ROSAEu não entendi o motivo.— Não é necessário. Não ainda. — Kurt, eu quero! Você me disse que eu poderia ficar aqui, para me recuperar e também para poder ficar mais forte, treinar. Que… Que você me treinaria. Ele soltou um suspiro e caminhou até mim, puxando-me pela cintura.— Não estou dando pra trás. Só acho que seria melhor resolver as coisas antes. — Kurt, eu quero estar preparada o mais rápido possível. — Você quer me abandonar? — Ele perguntou e eu vi a dor nos olhos dele — Rosa… Você quer mesmo ser minha? Ou… Ou você prefere ir embora, como disse que faria, após estar forte o suficiente?— Kurt, por que eu não iria querer você? Eu sei que nos conhecemos há pouco tempo, mas… Desde que eu me entendo por gente e perdi os meus pais, você é a pessoa com quem eu me sinto mais à vontade — Acariciei o braço dele — Não quero estar longe de você. Ele segurou o meu rosto e se inclinou para mim. Kurt era muito, muito mais alto e precisou se curvar bastante. — O seu cheiro… Rosa…
KURTEu não precisei falar mais nada e todos à mesa saíram mais do que rápido. Então, eu virei Rosa no meu colo, fazendo com que ela tivesse uma perna de cada lado do meu tronco, montando em mim. — Kurt!— O que foi? Estamos sozinhos aqui — Eu falei e enterrei meu nariz na dobra do pescoço dela — Hmmmmm… Rosa… Ela estava de vestido, claro. Eu só havia deixado vestidos no guarda-roupa dela. Aquilo facilitava muito a minha vida. Ha! Ha!Com a mão subindo por uma das coxas dela, eu mordi o pescoço da minha fêmea, apertando-a contra mim. Sim, eu queria que ela sentisse. — Oh… — Dessa vez, meu amor, eu vou me alimentar primeiro. Eu a coloquei sentada em cima da mesa e me banqueteei com o mel que escorria por entre as pernas dela. Só depois que ela gritou meu nome várias vezes, eu a coloquei de volta no meu colo e a alimentei. Ela cochilou e eu sorri. Enquanto ela dormia, eu comi e então a levei para o nosso quarto. Pela próxima semana, a nossa vida foi bem tranquila. Rotineira. Eu n
KURTEu a virei para mim. — Absoluta. Giselle Starling sabia onde está se metendo e eu quero deixar claro o tipo de casamento que teremos se ela insistir. Não só para ela, mas para qualquer outro. Bom, não haverá casamento, mas você entendeu, não é? — Sim. — Excelente! Então, vamos!Abri a porta do carro para ela, a ajudei a fechar o cinto. Eu tinha consciência de que ela sabia fazer aquilo sozinha, mas… Eu gostava de cuidar dela. Eu parei o carro no meio da estrada e Rosa olhou para mim, sem entender nada. — Vai pro banco de trás. — Mas, o que houve?— Eu vou chupar você. Ela me olhou incrédula. Linda de todo jeito. — Kurt... Você não pode! Vai se bagunçar todinho. E a mim! — Eu sei. E vou ficar cheirando a você. Exatamente o que eu quero. — Isso é… Opa!Eu não sou um homem muito paciente, ainda mais quando estou com um puta tesão. Ela estava no banco de trás, o vestido levantado, uma perna no meu ombro e a parte de cima do vestido arriada. Aqueles peitos gostosos! Ela os
ROSA— Alfa Kurt! Eu fiquei um pouco confusa por uns segundos. Mas claro, Rosa é a sua protegida — Ela falou, um pouco mais alto do que deveria e conseguiu o que queria, que era atrair a atenção de algumas pessoas para nós — Por sinal, meus parabéns pelo seu noivado com a senhorita Starling! Ela fez de propósito! Ela sabia que Kurt e eu não estávamos ali como Protegida e Protetor. — Ah... isso. Por educação, eu lhe agradeço — Kurt falou entredentes e me puxou para andarmos, mas Carla continuou. — Rosa, você não vai me dar nem um abraço? Crescemos juntas! — Ela falou de maneira cínica. — Se não sair da nossa frente, eu arruíno o seu bando, garotinha — Kurt disse, baixinho, mas Carla ouviu. Ele estava sorrindo e eu pude ter mais um vislumbre do alfa cruel que todos falavam a respeito. Kurt era lindo, tinha um sorriso maravilhoso, mas quando ele queria intimidar…O sorriso de Carla falhou um pouco e passou a ser um de vergonha, não de atrevimento. Ela deu um passo para o lado e permi
