Foi a primeira noite, desde que começamos aquela missão que a vi dormir profundamente, abraçada ao meu corpo enquanto a acarinhava lentamente, guardando aquele momento para mim. Beije-lhe os cabelos por onde desciam meus dedos com ternura. Seria realmente uma traição pertencermo-nos dessa forma? Alguém poderia nos recriminar por nosso amor eterno? Deixei-me dormir algumas horas, acalentado no calor do corpo onde começava e terminava minha existência.
Levantei ainda era madrugada, Lise dormia serenamente e aproveitei para me livrar do corpo do renegado. Não demorei muito nessa tarefa, minha velocidade aliada à correnteza do rio Sena e tudo estava resolvido. No entanto, minha volta à estalagem não
Eu a vi subir naquele coche com a estranha sensação de que deveria impedi-la de ir. No entanto, por mais que aceitasse que esse era um aviso de meus sentidos imortais diante do conhecimento que Victor alegava ter de nossos interesses, seria o mesmo que entregá-la de mão beijada para ele. Se eu tinha a pequena chance de neutralizar Victor, eu a usaria para manter Lise a salvo juntamente a Inês. Tudo estava devidamente acertado para que Francis, meu estimado cocheiro e Protettori honorário, levasse Lise a salvo de volta para Órleans, onde Derek assumiria a guarda dela até Limoges. Tudo deveria ser feito tão rápido quanto a presença dos renegados permitisse. Eu não era um tolo de achar que Victor mandaria Inês sem prote&
— Como vamos entrar, majestade?— Não seja tão irônico, Derek. — Sorri ao seu lado, esperando que a noite definitivamente cobrisse aquela casa.— Vamos entrar pela porta da frente?— Ainda estou estudando as possibilidades. — Fitei novamente a construção de pedra.
NeveBranca e fofaFria...Cinco anos depois, em Vaslue— Não a deixe comer neve, Pietro! — eu reclamei com o rapaz de cabelos escuros que corria atrás da menina loura, com seus cachos presos no alto da cabeça. — Venha, voltem! Ania! Esta é uma obra de ficção; nomes e situações ocasionalmente podem remeter o leitor à realidade histórica, e o farão. Todavia, apesar dos estudos e da dedicação da autora em ser fiel aos acontecimentos da época, não deve servir como fonte de dados e datas.Tendo em vista os parâmetros dos livros publicados pelo mundo, a cronologia e narrativa desta obra podem conter, eventualmente, um diferencial. Por favor, esteja atento às mudanças de ponto de vista e personagens durante sua leitura. Aos menores de dezoito anos, esta não é uma obra recomendada para leitura por conter cenas de violência eNota da Autora
Não devemos achar que a natureza se comporta de maneira tão diferente nos vários pontos do universo. Há um ciclo que sempre é mantido, quer estejamos próximos ou distantes de seu centro... A vida é gerada da mesma forma, em qualquer planeta, quer você seja uma planta ou um animal... Pensante ou não. O que é pensamento para você? Eu já me questionei isso milhões de vezes, e até hoje, mesmo depois de tudo o que já vi e senti, ainda o acho complexo demais. Dele surgem nossas memórias, nossas ideias... O conhecimento. Será que você sabe quem é mesmo?Você está em tudo a sua volta, está relacionado às pessoas, ao solo,
I'm giving up the ghost of loveInto the shadows cast on devotionShe is the one that I adoreCreed of my silent suffocation ( Bittersweet — Apocalyptica)600 A.CEu nasci, saí daquela quentura para a frieza da escuridão... A escuridão que seria meu lar por uma vida inteira... Uma vida que era eterna. Eu e minha irmã... Não era maior do que ela, apenas eu vi primeiro os borrões, tão complicados e anuviados
A neve caía por todo o jardim, o vento fazia meu cabelo chicotear ferozmente pelo meu rosto e eu já podia entrever, em meus pensamentos, as grandes sacadas do castelo Ernöyi. Eu me agitava interiormente, como se várias borboletas revoassem juntas, de uma vez só. Victor estava à minha frente no coche, ele fizera questão de vir em seu próprio carro, o que me forçara a ser sua companhia na viagem. Eu odiava estar ali, sozinha com ele, naquele pequeno espaço. Meu nariz estava quase colado ao vidro, mas eu senti quando a mão dele roçou as minhas
— Lise?— O que foi? — Estreitei meu olhar sobre ela, preocupada. — Hoje é Natal! — Inês disse com as bochechas vermelhas ao entrar no quarto.— E desde quando você liga para isso? — Eu sorri.Último capítulo