Ele também não sabia onde ela estava agora; para não dar voltas e mais voltas, acabaria sendo tarde quando voltasse....Quando Lorena voltou para a mansão, Guilherme já tinha chegado.Assim que entrou, encontrou Vítor.Ela puxou Vítor para o lado e perguntou em voz baixa:— Vítor, ele voltou?Vítor sorriu gentilmente.— Sra. Santos, o Sr. Guilherme voltou há meia hora, ele está na cozinha.Na cozinha, huh.Lorena murmurou para si mesma ao ouvir isso.— Ah, sim, o Sr. Guilherme ligou mais cedo à tarde, pedindo para não fazerem comida na cozinha esta noite. Ele mesmo vai preparar algo para a senhora quando voltar.Vítor sorria ao falar; ele gostava muito da Sra. Santos. Embora fosse uma pessoa mais reservada, desde que ela chegou, o Sr. Guilherme também havia mudado muito. Dava para perceber que o casal estava muito apaixonado.Mas hoje, a Sra. Santos parecia um pouco estranha, como se estivesse sendo cautelosa.Vítor ousou arriscar um palpite:— Sra. Santos, a senhora teve uma briga co
O homem lavou as mãos.Com um braço longo, se esticou para trás, envolveu facilmente sua cintura fina, girou ela e a trouxe para frente dele.— Ah...Antes que ela pudesse reagir, os dedos dele seguraram seu queixo, forçando ela a inclinar a cabeça para trás.No instante seguinte, seus lábios foram selados.O beijo do homem tinha um toque de punição.A ponta da língua invadiu seus lábios, varrendo-os de forma selvagem, como uma fera que, de repente, avistou a comida, atacando com fúria.Ela não teve escolha senão acompanhá-lo, suas mãos se agarraram aos ombros dele, abraçando seu pescoço, tentando responder ao beijo, se ajustando ao ritmo dele.Com o tempo, ele se tornou mais suave, e ela, sem querer, emitiu alguns gemidos suaves.Os braços fortes do homem a prendiam pela cintura, cada vez mais apertados, colando ela contra ele, sem deixar espaço entre os dois.Ela até se sentiu aliviada por ele a segurar, caso contrário, não conseguiria se manter em pé.A temperatura na cozinha subia,
Ela entendeu imediatamente, sem saber como.Lançou a ele um olhar fulminante e disse, irritada:— Você está sonhando!Em seguida, o empurrou e saiu rapidamente da cozinha.Por sorte, encontrou Thomas, que acabara de voltar.Thomas exclamou:— Cunhada, por que sua cara está tão vermelha? Está com febre?Lorena não quis nem ouvir e subiu as escadas rapidamente.Thomas ficou parado, olhando para Lorena, que estava indo embora tão apressada. “O que aconteceu? Por que ela estava indo tão rápido ao me ver? Eu não estou pedindo dinheiro.”Nesse momento, Vítor entrou e, como um bebê faminto, puxou Vítor pelo braço e perguntou:— Vítor, a Joyce já fez a comida? Estou morrendo de fome.Vítor sorriu e respondeu:— A Joyce está de folga hoje.Thomas fez uma expressão de surpresa e franziu a testa.— Então, não vou ter comida hoje à noite?Vítor sorriu de maneira enigmática e apontou para a cozinha, dizendo:— O Sr. Guilherme está lá dentro.— O quê?Thomas arregalou os olhos e olhou para Vítor, d
Vinte minutos depois, era hora de comer.Thomas, muito consciencioso, foi buscar seus próprios talheres.Seu irmão apenas lhe lançou um olhar casual, sem dizer nada, e Thomas entendeu que havia conseguido se infiltrar no jantar com sucesso.Hoje foi a vez em que ele ficou mais quieto à mesa em toda a sua vida.Estava ao mesmo tempo, emocionado e ansioso, finalmente tendo a chance de provar a comida feita pelo próprio irmão. Ele podia se gabar disso pelo resto da vida.A comida estava realmente muito boa; a habilidade dele não era nada inferior à de Joyce.Quase todos ao seu redor sabiam que ele sabia cozinhar, mas ninguém nunca tivera a sorte de provar. Nem mesmo o avô e os pais tinham tido essa chance.Depois de comer, Thomas foi obedientemente colocar seus talheres de volta na cozinha.Lorena olhou para ele, confusa com aquele comportamento estranho.Então, ela perguntou:— O que aconteceu com você? Levou algum choque?Antes que Thomas pudesse responder, o homem imponente ao lado abr
