“Eu aceito.”O pai de sua amiga disse sem pestanejar. A mulher dele apertou sua mão de forma reconfortante. Jessica viu na interação deles que ali havia muito amor. E pensou que sua amiga tria tido muita sorte, se tivesse crescido nessa família. Pensando nisso. Jessica olhou para a criança que estava sentada quietinha lendo um livro de contos de fadas.“Posso oferecer alguma coisa para ela?”Jessica perguntou. Leticia, acenou que sim, com a cabeça.“Bela, o que você gostaria de comer?”A garota levantou a cabeça. Seus olhos brilhantes demonstravam alegria. Ela olhou para a mãe antes de responder. A mãe sorriu.“Eu gosto do foleado daqui. Com queijo, passas e frutas cristalizadas. Mas, a mamãe não deixa eu comer sempre. Mas é tão, tão, TÃO gostoso. Você quer experimentar comigo?”“Hoje, não. Mas, outro dia virei aqui com você para experimentar esse foleado tão maravilhoso. Certo?”A garotinha sorriu e assentiu para ela. Daniel pediu, a mulher que estava os servido o tal foleado, uma xi
Na capital Henrique se revirava de tristeza, arrependimento e ciúmes. Ao entrar na sala vip da boate e encontrar uma nova pianista lembrou de tudo que aconteceu nos últimos tempos. Suas mãos penduradas ao lado do corpo, estavam cerradas com força. Ele optar por não acreditar nela, tantas pessoas disseram que ela era culpada, então ele acreditou. Sentou se em um canto da sala sentido uma falta tremenda da suavidade daquela mulher. Concidentemente, as pessoas que estavam no conjunto de poltronas atras do seu eram, Roberto e João. “Sério? Como Você descobriu que Jessica é inocente?” “Graças a Ana, consegui descobrir muitas das coisas que Adriana fazia pelas nossas costas.” João respondia aflito a pergunta de Roberto. Quando uma voz feminina complementou. “Ela era de fato uma pessoa horrível. E morria de inveja de Jessica.” O rosto de Henrique empalideceu com a nova perspectiva do acontecimento da morte da tal Adriana. Quando ele ouviu não pensou que, talvez fosse errada a informação
No quarto onde ficariam hospedados uma grande cama de casal dominava o ambiente, em um banheiro anexo ao quarto, a mulher se tomou banho, se lavando da poeira da viagem. Quando ficou em frente ao espelho, seus olhos estavam perdidos, enquanto passa o tônico facial pelo rosto com um disco de algodão. Sentiu um pequeno tremor de frio, se apreçou passado o hidratante facial e terminando de se enxugar, passou rapidamente o hidratante corporal em seguida vestindo pijama de duas peças.A calça de seda cinza deslizou por seu corpo acariciando suas curvas, um elástico segurava a peça na cintura da jovem, a blusa era fechada com um laço do lado direito. Saiu do banheiro com o secador na mão. Quando ele saiu do banheiro, ela já havia terminado de secar os cabelos e olhava para o seu noturno, algumas estrelas pontilhava o manto negro do céu. Uma lua crescente pendurada nessa tapeçaria parecendo um pequeno queijo mordido completava a vista. Concentrada na bela imagem não notou que não estava mais
Tempos depois que Jessica dormiu, Daniel saiu da cama, foi até o banheiro pegou duas toalhas molhadas. Um com sabonete e a outra com água morna. Passou sobre o corpo dela, primeiro o sabonete depois a água. Sem que ela acordasse durante todo o processo. E depois a vestiu como o pijama dela, dando um laço na parte de cima da roupa. Cobrindo-a com o uma cocha e quente.Foi até o banheiro tomar outro banho, dessa vez, um frio. Seu corpo havia despertado para tê-la. Mas, ela parecia tão esgota todas as suas forças. Saiu do banheiro vestindo o próprio pijama e foi até o terraço, antes passou no frigobar e pegou uma taça do vinho que foi aberto no jantar.Na varanda olhou para o céu escuro da noite. Pensando:Por que Jessica chorou?Enquanto tomava seu vinho essa pergunta ia e via em sua cabeça.Enquanto isso João e Roberto esperavam suas namoradas na boate que Daniel presenteou para Jessica. Essa por sua vez, quis devolver e entregou a administração do empreendimento as duas amigas.Sentou
