O Juiz com um maço de papel na não deu inicio a audiência. Depois de o seu secretario mencionar o motivo da audiência para que todos ficassem cientes.“Como a ré se declara.”“Inocente.”Respondeu o advogado.“Não só isso, meritíssimo, declaramos que o suposto, não foi um caso de acidente, mas, uma tentativa de assassinato contra a minha cliente. E traremos provas concretas para o caso.”Os pais de Adriana protestaram. O juiz pediu silencio. E deu a palavra para o advogado prosseguir. Jessica queria ver a expressão de Daniel agora. Mas continuou em uma atitude calma e de costa para ele.“A minha cliente era carona do carro acidentado, portanto, esse julgamento não deveria nem está acontecendo. Na madrugada do dia vinte e três de agosto de dois mil e quatorze, por volta das duas e meia da madrugada, a senhora Jessica Lima, minha cliente, saiu da boate dela, dormindo, seu carro era conduzido pela senhora Adriana Silva, cerca de vinte minutos depois, o carro bateu em poste de luz, se ince
Para comprovar que que era Adriana dirigindo no momento do acidente. o advogado pediu que o promotor e o juiz, olhassem uma das provas anexa ao processo. Era uma multa de trânsito, tirada a menos de meio quilometro do local. A foto, feita pelo pardal mostrava claramente que naquele momento Adriana dirigia o caso de Jessica.“Entre essa multa e o informe do departamento de trânsito, de um acidente na região não se passaram dez minutos.”“Chame a próxima testemunha.”“A cabo Ana Jean.”Depois dos procedimentos básicos o juiz perguntou a testemunha algumas coisas, no que era respondeu calmamente.“Que nos diz sobre esse caso.”“Estávamos ao meu ver, naquele momento por acaso, próximo ao local do acidente. Quando vi o carro em chamas, peguei o extintor de incêndio no nosso veículo, o soldado José correr comigo. Já o soldado Abelardo abriu a mala do carro tirou um pé de cabra de dentro e quebrou o vidro da janela do motorista, mirando-a do carro a tempo, pois, nossos esforços só retardou o
A sala de repente foi tomada por um estranho silêncio, a suposta testemunha olhou de para Jessica e a traz dela para Daniel. Os olhos do outro homem soltavam faíscas, deixando o soldado Aberlado nervoso. “Escreva aí secretário: A testemunha afirma que não conhece a vítima.” “O senhor conhece algum juiz ou promotor dessa comarca?” “Não.” “Temos algumas informações de que talvez o senhor tenha conhecido a senhorita Adriana Silva, antes do acidente.” “Como eu poderia conhecer uma mulher como aquela. Sou um simples soldado!” O advogado de Jessica, pegou uma pasta com diferentes fotos de Adriana e Abelardo. Todas foram recolhidas em uma rede social, na qual o dono da pagina assinava como ‘Flor de lotus’. As imagens provavam que eles tinham um relacionamento de pelo menos sete anos. “O senhor tentou incriminar a minha cliente? Certo?” “E daí que eu conhecia a Adriana, a criminosa ainda é essa mulher. Que é uma cobra invejosa. Mesmo assim, ela ainda é culpada por matar a Adriana.” “E
Quando Daniel entrou na sala de julgamento, ele estava de verdade preocupado com o futuro de Jessica. Enquanto seu coração parecia querer sair pela boca de tanta ansiedade Jessica estava calma e serena como um lago de águas plácidas. Mas, a medida em que a audiências se desenvolvia em seu intimo diferentes emoções se misturaram. Primeiro a surpresa por conhecer a personalidade pervertida de Adriana. Depois, vergonha, ansiedade e arrependimento.Não é só que Adriana estivesse como ele por dinheiro, isso não é a seu ver grande problema. Mas, o fato dela sistematicamente enganar pessoas para obter lucros e pior ainda machucar alguém só para garantir que seus planos não fossem frustrados. Incriminar, mentir, extorquir e tentar assassinar. Um a um, esses atos dela, foram descritos e provados pelos advogados de Jessica.Seu peito aos poucos foi tomado por uma sensação de catástrofe iminente. Quando o cumprisse de Adriana chegou. E foi desmascarado, logo ali. A sua frente. Daniel não aguento
