Gustavo se levantou da cadeira com um pulo, ainda assustado com o sonho que acabara de ter.— Gustavo, você acordou? Que bom, venha tomar o café da manhã. — Salvador entrou com um copo de leite e uma caixa de sanduíches e colocou tudo sobre a mesa dele.— Onde está o Renan?Salvador fez um som de entendimento.— Ele? Está tomando café da manhã.— Quem levou para ele?— Fui eu, comprei pessoalmente. Pode ficar tranquilo, Gustavo.A tensão de Gustavo finalmente se dissipou. Ele tinha acabado de sonhar que Renan morria de forma inexplicável.Ontem, ele havia mandado verificarem os exames de saúde de Renan, e não havia nada de errado com ele.O que o preocupava, na verdade, era a atitude de Renan; sua confissão foi tão tranquila que Gustavo não pôde deixar de suspeitar e ficar em alerta.Só depois de garantir pessoalmente que Renan fosse levado com segurança para a Penitenciária da Fortaleza Real, Gustavo conseguiu relaxar.Mas ele ainda havia cometido um erro. Achava que a prisão era um l
— Está bem, vou fazer para você quando eu voltar hoje à noite. — O homem sorriu, suas palavras impregnadas de um doce tom de carinho, e seus olhos se suavizaram completamente. Para ela, ele sempre atendia a todos os pedidos.— Tá bom, te amo. Essa frase foi como um choque elétrico. O homem congelou por um instante e, em seguida, uma corrente de eletricidade percorreu todo o seu corpo, causando uma sensação de formigamento.Lorena ficou sem palavras depois de falar. Aquela voz tão doce e suave... Era mesmo dela?Mas as palavras já estavam ditas e não podiam ser retiradas. De qualquer forma, ninguém mais saberia disso.A conversa terminou com a frase dele:— Vou te buscar à noite.Lorena demorou alguns segundos para se recompor, então ligou o carro e saiu do set de filmagens.Base do Centro Nacional de Segurança da Informação.Quem entra aqui precisa passar por três verificações. A primeira é a leitura de um cartão especial, a segunda é a coleta da impressão digital e a terceira é o re
Até às sete da noite, Lorena finalmente conseguiu se livrar. Ela tinha combinado de sair assim que resolvesse as coisas, mas quem diria que Fernando, aquele homem velho, havia contado para o pessoal que ela havia voltado, e ficou lá, a enrolando por horas. Fernando ignorou o olhar dela, que parecia pronto para devorá-lo, e tossiu levemente: — Já está tarde, que tal comer algo antes de voltar? Comer? De repente, uma conversa passou pela sua cabeça. O Sr. Guilherme não havia dito que viria buscá-la à noite? Ai, meu Deus! Já eram sete horas. Assim que o celular entrara ali, o sinal tinha sido automaticamente bloqueado. Fernando observou sua expressão ficar sombria e logo notou um leve toque de pânico em seu rosto. “O que aconteceu?” Ele estava prestes a perguntar. — Algo aconteceu? Mas ela não lhe deu tempo de falar. Num piscar de olhos, ela simplesmente saiu correndo… Isso mesmo, correndo. Fernando ficou confuso, levantou a sobrancelha. Era a primeira vez qu
Ele também não sabia onde ela estava agora; para não dar voltas e mais voltas, acabaria sendo tarde quando voltasse....Quando Lorena voltou para a mansão, Guilherme já tinha chegado.Assim que entrou, encontrou Vítor.Ela puxou Vítor para o lado e perguntou em voz baixa:— Vítor, ele voltou?Vítor sorriu gentilmente.— Sra. Santos, o Sr. Guilherme voltou há meia hora, ele está na cozinha.Na cozinha, huh.Lorena murmurou para si mesma ao ouvir isso.— Ah, sim, o Sr. Guilherme ligou mais cedo à tarde, pedindo para não fazerem comida na cozinha esta noite. Ele mesmo vai preparar algo para a senhora quando voltar.Vítor sorria ao falar; ele gostava muito da Sra. Santos. Embora fosse uma pessoa mais reservada, desde que ela chegou, o Sr. Guilherme também havia mudado muito. Dava para perceber que o casal estava muito apaixonado.Mas hoje, a Sra. Santos parecia um pouco estranha, como se estivesse sendo cautelosa.Vítor ousou arriscar um palpite:— Sra. Santos, a senhora teve uma briga co