Os dias foram passando de forma agradável, enquanto o pai de Darcy se esforçava para construir um mausoléu especial em homenagem a filha. Produzindo artesanalmente mine-tijolos de barro maciço. Jessica preferia homenageá-la, visitando os locais que as duas havia planejado ir juntas.No segundo dia, logo depois do café da manhã, eles partiram para o ‘Pico do Papagaio’ a oito quilometro do centro urbano da cidade, a montanha possui 1.185 metros de altitude acima do nível do mar do mirante dá para ver cinco cidades Pernambucana. Eles pegaram um transporte que comumente transporta turista para o local, o trajeto é aquele esperado para quem faz turismo de aventura. A vegetação característica do Sertão do estado cobre a montanha. No alto a figura folclórica de um ‘careta’. Personagem mascarado que aparece durante o carnaval. Gastaram o dia todo por que Jessica queria fazer um piquenique no alto da montanha. Ali, eles comeram uma refeição composta de pães, linguiça de bode assada, suco, frut
Daniel falou por cerca de meia hora com o interlocutor no telefone, depois voltou a cama, abraçou Jessica e dormiu. Por outro lado, Jessica não dormiu nada a noite toda. Quando começou a cochilar já era madrugada, e logo depois o celular despertou, a cabeça da garota doía e seu humor estava péssimo.Era muito cedo da manhã quando os dois se dirigiram ao cemitério municipal. Um grande toldo armando com diversas cadeiras brancas estava já ocupado para a missa excepcional. Em um menor um quarto de músicos se organizavam para acompanhar a celebração. Um teclado, um violino, um violoncelo e um violão acompanharia a soprano e um corro com dez pessoas.De frete as cadeiras a miniatura de um castelo medieval, feito pelas mãos do senhor Severino, despertava a curiosidade de toda a cidade. Jessica que pensou participar de uma cerimonia pequena, se viu cercada de uma multidão.O padre começou a homilia falando da importância se crer na vida eterna, e terminou falando um pouco da vida de Darcylen
Nos dias seguintes, Jessica parecia ser uma pessoa diferente, mais taciturna, mal-humorada e inquieta. Apesar disso, calma e obediente ouvia e executava tudo o que Daniel disse. Porém, o clima entre eles mudou.Uma determinada manhã Daniel veio falar com Jessica sobre a questão do Julgamento, mas ela disse:“Eu não preciso de que você tome conta disso.”“Mas, estou tentando fazer o melhor.”“Fique fora disso, já tenho advogado e posso muito bem me defender sozinha.”Depois dessa conversa o clima entre eles ficou de verdade muito tenso.A mudança no relacionamento recém-restaurado afetou o sono de Jessica. As olheiras estavam um pouco escuras, e Daniel vendo tal situação pensava a todo momento como retomar a harmonia de quando os dois estavam viajando.“Você já pensou no que vai investir o dinheiro da venda de suas duas boates?”“Não.”“Você quer que eu faça alguma pesquisa para você decidir?”“Não.” “Então, querida, se não sabe o que não deve fazer? Fique em casa e aproveite com cui
Apesar da audiência sobre o caso de Jessica acontecer apenas das quinze horas, um homem vestindo suas melhores roupas. Entrou no fórum da cidade as treze horas e quarenta minutos. Se dirigiu ao balcão de informações e foi encaminhado para uma sala reservada. Afinal pensou ele:‘Como principal testemunha desse caso, tenho privilégios.’ Na casa Mansão de Daniel duas atitudes diferentes tomavam os principais moradores. Jessica dormiu muito bem. Como qualquer pessoa que tenha a consciência tranquila, enquanto Daniel se revirava na cama insone. O medo que esse julgamento a levasse para a cadeia o tomava como um monstro a devorar suas entranhas. Nesses quase quatro meses de casamento, ele havia vistos tantas e tantas vezes as cicatrizes deixas pelo acidente. Mas, toda vez que as via se sentia dilacerado em seu coração. Enquanto se perguntava quanta dor ela sentiu, enlouquecia só de imaginar.O humor de Daniel não era dos melhores. O de Jessica, leve e tranquilo. Ao acordar, caminhou um pou