Aflição tocou Sigmund, quando Loucura tangeu seu revoltado eu.“Está bem?”, ele preocupou-se.“A Loucura do mestre vaza… não consigo manter obstruído por muito mais. Se romper, será intenso! Precisa não ceder, monge!”, pediu, irascível.A voz levou confusão aos sentidos de Sigmund que, tonto, apoiou-se em Fitz. Uma suave dor correu seu corpo, arrepiando-o.— Herdeiro, consegue lidar? — perguntou Fitz, pegando-o no colo.O escarlate passeou na íris de Sigmund, ora presente, ora ausente.— Desculpa, Profasis! — pediu, realizando o exercício com a respiração, antevendo a problemática com o ar.Quando tudo ao seu redor enrubesceu, Sigmund fechou os olhos e abraçou o pescoço de Fitz, tentando manter-se agarrado a realidade.Não tardou para o intenso som do festival ser abafado pelas G10.Fitz deitou a cabeça de Sigmund em seu ombro e tapou o ouvido do menino, usando energia para isolá-lo, ao menos, sonoramente.O contrabaixo seguiu, animado por sua sinfonia, ao seu lado.“Pseudos, como est
As almas continuaram chegando na sétima escadaria, felizmente numa velocidade tolerável e possível de suportar. Terminando sua breve refeição, Sigmund voltou ao salão principal e sentou à pequena mesa.Observou Laura, Chase, Latisha, Delano e Aldric trabalhando por todas as horas em que permaneceu sentado.Observou quando Fitz e Byron passaram no corredor, rumo à cozinha; mas não tardaram para voltar a reclusão em seu quarto.Ouvindo a flauta de Althea soando ao longe, Sigmund recostou-se e acabou cochilando com o conforto transportado por ela.Quando o número de almas chegando a escadaria voltou ao normal, Chase foi ao quarto banhar-se, cumprimentou todos e deixou a escadaria.Sigmund despertou assustado, olhando ao redor; mas ao observar estar exatamente onde adormecera, seguiu ao seu banho e sentou à beira do salão principal, com seu saung no colo.Com tanto trabalho na sétima escadaria, poucos se atreviam a passar a frente do salão. O menor fluxo deu a paisagem, já bela, esplendor
Aldous e Sigmund seguiram ao quarto. Ao entrar, o mestre encarregou-se de ativar todos os muitos selamentos do aposento.O menino olhou ao redor, apreensivo, mas o cumprimentou:— Mestre.— Sente, servirei vinho. Aproveite para quebrar o monge! — Aldous disse, indo servir vinho a ambos.Antes que o pobre monge conseguisse indagar, o som da porcelana quebrando anunciou seu adormecer.— Mestre. É bom conhecê-lo! — O menino sorriu.— Sei o quanto é fortuito conhecer-me! — sorriu, entregando-o a taça cheia e sentando em sua frente.— Ainda não posso afirmar tudo o que sei e tudo o que faço. Tudo que fiz, naquela vida seguiu trançando-se, enlaçando-se aos muitos eventos que sucederam minha estadia aqui.— Há muito favoritismo em relação a ti, criança. Os motivos são óbvios, muito preparastes, naquele momento, para chegar aqui e conseguir o que quer. O ponto primeiro é: o que quer?— Gosto da minha casa. Só quero ficar e garantir que tenhamos mínima dignidade, talvez; ou somente o sossego n
— O santo fez bem usando de nossa amiga. Seu alvo será instruído a usar da dor para desestabilizá-lo, ensandecê-lo; se tocá-lo, tentará usar tudo que lhe aflige para derrubá-lo. Por isso, monge, entregue-me tudo o que ama, tuas convicções… logo, devolverei! — Aldous iniciou um mórbido Presto que deu aos sentidos de Sigmund confusão.“Eu as tomo para mim!”, o insano disse ao mestre.— Ótimo! — Aldous assentiu com a cabeça.Um estalo na cabeça do monge o causou uma hemorragia nasal e uma vez mais, ele viu-se desnudo de identidade. Diferente da confusão que sentira, apenas sentiu indiferença frente ao branco.— Terá tempo. Teu corpo produz energia em demasia, graças ao caminhar nas insanas veredas! Dificilmente, uma alma como a tua, chega à minha casa e sinto-me lisonjeado por apreciar a existência pessoalmente.Sigmund distraiu-se, olhou para Aldous e Fitz o atingiu, felizmente a velocidade do embate era muito lenta para causar quaisquer feridas.O menino olhou para Fitz e confusão tomo
