O pai de Daniel não tinha muito contato com a família, depois que se casara de novo quando Daniel tinha 12 anos ele parou de fazer contato com o restante da família.
-Quantos anos você está fazendo?
-Quatro, estou fazendo quatro, minha mãe está contente e me abraçando muito, meus primos estão todos aqui.
-Ok, Daniel, agora preciso que volte, volte um pouco mais...
Daniel assentiu e logo seu rosto de tornou triste como se ele não gostasse do que estava vendo.
-Onde você está?
-Eu não sei, é muito escuro, eu não sei onde estou, mas é molhado, minha mãe está chorando, muito triste, estou triste por isso também.
-Tente se lembrar por que sua mãe está triste.
-Meu pai, ela brigou com meu pai, ele não gosta de mim, quer.... Quer... – Daniel estava em lágrima, mas. – Ele quer que eu morra.
Toquei o ombro de Caled.
-Acho que ele está no útero, ele se lembra das discussões da mãe dele com o pai quando ainda não t
- Alicia, o que está havendo? -Eu não sei, eu acho que.... Acho que estou nascendo, dói, é frio... -Onde você está? -Estou nos braços de uma mulher ruiva, ela me olha e sorri para mim. -Com quem essa mulher se parece? -Não se parece com ninguém que eu conheça. -E sua mãe, onde está sua mãe? -Morta, mamãe está morta, sinto fome, tem alguma coisa acontecendo, ouço um barulho forte. -Barulho? -Sim, estão tentando derrubar a porta. -Onde está a mulher que lhe segurava? -Fugindo, ela está fugindo, quer me proteger, ela está preocupada com minha segurança. De repente tudo voltou a ficar escuro, eu não conseguia identificar mais nada, a mulher corria em uma velocidade muito grande em meio a mata fechada, comecei a chorar. -Para onde estão indo? -Não sei, eu não sei. -Concentre-se Alicia, concentre-se! -Aí! -O que houve? -Ela caiu, e me deixou cair,
Daniel soltou um grito e colocou a cabeça entre as pernas, sentindo a cabeça estourar, seus olhos eram vermelhos e sua pele suava, ele tentava controlar a respiração, mas naquele momento ele já não era mais ele. -O que está havendo com ele? Eiael se levantou e correu para longe colocando o braço sobre a boca como se tentasse se proteger de algo. -Não é mais ele, sintam o cheiro, é enxofre puro. -Enxofre? Caliel se ergueu e respirou fundo. -Isso era o que eu temia, temia que se despertassem as memórias dele, ele pudesse voltar, agora é tarde. – Parou em frente a Daniel e lhe estendeu a mão. – Seja bem-vindo Joseph, ao mundo dos vivos! Daniel ou Joseph ergueu a cabeça e olhou para Caliel. -Caliel, então nos encontramos de novo. Olhei para Caliel atônita. -Disse que não sabia de nada, que não fazia ideia do que tinha acontecido. -E eu não sabia Alicia! Joseph se ergueu. -Como pode nã
Caled me observou do outro lado da caverna e mais uma vez fez um sinal para que eu fosse até ele, mas abracei meus joelhos e ali fiquei. -Após a morte de Júlio, Fernanda se mudou com Asmodeus para as américas onde ele jurou protege-la, lá a corte francesa não poderia pegá-los era o que ele dizia a ela, durante toda a gravidez ele zelou pela saúde de sua mãe, fazendo a participar de diversos rituais que ele dizia serem para o bem estar do bebe, mal ela sabia que isso já estava corrompendo a sua alma, foi quando em intervi, me aproximei de Fernanda oferecendo ajuda a ela, no começo ela não acreditou em mim, , ,mas com o passar dos tempos as próprias atitudes de Asmodeus se tornaram um pouco brutas e a fizeram acreditar que tinha alguma coisa de errado, porém era tarde, ela estava prestes a dar à luz, nesse tia, um dia de noite chuvosa e fria, você viria ao mundo, pessoas de cidades vizinhas invadiram as terras onde sua mãe morava entre elas, haviam demônios, anjos, bruxos vind
Balancei a cabeça atônita tentando recobrar a consciência e colocar minha mente no lugar certo, não se encaixava, nada se encaixava o que ele queria dizer com isso? Com ir embora? Para onde? Por que?-Embora? Como assim? Não posso, Tem Helena e Sophia, tem...-Eu vou cuidar de Helena, vou vigiá-la todos os dias e todas as noites se preciso for, e quanto a Sophia Caliel já foi ao encontro dela para garantir sua segurança, mas agora precisamos manter você segura também, se Asmo colocar as mãos em você não sei o que pode acontecer.-Caled eu não posso ir embora o que vou dizer a Helena? Não, não tem como!-Tem, tem sim! Você vai chegar para ela e vai dizer que brigamos, que tivemos uma discussão terrível, terá que ser convincente para que ela acredite, então vai começar a arrumar suas coisas e dizer que quer vol
