-Eu só não entendo, há princípio achei que estivessem a minha procura, que quisessem sei lá, me matar e sem saber quem eu era estavam matando uma garota após a outra até me encontrarem, era essa a minha ideia por isso estavam matando as garotas nascidas no mesmo ano que eu e do meu colégio, mas pelo que Asmodeus disse, não é isso, eles sabem quem eu sou, então por que mataram tantas outras meninas?
-Talvez estejam criando demônios e precisem de corpos...
-Não sei, por que escolheriam justamente meninas de 16 anos? Por que não optar por homens e de preferência fortes?
-É sem dúvidas uma escolha bizarra.
Daniel entrou logo em seguida no quarto.
- Alicia, eu vim assim que soube, o que houve?
Caled me olhou fazendo um sinal positivo.
-Eles estão atrás de mim, estas mortes são por minha causa, eles me querem...
-Os demônios? Mas não tínhamos vencido?
-Não, a guerra só começou a verdade é que atiçamos a fogueira sem querer, trazendo Caled para o nosso lado irritamos o príncipe do inferno Asmodeus o pai de Caled, você o conheceu...
-Sim eu sei quem ele é, mas o que ele quer? Você?
-É o que estamos tentados a acreditar, as meninas que morreram estudam no meu colégio e tem a minha idade, tudo indica que estão a minha procura.
-Não entendo, se Asmo quer a você por que ele simplesmente não ordena que a matem, ele sabe que é você, por que matar inocentes?
-Era isso que eu e Caled estávamos tentando descobrir...
-E por que pegar meninas de datas tão diferentes?
Pisquei algum, mas vezes sem entender o que ele tinha dito, depois olhei fixamente para ele.
-O que disse? Datas?
Daniel gaguejou.
Caled interrompeu.
-O que você sabe Daniel?
Daniel olhou para ele e depois voltou a olhar para mim.
-Bom, talvez seja uma besteira o que eu vou dizer, mas vocês perceberam que as garotas mortas pertencem a meses diferentes? Tipo, se eles estão procurando por alguém com um nascimento especifico não deveriam se concentrar em nascidos naquele dia ou pelo menos naquele mês e ano?
Olhei para Caled, Daniel tinha razão.
-Faz sentido, mas como sabe disso?
-Eu participo do grêmio estudantil e estamos organizando o livro do ano com as fotografias dos alunos, acho que você sabe o que é, não é?
-Sim eu sei, e daí?
-Bom, cada aluno fotografado tem sua data de nascimento grifada e também o seu maior sonho descrito no livro, junto com o ano que está cursando, estávamos essa semana organizando isso, por meses, decidimos que as meninas que morreram também deveriam ter uma página para elas, como uma homenagem do grêmio, e foi então que eu percebi, que cada uma delas pertencia a um mês do ano diferente.
-Consegue esses dados para mim?
-Claro, só preciso acessar a conta do grêmio na escola e tenho os dados de todos.
-Ótimo, faça isso, e consiga também uma lista com todas as meninas de 16 anos completos que possam se encaixar na lista.
-Tudo bem, posso conseguir até a noite, Helena vai passar a noite aqui?
-Sim em observação, vou ficar aqui.
-Tudo bem, pela manhã mesmo eu consigo os dados.
-Se quiser eu posso ajudar, e daí fazemos isso ainda hoje o que acha? – Sugeriu Caled.
-Bom a essa hora o colégio já este fechado, mas quer saber eu sempre quis invadir a diretoria.... Vai ser o máximo!
Vi um sorriso brotar no rosto de Caled e Daniel e os dois saíram apressados, se eu não conhecesse Daniel tão bem juraria que ele era algum tipo de anjo.