— Foi realmente sábio deixar Pseudos ir com o herdeiro, meu pai? — indagou Chase, seguindo com Aldous ao quarto. — Ele, meio que, não tem juízo nenhum… isso pode se tornar problemático, bem rápido.— Pseudos tem tato para lidar com quaisquer adversidades que surgirem, logo, sim, foi sábio. Preocupa-se em demasia, Epifron.— É complexo… Deixarei todos preparados para uma reunião, caso tudo dê drasticamente errado.— Não haverá erro. Amar é complexo… e Anaideia sabe. — Sentou na cama, fitando o altar. — Na situação do herdeiro, no momento da vida em que está, é mais difícil! Saber que alguém pode odiar o que amamos, não invoca mero ódio. É o ápice de nossa melancolia.— O quanto presume que ela cederá por causa disso?— Ela foi Lírio, Epifron… A sensibilidade nunca foi embora… Pode ser uma das poucas vezes em que Anaideia será tocada por nossa tristeza.Chase serviu meia taça de vinho para ambos.— O herdeiro destacou livros na biblioteca; apesar de ter organizado ao sair, ainda me pare
— Se continuarem crendo que devem fazer mal a tudo que amo… tudo dará errado! — O menino desabafou, derramando vítreas lágrimas.— Não podem tocar o que amamos… — Ela acariciou sua cabeça.Sigmund chorou por muito tempo, incansavelmente.As lágrimas vertendo de seus olhos apaziguavam o cenário, escoavam o rubro e retornavam normalidade ao vasto deserto.— Posso cuidar de ti? — pediu, deitando-o. — Feriu-se muito… antes de acordar é necessário cuidado.Ele apenas assentiu e fechou os olhos.Usando muita energia, ela lidou com todas as feridas do pobre monge.— Individualidade tentará me matar? — arguiu, ao terminar.— Não.— Precisa de cuidados. Posso ajudar.— Não creio ser seguro.— É seguro. — Ela riu.Desconfiado, ele aproximou-se com cautela.Estava trêmulo, os muitos veios rubros em seu corpo estavam agitados e ele os consumia numa velocidade lenta; afinal era muito intenso.— Logo passa… consigo lidar… só preciso de tempo.— Se prefere lidar com a Loucura, tudo bem. Posso ver se
— Herdeiro… — A voz de Latisha despertou Sigmund.O cheiro de comida fez seu estômago agitar-se.— Himeros!? — Sigmund sentou, estranhando.Latisha estava ajoelhada próxima a ele e a refeição, responsável por agitar seu estômago, estava sobre uma bandeja ao lado dela.— Está bem? — indagou, com olhar curioso.— Sim. O que houve?— Não sei. Trouxe sua refeição. O mestre deixou. — Ela sorriu.— Obrigado. — Sigmund tornou a estranhar o cuidado.— Não está envenenada, não se preocupe!— Jamais pensaria que me envenenaria…— Que bom que sabe! Hibris e Ftisis te envenenariam… — riu. — Talvez Epifron… mas com ele é fácil saber, se observá-lo agitado, pode ter certeza que ele está pensando nesse tipo de brincadeira.— Envenenar alguém é brincadeira!?— Nem sempre ele conhece o limite… mas, se um dia te envenenar em uma brincadeira, ele ajudará, é claro, após rir bastante.— Nossa! Creio que, de todos, Epifron é o mais louco!— Concordo um pouco. Como está? — arguiu, observando-o.— Bem. Foi u
Apesar da voz mais grossa, Sigmund virou e identificou Vanhi pelos olhos, cor de mel, agora, mais claros. Estava maior, sorriu, deixando os caninos levemente saltados a mostra, característica que ele nunca notou dado o fato de Vanhi estar sempre sério e nervoso.— Vanhi?— Como está, criança? — Aproximou-se, observando-o. — Parece muito bem. Que os Nats sigam abençoando-o!— Estou bem. Obrigado.— Cuide-se! Posso falar em nome de todos quando digo que aquele momento se foi e não há nada pelo que deva se culpar; então se culpa se passar em sua mente, em algum momento, ignore… é mentira!— Como conclui que não tenho culpa? Ainda matei porque quis.— Por que concluiríamos que uma explosão é a grande vilã e ignoraríamos aquele que acendeu a bomba?— Posso ter matado um dos seus e nem me lembro…— Não é possível remover a culpa da bomba; mas ela só fez o que foi criada para fazer… Aquele que a confeccionou e comburiu deve carregar todo o pesado fardo das mortes causadas por ela, só.— E qu