Estão gostando? Vamos dá estrelinhas a essa história?
No quarto onde ficariam hospedados uma grande cama de casal dominava o ambiente, em um banheiro anexo ao quarto, a mulher se tomou banho, se lavando da poeira da viagem. Quando ficou em frente ao espelho, seus olhos estavam perdidos, enquanto passa o tônico facial pelo rosto com um disco de algodão. Sentiu um pequeno tremor de frio, se apreçou passado o hidratante facial e terminando de se enxugar, passou rapidamente o hidratante corporal em seguida vestindo pijama de duas peças.A calça de seda cinza deslizou por seu corpo acariciando suas curvas, um elástico segurava a peça na cintura da jovem, a blusa era fechada com um laço do lado direito. Saiu do banheiro com o secador na mão. Quando ele saiu do banheiro, ela já havia terminado de secar os cabelos e olhava para o seu noturno, algumas estrelas pontilhava o manto negro do céu. Uma lua crescente pendurada nessa tapeçaria parecendo um pequeno queijo mordido completava a vista. Concentrada na bela imagem não notou que não estava mais
Tempos depois que Jessica dormiu, Daniel saiu da cama, foi até o banheiro pegou duas toalhas molhadas. Um com sabonete e a outra com água morna. Passou sobre o corpo dela, primeiro o sabonete depois a água. Sem que ela acordasse durante todo o processo. E depois a vestiu como o pijama dela, dando um laço na parte de cima da roupa. Cobrindo-a com o uma cocha e quente.Foi até o banheiro tomar outro banho, dessa vez, um frio. Seu corpo havia despertado para tê-la. Mas, ela parecia tão esgota todas as suas forças. Saiu do banheiro vestindo o próprio pijama e foi até o terraço, antes passou no frigobar e pegou uma taça do vinho que foi aberto no jantar.Na varanda olhou para o céu escuro da noite. Pensando:Por que Jessica chorou?Enquanto tomava seu vinho essa pergunta ia e via em sua cabeça.Enquanto isso João e Roberto esperavam suas namoradas na boate que Daniel presenteou para Jessica. Essa por sua vez, quis devolver e entregou a administração do empreendimento as duas amigas.Sentou
Os dias foram passando de forma agradável, enquanto o pai de Darcy se esforçava para construir um mausoléu especial em homenagem a filha. Produzindo artesanalmente mine-tijolos de barro maciço. Jessica preferia homenageá-la, visitando os locais que as duas havia planejado ir juntas.No segundo dia, logo depois do café da manhã, eles partiram para o ‘Pico do Papagaio’ a oito quilometro do centro urbano da cidade, a montanha possui 1.185 metros de altitude acima do nível do mar do mirante dá para ver cinco cidades Pernambucana. Eles pegaram um transporte que comumente transporta turista para o local, o trajeto é aquele esperado para quem faz turismo de aventura. A vegetação característica do Sertão do estado cobre a montanha. No alto a figura folclórica de um ‘careta’. Personagem mascarado que aparece durante o carnaval. Gastaram o dia todo por que Jessica queria fazer um piquenique no alto da montanha. Ali, eles comeram uma refeição composta de pães, linguiça de bode assada, suco, frut
Daniel falou por cerca de meia hora com o interlocutor no telefone, depois voltou a cama, abraçou Jessica e dormiu. Por outro lado, Jessica não dormiu nada a noite toda. Quando começou a cochilar já era madrugada, e logo depois o celular despertou, a cabeça da garota doía e seu humor estava péssimo.Era muito cedo da manhã quando os dois se dirigiram ao cemitério municipal. Um grande toldo armando com diversas cadeiras brancas estava já ocupado para a missa excepcional. Em um menor um quarto de músicos se organizavam para acompanhar a celebração. Um teclado, um violino, um violoncelo e um violão acompanharia a soprano e um corro com dez pessoas.De frete as cadeiras a miniatura de um castelo medieval, feito pelas mãos do senhor Severino, despertava a curiosidade de toda a cidade. Jessica que pensou participar de uma cerimonia pequena, se viu cercada de uma multidão.O padre começou a homilia falando da importância se crer na vida eterna, e terminou falando um pouco da vida de Darcylen