Helena acordou algum, ,mas vezes a noite ,mas não disse nada, apenas abria e voltava a fechar os olhos como se ainda não estivesse consciente, o médico disse que era normal e que pela manhã ele voltaria para dar uma última examinada, , ,mas que era provável que ela seria liberada assim que acordasse, e foi assim que aconteceu, eram 10 horas da manhã quando o médico entrou e voltou a examinar Helena que já estava acordada e pronta para ir para casa, fomos liberadas logo em seguida, ainda assim proibi Helena de trabalhar e como uma criança ela fez birra e então concordou dizendo que ficaria lendo na biblioteca da sede, eu ainda não tinha contado a ela sobre a casa, não queria imaginar a reação dela ao saber que não tinha sobrado nada do seu tão amado chalé.
Daniel e Caled chegaram pela tarde com os papéis, a lista de garotas que se enquadravam na lista dos 16 anos era sem dúvidas imensa.
-Opções não faltam, como você mesma pode ver.
-Pois é não vai ser fácil proteger a todas, conseguiu as datas das meninas mortas?
-Sim, estão aqui...
Margaret Simon – Nascimento: 20/01 Idade:16 anos
Mary Scott – Nascimento: 13/05 Idade: 16 anos
Susana Lines – Nascimento: 15/10 Idade: 16 anos
Stephanie Lines – Nascimento 26/07 Idade: 15 anos
Julie Smitt – Nascimento 11/07 Idade: 16 anos
Sarah Daniels – Nascimento 10/08 Idade: 16 anos
Observei a lista, logo risquei o nome de Stephanie por que mesmo tendo sido morta com a prima ela não havia sido levada.
-Certo, temos então janeiro, maio, outubro, julho e agosto?
Caled me observou e me entregou um segundo papel.
-Aqui estão os nomes e as datas das meninas de ontem.
Peguei o papel tremula, tanta coisa tinha acontecido que eu nem havia pensado que havia mais garotas mortas.
Abri o papel com medo dos nomes que eu viria na minha frente.
Samantha Bowie – Nascimento: 14/06 Idade: 16 anos
Karoline Minds – Nascimento: 17/02 Idade: 16 anos
-Não as conheço, mas lamento ainda assim.
-Elas eram meio metidinhas, não se misturavam com as outras meninas. – Disse Daniel de canto, como se as conhecesse bem.
Olhei o papel e suspirei.
-Certo, temos então janeiro, fevereiro, maio, junho, julho, agosto e outubro?
-Isso, falta março, abril, setembro, novembro e dezembro.
Peguei a lista que Daniel tinha me trazido das meninas com idade de 16 anos e passei a riscar todas aquelas que fugiam dos meses indicados.
No total conseguimos eliminar cerca de 50% da lista o que já ajudava bastante, seria mais fácil ficar de olho.
Começava a escurecer e senti um vento gelado entrar pela janela, me ergui e fui fechar as cortinas, quando novamente me deparei com a lua.
-Em que lua estamos?
Caled me olhou balançando a cabeça.
-Crescente, já lhe respondi isso ontem.
Voltei a olhar para ele.
-É mesmo, tem razão.... Desculpe.
Daniel partiu e logo Caliel chegou, dizendo que tinha coordenado alguns anjos a fazerem plantão para que nada acontecesse naquela noite, isso me fez ficar mais tranquila, Sophia entrou no quarto sem bater.
- Dr. Ainda por aqui? Pensei que já tivesse ido embora.
-Fiquei para dar uma olhada em umas crianças que estão doentes.
-Tudo bem. – Disse ela o ignorando completamente e vindo ao meu encontro com o celular na mão. – Olha Ali, o que eu recebi, essa foto foi tirada depois que os corpos das meninas foram encontrados.... Não é bizarra?
Peguei o celular da mão dela, disfarçadamente Caliel veio para o meu lado observando a imagem comigo, a imagem estava um pouco embaçada, mas claramente no chão podia se ver um símbolo riscado em vermelho, possivelmente feito pelo sangue das meninas.
-Você pode me m****r essa foto Sophi?
