Cinco minutos depois.Lorena e seu grupo deixaram a família Amorim.No carro, ela olhou para a pequena caixa de madeira contendo joias em suas mãos. Era o bracelete que ela havia acabado de recuperar de Daniel, mencionado no diário de sua mãe.Ela abriu a caixa e encontrou dentro um bracelete de prata muito bem preservado. O pegou cuidadosamente, notando as intricadas e delicadas gravuras na superfície, mas sem conseguir identificar claramente o que representavam. Em seguida, percebeu duas letras no lado interno. Murmurou elas para si mesma e rapidamente associou uma delas ao que poderia ser a inicial do nome de sua mãe. Mas e a outra?"Mas o nome de Benjamin não tem essa letra. Será que é a inicial do sobrenome de minha mãe? Existem tantos sobrenomes... qual deles seria?"A vida de sua mãe sempre fora envolta em mistério. Ela havia deixado poucas pistas, mas cada uma delas a fazia querer desvendar mais e mais. Era como se, de alguma forma, alguém a estivesse guiando para descobrir a
— Quem são vocês?Benjamin olhou para os homens e mulheres à paisana que os bloquearam.O homem à frente tirou seu documento e o exibiu para eles, dizendo:— Somos da Polícia Civil da Cidade B. Eu sou o delegado Gustavo. Posso saber quem é Melissa?"A polícia civil está atrás dela?"O casal Benjamin ficou com o rosto petrificado no mesmo instante.Felipe também ficou um pouco surpreso. Por que agora se tratava de uma equipe da polícia civil?Melissa ficou ainda mais atordoada.Mas Felipe conseguiu manter a calma e respondeu por Melissa:— Delegado Gustavo, ela é minha noiva. Posso saber do que se trata?Gustavo olhou para Felipe. Naturalmente, ele conhecia Felipe, já que ele aparecia na televisão com frequência.— Procedimento de rotina. Ontem, encontramos um corpo sob a Ponte Elevada Sol Nascente. Já confirmamos que a vítima é Túlio, e a pessoa com quem ele mais teve contato antes de morrer foi exatamente sua noiva, Srta. Melissa.Assim que Gustavo terminou de falar, todos ficaram par
Lorena saiu do escritório somente às oito horas e, em seguida, pegou o elevador para o estacionamento.Ela havia caminhado até a metade do trajeto quando sentiu algo estranho, mas não deu atenção e continuou em direção ao seu carro.De repente, uma sombra negra surgiu por trás e cobriu seu nariz com um pano branco. Em poucos segundos, Lorena desmaiou. Nesse momento, mais algumas pessoas apareceram, pegaram seu corpo inconsciente e o colocaram em uma van cinza, saindo rapidamente do estacionamento.Essas pessoas estavam tão apressadas que não perceberam o celular de Lorena caído no chão.Dentro do carro, Lorena estava sozinha no último banco da van.Seus braços estavam amarrados para trás.Meia hora depois, o carro já havia saído da cidade.Quando estavam prestes a chegar ao destino, um dos homens olhou para Lorena ainda inconsciente e comentou:— Chefe, ela ainda não acordou. E, cara, essa garota é muito bonita, e o corpo também não deixa a desejar. Que tal entregarmos ela um pouco ma
Do outro lado, Guilherme, que acabara de voltar secretamente para a Cidade B, recebeu a notícia do desaparecimento de Lorena.Inês e o homem vestido de preto que estava acompanhando Lorena sentiam um medo profundo diante do homem cuja presença exalava uma pressão sufocante.Inês percebeu que havia algo errado quando Lorena demorou a retornar para a Mansão. Ela então ativou o rastreador instalado no celular de Lorena e notou que a localização permanecia no estacionamento. Suspeitando que algo estava errado, entrou em contato com o guarda-costas que protegia Lorena em segredo.O guarda-costas foi até o estacionamento procurar, mas encontrou apenas o celular.Eles verificaram as câmeras de segurança e perceberam que a área era um ponto cego. Logo após Lorena descer para o estacionamento, um furgão preto saiu do local. No entanto, as placas eram falsas, e o motorista parecia ser experiente e sabia como despistar. Eles seguiram o carro, mas descobriram que era uma armadilha.— Sr. Guilherme