Três crianças, de pouco mais de quatro anos, corriam em um jardim tropical na casa novo ainda não inaugurada de Jessica na cidade de Triunfo, observadas por uma babá. Coincidentemente as três meninas nasceram no mesmo dia e hora. A casa localidade na área rural da cidade tinha três pavimentos, no primeiro andar uma sala ampla para quatro ambiente, em um local de destaque o piano e o quadro de Dia Cavalcante, que originalmente se encontra na boate de Daniel. Quatro mulheres em outra parte da sala, sentadas em um elegante conjunto de sofá que delimitava o espaço de estar, discutiam um projeto de trabalho.De repente as três meninas correram para junto de suas mães em uma agitação festiva, a babá atrás delas, cuidava para que não se machucassem.“Mãe, olha que lindo!”Grita a pequena Bruna, como um filhote de gato nos braços. As outras duas ladeavam a amiguinha querendo também participar da apresentação da pequena criatura.“Ele estava lá fora do portão, mamãe.”Heloisa que se virou par
Eu tenho tanto pra lhe falarMas com palavras não sei dizerComo é grande o meu amor por você E não há nada pra compararPara poder lhe explicarComo é grande o meu amor por você Enquanto as mães olhavam para suas filhas, o telefone de Jessica tocou sobre a mesa. A letra da música de Roberto Carlos invadiu o ambiente. Jessica havia colocado aquele toque dês de que Sabrina nasceu. “Alo?” O identificador de chamadas mostrava o nome de sua tia. Que a cinco anos trabalhava para Jessica em um hotel no litoral Sul do estado. “Jessica estou com problemas em casa é acho que só você pode resolver.” Falou a tia em alvoroço. “Calma tia! Fale devagar para que eu possa compreender e então ver o poderia fazer para resolver.” “Semana passada foi feita uma auditoria na empresa, e, foi descoberto um desfalque de muito dinheiro. Através de notas falsas e pagamento a trabalhadores fantasmas. Porém, até agora não sabemos que fez tais falcatruas.” “Certo, vou começar a investigar e logo veremos o
Quando Leticia e Ana vieram se despedir de Jessica e Heloisa, na porta. As crianças já estavam acomodadas na van de luxo. Com a tv e o leitor de Blu-Ray ligados em um desenho animado que elas gostavam. O motorista na direção e a porta do automóvel aberta.“Viagem com cuidado. Qualquer coisa ligue!”Ana falou apressadamente. Jessica meneou a cabeça ainda vidrada nos e-mails que havia chegado ao seu telefone. Heloisa então respondeu.“Certo, deixarei você bem informada.”Pouco antes de entrar no carro Jessica levantou a cabeça e disse para a preocupada Ana.“Não se preocupe conosco. Concentre-se no trabalho daqui e logo mais entraremos em contato.”Ela então virou as costas para as outras duas e entrou no veículo. Como o carro era novo foi a primeira ocasião que a administradora viu o interior do carro. Os assentos, revestidos em couro bege era de verdade bastante confortáveis, a babá trazia na mão uma pequena garrafa de cajuína para cada criança e bolo de cenoura, enquanto as três olha
Jessica estreitou os olhos com a observação da tia, pensando que colocou na cabeça dela que ela era uma pessoa sem valor. E como isso prejudicava a visão que ela tem do que fez em favor da sobrinha. “Não vamos mais discutir sobre isso.” “Certo, filha.” “Só queria saber se a senhora se sente bem vivendo dessa forma? Se se sente feliz?” “O que é a felicidade? Pessoas como eu nunca vai encontrar a felicidade!” Mais uma vez Jessica estreitou os olhos com as palavras da tia. Então resolveu fazer uma outra pergunta: “A senhora nunca pensou em se separar de meu tio?” “Para que filha? Para morrer de fome? Eu nunca trabalhei, não tenho qualquer dinheiro que seja meu.” Completou uma preocupada Marina. “Mesmo que você nunca tem saído para trabalhar fora isso não quer dizer que que a senhora não tenha nada. Dependendo do regine de casamento adotado, no mínimo a senhora tem direito a metade de tudo que foi construindo ao longo do tempo de casada.” Os olhos de Marina se arregalaram com ess