-Para que quer essa coisa horrível? Eu estava era querendo apagar isso.
-Acho que conheço o lugar, mas gostaria de analisar para ter certeza.
Sophia pôs o dedo na boca com dúvida e depois concordou.
-Tudo bem, mas vê se exclui isso depois, acho horrível compartilhar esse tipo de coisa, imagina como a família das meninas fica ao receber uma foto dessas no celular?
-Você tem toda razão, deve ser horrível mesmo, vou dar uma segunda olhada e também vou excluir.
Dito isso ela me enviou a foto e saiu do quarto.
-O que acha Caliel?
-Sem dúvidas é um símbolo de invocação, resta saber do que e para que...
- Mas isso é magia negra, não é? Bruxaria, ou demônios também fazem isso?
- Bruxos que praticam magia negra mesmo que não queiram acabam assinando uma sentença com o demônio, toda vez que uma magia negra é feita, é um passo ao inferno dado, é claro que para fazer uma magia como essa é necessário ser bruxo, mas isso não significa que esse bruxo não esteja ligado as forças ocultas.
-E como podemos descobrir isso?
-Eu conheço alguém que pode ajudar.
-Quem?
-Eiael, eu vou falar com ele.
-Não Caliel, nem pensar, você não pode ir em um lugar como aquele, eles vão matar você, eu vou, já estive lá não se esqueça que fui um demônio até pouco tempo atrás, e é provável que muitos ainda não saibam da minha condição, sou respeitado por eles.
- Não Caled, você ainda está em fase de teste, se for visto em um lugar como aquele perderá suas asas sem direito a julgamento, eu vou, confie em mim eu sei o que estou fazendo.
Olhei para os dois.
-Afinal do que estão falando, quem é Eiael?
-É o anjo que guarda as ciências ocultas.
-Tem um anjo para isso?
-Sim, ou melhor tinha... Ele foi expulso dos céus a muito tempo atrás e se uniu a alguns demônios...
-Vai falar com um demônio.
-Digamos que ele me deve um favor, eu só vou cobrar.
Dito isso Caliel saiu, saltando pela janela, qualquer dia desse alguém iria ver essa cena e não ria acreditar no que viu.
-Onde esse Eiael se esconde?
-Na boca do inferno, você não gostaria de conhecer aquele lugar.
-É tão horrível assim?
-É o seu pior pesadelo.
Caled me abraçou, por alguns segundos fiquei com medo do que pudesse acontecer a Caliel, mas pelo visto ele sabia o que fazer.
Nada poderia segurar dona Helena naquela biblioteca em um dia claro de sexta feira, nem mesmo meu apelo para mantê-la afastada de tudo e principalmente da reserva.
-Por que não quer que eu vá para casa Alicia?
-Você está em casa tia.
-Sabe muito bem do que estou falando, desde ontem que não me deixa ir para a reserva, voltamos do hospital e deu um jeito de eu ficar aqui, até dormir aqui me fez dormir alegando de dirigir não me faria bem e agora não quer que eu vá para casa, o que está acontecendo?
Bom eu não poderia esconder isso para o resto da vida, poderia?
Olhei para o chão envergonhada por ter sido descoberta.
-Tia, não se lembra como foi parar no hospital?
-Lembro de ter descido as escadas e sentido um forte cheiro de gás e ter ficado tonta logo em seguida, mas... – De repente ela pôs a mão na boca, assustando-se da própria conclusão. – Gás... Meu Deus o Gás da cozinha ficou aberto, eu...
-Eu sinto muito tia...
Ainda sem aceitar bem as coisas Helena caminhou até a porta da frente.
-Eu preciso ver minha casa.
Eu e Caled resolvemos segui-la, não seria bom para ela ver tudo sozinha.
