Há momentos na vida que devemos olhar para o céu e dizer graças a Deus, mas há momentos na vida que queremos apenas atirar alguém pela sacada.
Eu nesse momento estava tentada a atirar minha mãe e a minha tia pela sacada enquanto eu me faço de a Egípcia. Mas a única coisa que eu podia fazer nesse momento era sorrir e falar Amei, Gostei, Esse não.
—Até parece que eu vou casar! —Digo logo depois de minha mãe ter me mostrando o 10º vestido e ter achado que ele não era digno para ser usado numa data tão importante como meu aniversário.
Vejo minha mãe deixar o vestido cair de suas mãos e minha tia se virar para mim com seus olhos arregalados como se estivesse com medo de algo.
—Vira essa boca para lá, guria! —Ela me diz enquanto se sent
Minha mãe apenas olhar para minha tia com seu olhar frio a fazendo engolir em seco enquanto dá um pequeno sorriso de lado para a minha mãe. Quando consigo me firmar nas minhas próprias pernas minha mãe já se encontra do meu lado com seus cabelos loiros jogados de lado. —Vejo que já chegaram! —Minha mãe diz enquanto bate uma mão na outra. Posso ver que ela se encontra feliz por ter aqueles três homens ali na nossa sala e não furiosa pronta para matar alguém a qualquer momento. Acho que perdi alguma coisa enquanto eu estava tentando não cair na frente do Asula. —Mãe a senhora pode vir aqui um momento? —Pergunto enquanto a puxo para um cantinho fazendo com que todos que se encontram na nossa sala se voltem para nós me fazendo ficar mais vermelha que as bolas da arvore de Natal.
O sol estava se tornando presente naquele ambiente enquanto eu abria os olhos e via ele aparecer tímido entre as nuvens...Osp, espera.Eu ainda to na casa do Asula? Pergunto-me enquanto rapidamente me levanto fazendo tudo girar como se o mundo estivesse numa roda-gigante e eu no meio apenas presenciando tudo.—Ainda bem que acordou! —Ouço a voz de minha mãe do meu lado e olho para ela. Ela se encontrava com seu vestido longo azul e com seus cabelos loiros presos em um coque frouxo.—O que? —Pergunto enquanto deslizo os dedos entre meus fios negros e olho para frente, a parede de fotografias que eu tenho em meu quarto se encontra na minha frente.—Você chegou em casa voando e lit
Aquele dia foi divertido. Foi magico, mais a mágica tem que acabar em certos momentos e nesse exato momento estou em meu quarto pronta para me tornar um pequeno pássaro azul que atravessará o céu em direção a casa de Asula.Minha mãe está ali do meu lado com um pequeno sorriso nos lábios como estivesse feliz pelo pequeno passo que dei em direção a Asula.—Vejo que quem deu o primeiro passo foi o Asula. —Minha mãe me diz sarcástica como se estivesse se divertindo com tudo aquilo.—Mais eu quem o molhou! —Digo enquanto cruzo os braços e olho para ela que apenas dá uma pequena risada.—Então est&aa
—Você tem que encontrar alguém que lhe ame de verdade até a meia-noite do dia 24 de dezembro senão você será um pássaro para toda vida! Ainda posso ouvir minha mãe me falar isso enquanto estávamos sentadas na minha cama olhando as inúmeras revistas de modas que se encontram espalhadas em cima da mesma. Ela me olhou com seus lindos olhos azuis enquanto me dizia essas palavras me fazendo piscar os olhos enquanto olhava para um vestido vermelho bordado que se encontrava estampado na página de revista na minha frente, mais tudo que eu conseguia fazer era olhar para a página onde se encontrava o vestido enquanto minha mãe me falava que eu poderia me tornar um pássaro pelo resto da minha vida. —Todos os dias a partir de hoje você se transformara em um pássaro as 18 horas e só voltara a forma humana no raiar do dia, minha criança! - Ela me d
—Sente-se logo aqui, Dalila que não temos todo o tempo do mundo para conversar! —Ela me diz enquanto me olha me fazendo rapidamente sentar do seu lado. Um silencio constrangedor se estala entre nós duas me fazendo olhar para frente enquanto engolia em seco, eu e minha mãe não éramos tão unidas assim. Eram poucas vezes em que agíamos como mãe e filha, somos duas estranhas que convivem em baixo do mesmo teto. —Bem, como começar essa conversa sem te assustar? —Ela se pergunta enquanto olha para todo canto menos para mim, como se fugisse da conversa que a mesma queria ter. Cruzo minhas pernas enquanto coloco minha cabeça em cima da mesma esperando que ela comece a tal conversa mais tudo que consigo ouvir é apenas a respiração de minha mãe e a minha nesse quarto tão grande.
Ando de um lado para o outro enquanto levo minha mão esquerda para debaixo do meu queixo, paro olho para frente e depois volto a andar de um lado para o outro. Não consigo acreditar que ele seja meu amor verdadeiro, não é possível...eu acabei de conhecer o cara. Não tinha que ter todo aquele drama de primeiro encontro, primeiro beijo, primeiro tocar de mão e primeira troca de olhares? Então porque pulamos tudo isso? Porque fomos logo direto para amor à primeira vista e "Preciso que você me ame senão serei um pássaro para toda vida" ? Não podia ter todo aquela pompa de início? Me pergunto enquanto tento me manter calma, mais a minha calma naquele momento não existe, o que se encontra ali comigo é o pânico de saber que o meu amor verdadeiro não me ama. <
—Você parece ser tão fofo... — Ele me fala em um pequeno sorriso enquanto que seus olhos se podia ver um pequeno brilho.Amore, eu sou fofa mais to ficando assustada com o andar dessa carruagem!Olho-o com meus pequenos olhos e ele fica me encarrando, seus olhos me encarram como se tivesse tentando desvendar o que se encontra no meu interior, mais eu apenas olho depois para outro lado enquanto mordo seu dedo com força o fazendo me soltar. Ele leva a mão para bem longe de mim.—Menino mau! —Ele me diz com aquela famosa voz de pai reprimindo o pequeno filho levado.Olha, aqui moço eu sou moça.... Está ouvindo, criatura!
uspiro enquanto caminho por aquela pequena trilha de pedras brancas em direção a casa branca ao lado da nossa. Olho de canto de olhos para minha mãe que era só sorrisos enquanto eu era apenas arrepios e suspiros. —Pare de suspirar como uma boba apaixonada, criatura! —Minha me diz enquanto toca a campainha que faz eco no interior da casa —Aja como uma pessoa normal. —Ah, claro sou tão normal que me transformo em pássaro as 18 horas! —Digo bem sarcástica com um pequeno sorriso de canto. Ela me olha com seus olhos me fuzilando e dá um lindo pisão no meu pé. —Osp, desculpe –me filha, está bem? —Ela me pergunta com um pequeno sorriso sarcástico nos lábios enquanto coloca o braço ao redor da cintura de meu pai que apenas suspira e encos