Nos dias seguintes, Jessica parecia ser uma pessoa diferente, mais taciturna, mal-humorada e inquieta. Apesar disso, calma e obediente ouvia e executava tudo o que Daniel disse. Porém, o clima entre eles mudou.Uma determinada manhã Daniel veio falar com Jessica sobre a questão do Julgamento, mas ela disse:“Eu não preciso de que você tome conta disso.”“Mas, estou tentando fazer o melhor.”“Fique fora disso, já tenho advogado e posso muito bem me defender sozinha.”Depois dessa conversa o clima entre eles ficou de verdade muito tenso.A mudança no relacionamento recém-restaurado afetou o sono de Jessica. As olheiras estavam um pouco escuras, e Daniel vendo tal situação pensava a todo momento como retomar a harmonia de quando os dois estavam viajando.“Você já pensou no que vai investir o dinheiro da venda de suas duas boates?”“Não.”“Você quer que eu faça alguma pesquisa para você decidir?”“Não.” “Então, querida, se não sabe o que não deve fazer? Fique em casa e aproveite com cui
Apesar da audiência sobre o caso de Jessica acontecer apenas das quinze horas, um homem vestindo suas melhores roupas. Entrou no fórum da cidade as treze horas e quarenta minutos. Se dirigiu ao balcão de informações e foi encaminhado para uma sala reservada. Afinal pensou ele:‘Como principal testemunha desse caso, tenho privilégios.’ Na casa Mansão de Daniel duas atitudes diferentes tomavam os principais moradores. Jessica dormiu muito bem. Como qualquer pessoa que tenha a consciência tranquila, enquanto Daniel se revirava na cama insone. O medo que esse julgamento a levasse para a cadeia o tomava como um monstro a devorar suas entranhas. Nesses quase quatro meses de casamento, ele havia vistos tantas e tantas vezes as cicatrizes deixas pelo acidente. Mas, toda vez que as via se sentia dilacerado em seu coração. Enquanto se perguntava quanta dor ela sentiu, enlouquecia só de imaginar.O humor de Daniel não era dos melhores. O de Jessica, leve e tranquilo. Ao acordar, caminhou um pou
O Juiz com um maço de papel na não deu inicio a audiência. Depois de o seu secretario mencionar o motivo da audiência para que todos ficassem cientes.“Como a ré se declara.”“Inocente.”Respondeu o advogado.“Não só isso, meritíssimo, declaramos que o suposto, não foi um caso de acidente, mas, uma tentativa de assassinato contra a minha cliente. E traremos provas concretas para o caso.”Os pais de Adriana protestaram. O juiz pediu silencio. E deu a palavra para o advogado prosseguir. Jessica queria ver a expressão de Daniel agora. Mas continuou em uma atitude calma e de costa para ele.“A minha cliente era carona do carro acidentado, portanto, esse julgamento não deveria nem está acontecendo. Na madrugada do dia vinte e três de agosto de dois mil e quatorze, por volta das duas e meia da madrugada, a senhora Jessica Lima, minha cliente, saiu da boate dela, dormindo, seu carro era conduzido pela senhora Adriana Silva, cerca de vinte minutos depois, o carro bateu em poste de luz, se ince
Para comprovar que que era Adriana dirigindo no momento do acidente. o advogado pediu que o promotor e o juiz, olhassem uma das provas anexa ao processo. Era uma multa de trânsito, tirada a menos de meio quilometro do local. A foto, feita pelo pardal mostrava claramente que naquele momento Adriana dirigia o caso de Jessica.“Entre essa multa e o informe do departamento de trânsito, de um acidente na região não se passaram dez minutos.”“Chame a próxima testemunha.”“A cabo Ana Jean.”Depois dos procedimentos básicos o juiz perguntou a testemunha algumas coisas, no que era respondeu calmamente.“Que nos diz sobre esse caso.”“Estávamos ao meu ver, naquele momento por acaso, próximo ao local do acidente. Quando vi o carro em chamas, peguei o extintor de incêndio no nosso veículo, o soldado José correr comigo. Já o soldado Abelardo abriu a mala do carro tirou um pé de cabra de dentro e quebrou o vidro da janela do motorista, mirando-a do carro a tempo, pois, nossos esforços só retardou o