A reação foi bem pior do que eu esperava, tia Helena desceu do carro aos prantos caindo no chão em seguida e chorando feito criança ao localizar apenas as cinzas do que um dia tinha sido seu lar, nem mesmo as escadas estavam no lugar, apenas uma mancha negra de fuligem, pedaços de madeira destroçados e alguns moveis totalmente destruídos e sem identificação, minha tia caminhou até as cinzas e caminhou pelo lugar, pegou um pouco de cinzas na mão e os deixou cair. -Ainda não acredito, como pude ser tão tola, tão distraída, como pude esquecer o gás aberto, como... Eu sabia que nenhuma daquelas acusações que ela estava fazendo era verdadeira, porém, era mais fácil se ela acreditasse nisso. Em meio as cinzas, meio negras, meio claras, logo escuras horas grossas horas finas, estava um pequeno detalhe dourado que minha tia localizou, segurando entre os dedos a pequena corrente de ouro ela se ergueu do chão. -Foi o primeiro presente do pai de Sophia, ele me d
O pai de Daniel não tinha muito contato com a família, depois que se casara de novo quando Daniel tinha 12 anos ele parou de fazer contato com o restante da família. -Quantos anos você está fazendo? -Quatro, estou fazendo quatro, minha mãe está contente e me abraçando muito, meus primos estão todos aqui. -Ok, Daniel, agora preciso que volte, volte um pouco mais... Daniel assentiu e logo seu rosto de tornou triste como se ele não gostasse do que estava vendo. -Onde você está? -Eu não sei, é muito escuro, eu não sei onde estou, mas é molhado, minha mãe está chorando, muito triste, estou triste por isso também. -Tente se lembrar por que sua mãe está triste. -Meu pai, ela brigou com meu pai, ele não gosta de mim, quer.... Quer... – Daniel estava em lágrima, mas. – Ele quer que eu morra. Toquei o ombro de Caled. -Acho que ele está no útero, ele se lembra das discussões da mãe dele com o pai quando ainda não t
- Alicia, o que está havendo? -Eu não sei, eu acho que.... Acho que estou nascendo, dói, é frio... -Onde você está? -Estou nos braços de uma mulher ruiva, ela me olha e sorri para mim. -Com quem essa mulher se parece? -Não se parece com ninguém que eu conheça. -E sua mãe, onde está sua mãe? -Morta, mamãe está morta, sinto fome, tem alguma coisa acontecendo, ouço um barulho forte. -Barulho? -Sim, estão tentando derrubar a porta. -Onde está a mulher que lhe segurava? -Fugindo, ela está fugindo, quer me proteger, ela está preocupada com minha segurança. De repente tudo voltou a ficar escuro, eu não conseguia identificar mais nada, a mulher corria em uma velocidade muito grande em meio a mata fechada, comecei a chorar. -Para onde estão indo? -Não sei, eu não sei. -Concentre-se Alicia, concentre-se! -Aí! -O que houve? -Ela caiu, e me deixou cair,
Daniel soltou um grito e colocou a cabeça entre as pernas, sentindo a cabeça estourar, seus olhos eram vermelhos e sua pele suava, ele tentava controlar a respiração, mas naquele momento ele já não era mais ele. -O que está havendo com ele? Eiael se levantou e correu para longe colocando o braço sobre a boca como se tentasse se proteger de algo. -Não é mais ele, sintam o cheiro, é enxofre puro. -Enxofre? Caliel se ergueu e respirou fundo. -Isso era o que eu temia, temia que se despertassem as memórias dele, ele pudesse voltar, agora é tarde. – Parou em frente a Daniel e lhe estendeu a mão. – Seja bem-vindo Joseph, ao mundo dos vivos! Daniel ou Joseph ergueu a cabeça e olhou para Caliel. -Caliel, então nos encontramos de novo. Olhei para Caliel atônita. -Disse que não sabia de nada, que não fazia ideia do que tinha acontecido. -E eu não sabia Alicia! Joseph se ergueu. -Como pode nã
