ver o que acontecia, quando ela chegou eu estava abraçado com a Mika. — O que está acontecendo aqui — Dava para ver que ela estava muito brava. — Amor não é o que está pe
AgnesEu ainda não estou acostumada com essa tecnologia toda, mas aos pouquinhos estou me adaptando.Hoje, eu e Ethan passamos por um dia agitado. Conheci suas sobrinhas, que são maravilhosas, e tive uma crise de ciúmes. Estou tentando controlar minha ansiedade, mas sinto-me muito apreensiva. Temo que ele se canse de mim e se arrependa de ter perdido anos de sua vida por mim. Isso me deixa muito insegura.No piquenique sei que aquela chuva não foi natural, meu dom também é água, então sei que a Amanda tentou acabar com a nossa tarde, mas engana-se ela que uma mera chuvinha ia acabar com o clima.Cansei de ser a Agnes boazinha, e assim que eu tiver oportunidade ensinarei a ela que não se deve mexer com o marido de ninguém. Sei que ele não me pediu em casamento, mas moramos juntos, então para mim é estar casados.O melhor foi após o banho de chuva, ele me levou a um lugar que se chamava motel, ele disse que nunca havia ido lá também, então me empolguei por ser uma nova experiência para n
Quando a Luz foi diminuindo, eu olhei para tio Edgar e apenas apontei um dedo, raios de luz saiu do mesmo, quando eles o tocaram começou a trincar inteiro, aquilo era surreal, eu arregalei os olhos assustada, aos poucos ele foi sumindo, até que desapareceu. Corro até Agatha que está estática no chão observando o que acabou de acontecer. — Agnes, você viu o que acabou de fazer? — Ela pergunta, assustada. — Sim, e até agora não acredito que fui eu quem fez, e não me pergunte como fiz, porque não tenho a mínima ideia, agora me diz, como você está? — Pergunto preocupada. — Aqui é muito louco, na hora doeu muito, parecia que ia morrer, mas agora, está como se nada houvesse acontecido. — Ela responde passando as mãos nos braços. — Precisamos entender melhor esse mundo. Consegue nos levar para casa? — Pergunto esperançosa. — Não sei, por mais que eu esteja sem dor, eu estou fraca. — Ela diz cabisbaixa. — Tudo bem, descanse um pouco. — Digo, lhe fazendo carinho. … Na casa de Agnes e A
Subo as escadas correndo ignorando completamente a Amanda e seu irmão, preciso ver como estão minhas meninas.Assim que chego perto de Agnes eu a abraço bem apertado, depois faço o mesmo com Agatha, elas nos olham com cara de dúvida.— Graças a Deus vocês acordaram. — Digo aliviado. As duas se entre olham e Agatha diz.— Credo, mas para que esse desespero todo! Ficamos desacordadas por no máximo quatro horas, não foi?— Verdade, amor. — Agnes diz sorrindo.Então foi a nossa vez de trocar olhares com Ethan, sem dizer nada, levanto vou até o meu sobrinho que fala.— Meninas, vocês estão desacordadas há quatro dias — Elas nos olham completamente assustadas e com os olhos arregalados.— Não é possível! — Diz Agnes.— Merda, lá o tempo também corre diferente, não pareceu quatro dias para nós e sim quatro horas.— Vou ter que fazer o que a anciã disse. — Agnes diz olhando para Agatha.— Não! Eu não deixarei. — Agatha diz firme.— Mas é necessário, Agatha.— Não, não é necessário, vamos dar o