— Eu só preciso cuidar bem da minha Sra. Santos; é minha responsabilidade garantir que você esteja bem alimentada.O homem abaixou propositalmente a voz, fazendo com que cada célula do corpo dela se derretesse ao som agradável.Quanto à última frase dele, ela tinha a nítida impressão de que ele queria dizer algo a mais. Especialmente porque seu olhar estava carregado de ambiguidade, um misto de provocação e desejo descarado que acelerava o coração dela.Ela conhecia bem aquele olhar. Tentou desviar os olhos, mas, antes que pudesse reagir, a mão que segurava firme sua cintura a apertou ainda mais.— Quer ir aonde? — Ele perguntou, estreitando os olhos.Ela forçou um leve sorriso nos lábios.— Vou ao banheiro.Ele soltou um leve resmungo, se inclinou e a beijou, invadindo sua boca suavemente.Gentil e ao mesmo tempo intenso, ele se entregava à doçura única que ela emanava.Após alguns instantes, como se estivesse preocupado que a posição dela fosse desconfortável, ele a ajustou, fazendo
Os dois se arrumaram um pouco e saíram.Com uma equipe profissional, praticamente não precisavam fazer muita coisa, apenas colaborar.As fotos seriam tiradas ao ar livre, e hoje, por sorte, estava um dia ensolarado.Nos dias anteriores, a temperatura estava bem baixa, e ela estava preocupada que o ensaio não pudesse ocorrer como planejado. Mas, para sua surpresa, o dia amanheceu mais quente, como se até o clima estivesse a seu favor.As preocupações dos últimos dias desapareceram completamente com a chegada desse momento.Ao chegarem ao local, foram direto trocar de roupa.A equipe cuidava de tudo: desde o figurino até a maquiagem e a fotografia, tudo realizado por profissionais especializados.Enquanto trocava de roupa, Lorena percebeu que o vestido que colocaram nela parecia feito sob medida, sem nenhum ajuste desnecessário.Um membro da equipe sorriu e disse:— Sra. Santos, todas as roupas deste ensaio foram encomendadas especialmente pelo Presidente Guilherme, feitas sob medida e e
Lorena percebeu que a gravata dele estava um pouco torta e, naturalmente, estendeu a mão para ajustá-la.O homem abaixou ligeiramente os olhos, observando a mulher à sua frente, que arrumava sua gravata com seriedade.Ela já havia trocado para o último vestido: um vestido de noiva branco. Naquele momento, parecia uma princesa recém-chegada do céu, com uma beleza pura e etérea. Sua pele, alva como porcelana, se fundia perfeitamente com o vestido.Seus longos cabelos negros estavam presos nas costas com uma fita branca formando um laço, e brincos compridos de franjas pendiam de ambos os lados. Em seu pescoço esguio, repousava um colar fino com um pingente de coração.Essa cena foi capturada pelo fotógrafo.A emoção que surgia espontaneamente era a mais autêntica e também a imagem mais bela.Observá-los era como contemplar uma pintura a óleo perfeita, sem qualquer defeito.— Pronto.Após terminar de ajeitar, ela deu um leve tapinha nas dobras do tecido em seu peito.Nos olhos de Guilherme
Assim que entrou, ouviu um grito repleto de ofensas afiadas e amargas.— Você, vadia sem vergonha! Está se envolvendo com o pai do meu filho, sua puta de amante!De imediato, avistou Ângela, sentada no banco, com a cabeça baixa e em completo silêncio, seu cabelo ligeiramente bagunçado.Uma policial próxima fez um alerta à mulher gorda.— O que está gritando? Fale baixo, isso não é a sua casa!A mulher, visivelmente enfurecida, colocou as mãos na cintura e encarou Ângela com fúria, ignorando totalmente o aviso da policial. Ela começava a falar sobre o comportamento recente do pai de seu filho, que, segundo ela, estava excessivamente atencioso, pegando a criança para levá-la às aulas extracurriculares. Hoje, ela resolveu seguir o homem secretamente, sem contar nada, e o flagrou sorrindo e abraçando uma professora muito bonita. Sem conseguir se controlar, se aproximou e deu um tapa na mulher.— Como você tem coragem de se achar uma pessoa exemplar? Você, que está tentando seduzir o mari