Caled me observou do outro lado da caverna e mais uma vez fez um sinal para que eu fosse até ele, mas abracei meus joelhos e ali fiquei. -Após a morte de Júlio, Fernanda se mudou com Asmodeus para as américas onde ele jurou protege-la, lá a corte francesa não poderia pegá-los era o que ele dizia a ela, durante toda a gravidez ele zelou pela saúde de sua mãe, fazendo a participar de diversos rituais que ele dizia serem para o bem estar do bebe, mal ela sabia que isso já estava corrompendo a sua alma, foi quando em intervi, me aproximei de Fernanda oferecendo ajuda a ela, no começo ela não acreditou em mim, , ,mas com o passar dos tempos as próprias atitudes de Asmodeus se tornaram um pouco brutas e a fizeram acreditar que tinha alguma coisa de errado, porém era tarde, ela estava prestes a dar à luz, nesse tia, um dia de noite chuvosa e fria, você viria ao mundo, pessoas de cidades vizinhas invadiram as terras onde sua mãe morava entre elas, haviam demônios, anjos, bruxos vind
Balancei a cabeça atônita tentando recobrar a consciência e colocar minha mente no lugar certo, não se encaixava, nada se encaixava o que ele queria dizer com isso? Com ir embora? Para onde? Por que?-Embora? Como assim? Não posso, Tem Helena e Sophia, tem...-Eu vou cuidar de Helena, vou vigiá-la todos os dias e todas as noites se preciso for, e quanto a Sophia Caliel já foi ao encontro dela para garantir sua segurança, mas agora precisamos manter você segura também, se Asmo colocar as mãos em você não sei o que pode acontecer.-Caled eu não posso ir embora o que vou dizer a Helena? Não, não tem como!-Tem, tem sim! Você vai chegar para ela e vai dizer que brigamos, que tivemos uma discussão terrível, terá que ser convincente para que ela acredite, então vai começar a arrumar suas coisas e dizer que quer vol
Com muito esforço abri meus olhos e percebi que tinha mais alguém no quarto, sentei rapidamente na cama em um susto, quem estava ali? -Óh querida você despertou... Reconheci a voz da Madre Thereza por mais que o tom dela estivesse um pouco alterado, parecia que não estava muito feliz por eu ter acordado, parecia mais como se estivesse assustada. -Madre? O que faz aqui... Ela me olhou e soltou um sorriso amarelo. -Sua tia querida, ela telefonou, quer saber se chegou e se está bem, está muito preocupada, pediu que eu viesse chama-la, eu disse que estava dormindo, mas ela insistiu para falar com você. Isso era bem a cara de minha tia mesmo ela devia estar preocupada, talvez fosse apenas coisa da minha cabeça, talvez a Madre só estivesse tentando me acordar mesmo, eu tinha passado muito tempo fugindo de demônios e agora estava desconfiando até da pobre madre. Levantei e segui com ela pelo corredor escuro, cruzamos pelo relógio anti
-Para a terra, eles estão partindo em missão agora, deseje boa sorte a eles, talvez nem todos voltem. Olhei para a fila que havia se formado, nenhum deles possuía um traço sequer de medo, pulavam no redemoinho com garra e força, até mesmo as crianças, sim crianças, muitos anjos assumiam essa aparência sabe-se lá por que, talvez fosse uma tática de guerra, mas como a própria Lucy havia dito eu não podia me deixar levar pelas aparências. Foi quando o ultimo pelotão se aproximou que eu percebi um burburinho entre eles. -Vamos morrer, que chance temos, mau recebemos algum treinamento, para eles é fácil ir e saltar salvar humanos, mas nós nada mais somos do que cobaias que serão usadas para distração, seremos mortos no mesmo instante em que entrarmos na boca do inferno. -Eles estão com medo, talvez não devessem lutar, veja bem Lucy, essa guerra é minha é por minha causa, eu preciso lutar também. -Não Alicia, estará quebrando todas as regras, eles n