— Edson, Guilherme sempre valorizou muito a sua família. Você não tem medo de que, caso tudo isso venha à tona, ele descubra que foi você quem armou para ele? — Indagou Lorena.— Se não fosse por você, eu nunca teria passado tanta humilhação na frente de toda a nova geração da família Santos. E ele, sem considerar tudo o que a nossa família já fez por ele, ainda ousou me proibir de entrar na antiga Mansão dos Santos, na frente de todo mundo! Ele estava me desrespeitando, humilhando toda a minha família! — A expressão de Edson parecia distorcida de raiva. — Você acha que ele só me proibiu de entrar na Mansão? Sabe o que mais ele fez? Mandou cortar todas as minhas fontes de renda! Agora, me diga, eu devo ou não cobrar isso de você?Edson de repente se aproximou, rangendo os dentes enquanto falava.Lorena instintivamente se inclinou para trás, e ao ver isso, Edson estendeu rapidamente a mão para agarrar o queixo dela, o apertando com força para forçá-la a erguer a cabeça.Ele teve que adm
Na última vez, na antiga Mansão da família Santos, Lorena não chegou a lutar, então Edson até agora pensava que ela era apenas um pouco mais forte do que o normal, sem saber o quão alto era seu nível de habilidade em combate.Mas agora ele presenciava.Surpreso, chocado!Essas eram as únicas palavras que restavam em sua mente e em seus olhos.Os movimentos de luta dela eram incrivelmente rápidos, e a força de seus golpes era impressionante. Cada movimento tornava difícil para os quatro seguranças se defenderem, e eles simplesmente não conseguiam atingi-la. Só podiam apanhar.Era a primeira vez que os quatro seguranças viam um corpo tão pequeno conter tanta força. A velocidade de seus golpes era extraordinária, e a força que ela demonstrava superava até mesmo a de um homem robusto.Eles não se atreviam a subestimá-la, mas isso não adiantou nada...Três minutos.Os quatro homens estavam caídos no chão aos pés de Edson, todos com expressões de dor e surpresa estampadas em seus rostos.E L
Seguindo atrás de Guilherme, Pietro e João também notaram Lorena no Range Rover.Pietro freou bruscamente.— Não estou vendo coisas, né? O carro que acabou de passar era o da Lorena, certo? — Pietro olhou para João, que estava no banco do passageiro, e perguntou.Eles tentaram impedir, mas não conseguiram, pois o carro passou rápido demais.— Era ela, sim. Mas por que ela estava dirigindo tão rápido? Parece que está com pressa. — João franziu as sobrancelhas e comentou.Logo em seguida, viram o sedã preto à frente. Guilherme saiu do carro e entrou no banco do motorista, fazendo uma manobra rápida para virar e perseguir o Range Rover preto de Lorena."O que está acontecendo?"Os dois imediatamente perceberam que havia algo errado.Arthur saiu do carro e correu até eles.— Por que o chefe assumiu o volante? — Pietro perguntou.— Sr. Pietro, Sr. João, acabamos de receber a notícia de que havia uma bomba no carro do Sr. Edson, e foi exatamente esse que a senhora levou. — Arthur disse apres
A tranquilidade de Lorena deixou Emanuel muito surpreso. Diante de tudo o que estava acontecendo no carro, ela não demonstrou nenhum sinal de pânico. Se fosse outra garota, provavelmente já estaria apavorada, chorando e soluçando. No entanto, naquele momento, o carro não só tinha uma bomba-relógio, como também os freios estavam com defeito, algo que eles não tinham previsto. O problema mais urgente agora era que o carro não conseguia parar, e ela não conseguia sair com segurança. A única maneira de forçar o carro a parar era usando algum obstáculo para reduzir a velocidade. Mas ali era uma estrada rural, com pouquíssimos obstáculos. A voz grave de Guilherme soou através do fone de ouvido dela: — Lorena, me escute, Heitor vai posicionar um obstáculo na próxima bifurcação. Você... Antes que ele terminasse de falar, Lorena o interrompeu, pois sabia o que ele pretendia fazer. — Não. Isso pode ferir inocentes. Não sabemos o alcance da explosão. Mas Guilherme não se impor