Com muito esforço abri meus olhos e percebi que tinha mais alguém no quarto, sentei rapidamente na cama em um susto, quem estava ali? -Óh querida você despertou... Reconheci a voz da Madre Thereza por mais que o tom dela estivesse um pouco alterado, parecia que não estava muito feliz por eu ter acordado, parecia mais como se estivesse assustada. -Madre? O que faz aqui... Ela me olhou e soltou um sorriso amarelo. -Sua tia querida, ela telefonou, quer saber se chegou e se está bem, está muito preocupada, pediu que eu viesse chama-la, eu disse que estava dormindo, mas ela insistiu para falar com você. Isso era bem a cara de minha tia mesmo ela devia estar preocupada, talvez fosse apenas coisa da minha cabeça, talvez a Madre só estivesse tentando me acordar mesmo, eu tinha passado muito tempo fugindo de demônios e agora estava desconfiando até da pobre madre. Levantei e segui com ela pelo corredor escuro, cruzamos pelo relógio anti
-Para a terra, eles estão partindo em missão agora, deseje boa sorte a eles, talvez nem todos voltem. Olhei para a fila que havia se formado, nenhum deles possuía um traço sequer de medo, pulavam no redemoinho com garra e força, até mesmo as crianças, sim crianças, muitos anjos assumiam essa aparência sabe-se lá por que, talvez fosse uma tática de guerra, mas como a própria Lucy havia dito eu não podia me deixar levar pelas aparências. Foi quando o ultimo pelotão se aproximou que eu percebi um burburinho entre eles. -Vamos morrer, que chance temos, mau recebemos algum treinamento, para eles é fácil ir e saltar salvar humanos, mas nós nada mais somos do que cobaias que serão usadas para distração, seremos mortos no mesmo instante em que entrarmos na boca do inferno. -Eles estão com medo, talvez não devessem lutar, veja bem Lucy, essa guerra é minha é por minha causa, eu preciso lutar também. -Não Alicia, estará quebrando todas as regras, eles n
Caliel permaneceu sério, sem ter uma palavra que pudesse dizer, Daniel estava certo, pelo menos até a parte em que alguma coisa não corria bem, ainda assim ele não conseguia acreditar que tudo aquilo não tivesse passado de um plano para se livrar de Alicia, Caled continuava abraçado ao corpo dela, a lágrima, mas não escorriam nem sua face parecia ter vida, ele estava ali e ao mesmo tempo não estava, Caliel olhou para Caled. -Ele está muito ferido, sangra muito e ao mesmo tempo nem mesmo percebeu a quantidade de sangue que perdeu, eu devo leva-lo para que ele seja curado se não morrerá sem nem mesmo perceber, o dia já está amanhecendo e teremos que inventar algo para explicar o que aconteceu. -Inventar algo é assim que resolvem uma morte? Inventando algo? -O que quer que eu faça Daniel, que eu vá até a sede procure por Helena mostre minhas asas a ela e diga a ela que sua sobrinha foi morta pelas mãos do seu namorado que a matou por engano enquanto tentava mata
-Então resolveu aparecer para cumprir com seu dever e se entregar! -Eu poderia dizer que sim Jeliel, mas não estou aqui sozinho. Nessa hora uma rebelião de anjos se levantou e passou a ficar do lado de Caliel. -Estamos aqui para fazer a justiça, estamos aqui para que todos conheçam a verdade! Caled que também descansava se colocou à frente de Uriel. -O que está fazendo Caliel, o que está acontecendo? Você sumiu, por onde esteve? -Eles enganaram você Caled, eu precisei me manter escondido até então por que queriam usar Purah em mim assim como usaram em você e o fizeram se esquecer de Alicia, a verdade é que tudo não passou de um plano de Jeliel e Uriel para matar Alicia! -Não foi um plano, foram ordens divinas! -De quem Jeliel? Diga o nome do responsável por esta ordem então? -Sou um serafim! Como ousa me desafiar? -E eu sou um Trono e pouco importa a classe de cada um aqui, o fato é que ninguém se respon