O homem lavou as mãos.Com um braço longo, se esticou para trás, envolveu facilmente sua cintura fina, girou ela e a trouxe para frente dele.— Ah...Antes que ela pudesse reagir, os dedos dele seguraram seu queixo, forçando ela a inclinar a cabeça para trás.No instante seguinte, seus lábios foram selados.O beijo do homem tinha um toque de punição.A ponta da língua invadiu seus lábios, varrendo-os de forma selvagem, como uma fera que, de repente, avistou a comida, atacando com fúria.Ela não teve escolha senão acompanhá-lo, suas mãos se agarraram aos ombros dele, abraçando seu pescoço, tentando responder ao beijo, se ajustando ao ritmo dele.Com o tempo, ele se tornou mais suave, e ela, sem querer, emitiu alguns gemidos suaves.Os braços fortes do homem a prendiam pela cintura, cada vez mais apertados, colando ela contra ele, sem deixar espaço entre os dois.Ela até se sentiu aliviada por ele a segurar, caso contrário, não conseguiria se manter em pé.A temperatura na cozinha subia,
Ela entendeu imediatamente, sem saber como.Lançou a ele um olhar fulminante e disse, irritada:— Você está sonhando!Em seguida, o empurrou e saiu rapidamente da cozinha.Por sorte, encontrou Thomas, que acabara de voltar.Thomas exclamou:— Cunhada, por que sua cara está tão vermelha? Está com febre?Lorena não quis nem ouvir e subiu as escadas rapidamente.Thomas ficou parado, olhando para Lorena, que estava indo embora tão apressada. “O que aconteceu? Por que ela estava indo tão rápido ao me ver? Eu não estou pedindo dinheiro.”Nesse momento, Vítor entrou e, como um bebê faminto, puxou Vítor pelo braço e perguntou:— Vítor, a Joyce já fez a comida? Estou morrendo de fome.Vítor sorriu e respondeu:— A Joyce está de folga hoje.Thomas fez uma expressão de surpresa e franziu a testa.— Então, não vou ter comida hoje à noite?Vítor sorriu de maneira enigmática e apontou para a cozinha, dizendo:— O Sr. Guilherme está lá dentro.— O quê?Thomas arregalou os olhos e olhou para Vítor, d
Vinte minutos depois, era hora de comer.Thomas, muito consciencioso, foi buscar seus próprios talheres.Seu irmão apenas lhe lançou um olhar casual, sem dizer nada, e Thomas entendeu que havia conseguido se infiltrar no jantar com sucesso.Hoje foi a vez em que ele ficou mais quieto à mesa em toda a sua vida.Estava ao mesmo tempo, emocionado e ansioso, finalmente tendo a chance de provar a comida feita pelo próprio irmão. Ele podia se gabar disso pelo resto da vida.A comida estava realmente muito boa; a habilidade dele não era nada inferior à de Joyce.Quase todos ao seu redor sabiam que ele sabia cozinhar, mas ninguém nunca tivera a sorte de provar. Nem mesmo o avô e os pais tinham tido essa chance.Depois de comer, Thomas foi obedientemente colocar seus talheres de volta na cozinha.Lorena olhou para ele, confusa com aquele comportamento estranho.Então, ela perguntou:— O que aconteceu com você? Levou algum choque?Antes que Thomas pudesse responder, o homem imponente ao lado abr
— Eu só preciso cuidar bem da minha Sra. Santos; é minha responsabilidade garantir que você esteja bem alimentada.O homem abaixou propositalmente a voz, fazendo com que cada célula do corpo dela se derretesse ao som agradável.Quanto à última frase dele, ela tinha a nítida impressão de que ele queria dizer algo a mais. Especialmente porque seu olhar estava carregado de ambiguidade, um misto de provocação e desejo descarado que acelerava o coração dela.Ela conhecia bem aquele olhar. Tentou desviar os olhos, mas, antes que pudesse reagir, a mão que segurava firme sua cintura a apertou ainda mais.— Quer ir aonde? — Ele perguntou, estreitando os olhos.Ela forçou um leve sorriso nos lábios.— Vou ao banheiro.Ele soltou um leve resmungo, se inclinou e a beijou, invadindo sua boca suavemente.Gentil e ao mesmo tempo intenso, ele se entregava à doçura única que ela emanava.Após alguns instantes, como se estivesse preocupado que a posição dela fosse desconfortável, ele a ajustou, fazendo