ROSA— Imaginei que era você.Minhas costas estavam grudadas na parede e eu queria chorar. — Do que... ? Do que estava falando?— Aquele merda do Kurt já te comeu? — Ele me cheirou — Não, não é? Sabe o quanto eu sempre te desejei? — Gabriel apertou meu seio e eu tentei afastá-lo, mas ele se prendeu a mim e eu senti… Ah, que horror! — Rosa, eu sei que fui duro com você, só que eu não podia deixar saberem o quanto eu era louco por você, não é?— Me solta! — Eu pedi, mas ele era muito mais forte do que eu e me pressionou ainda mais contra a parede. Porém, aparentemente mudou de ideia, porque me arrastou para o quarto que ele tinha acabado de sair — Não!— Eu esperei muito por isso! — A porta se fechou atrás dele, com um chute — Eu vou te marcar. Você vai ser só minha! *** *** *** ***GISELLEKurt era um desgraçado! Como ele pôde fazer isso comigo? Eu estava furiosa, pronta para arrancar a cabeça de alguém! Certo, a garota era linda e parecia ser boazinha, mas… Eu não abriria a mão da
GISELLEPrimeiro, Kurt foi até Rosamund e eu consegui ver e sentir como ele estava sofrendo. Mas eu não me deixaria convencer! — Amor — Ele a abraçou e ficou murmurando no ouvido dela, que choramingava. Então, ele se virou para o loiro — Eu mesmo vou matar você. — Alfa Kurt! — disse um Alfa que eu não lembrava o nome, mas dava para ver que era parente do loiro estuprador — Por favor!— Eu não quero saber se ele é o herdeiro Alfa do seu bando, Alfa Idris. Ele tocou no que é meu! Ele tentou se aproveitar de uma fêmea e isso já seria o bastante! — Kurt rosnou e todos se encolheram — Eu o adverti sobre o comportamento dele, não foi?— Eles eram namorados! — Idris disse e eu fiquei com nojo. Se eles fossem namorados, ainda assim… Ele bateu nela, e iria forçá-la a ter relações carnais com ele! — Namorados o caralho! No máximo, ela era o saco de pancadas dele! E eu sugiro que comece a produzir um herdeiro. Mas se disser merda como essa de novo, eu vou garantir que você nunca mais poderá
KURT— Sim, Rosa. Eu o matei — Ela concordou com a cabeça e a abaixou, tristonha. Eu segurei o queixo dela e a fiz levantar o olhar, para mim — Ele tentou abusar de você. Eu não podia perdoar. — Eu sei. Eu só não queria que você matasse alguém. — Ele chegou a...?Ela negou. — Não, mas se não fosse a sua noiva… — Você é a minha noiva — Eu disse, entredentes. — Não, Kurt. Ela é a sua noiva. Se não fosse assim, nós nem estaríamos aqui! Ela se afastou de mim e se levantou, os braços cruzados, sem me encarar. O que ela disse era verdade. Eu a levei até lá. Eu a expus ao perigo. Eu não tomei conta dela. Levantei-me da cama e a abracei por trás. — Exato. Se não fosse esse noivado, nós não estaríamos aqui e você não teria passado por essa merda! — Que ódio! Respirei fundo e cheguei mais perto de Rosa — Perdão por ter sido tão descuidado com você. — Não… Não é isso! Você… — Ela parou para respirar e eu conseguia sentir que ela estava com dor. Não física, mas emocional. Ela se viro
KURT— Espera. Antes de você me mandar à merda, deixa eu aproveitar um pouco você, o seu cheiro.— Amor, nós temos que conversar — Ela disse e colocou a mão diminuta em meu rosto — Eu quero ir embora do bando. A pontada de dor no meu peito foi horrorosa. Eu estava sufocando. Ela… Ela estava me deixando! — Não...— Kurt, calma. Kurt! Respira! — Eu a ouvia ficando cada vez mais distante. Os lábios dela tocaram os meus. Primeiro, gentilmente, até que eu a senti ficando por cima de mim, montando no meu corpo. Minhas mãos foram para a cintura dela e eu consegui focar no rosto dela. Ela estava chorando. Não! Eu tinha feito ela chorar de novo! “— Faça algo, seu inútil!” — Thorin estava mais do que irritado comigo. “— Ela está em sofrimento!” — Kurt!— Não me deixa — Foi o que eu consegui dizer. Ela deitou a cabeça no meu peito. — Eu não estou cortando laços com você. Eu só... Eu não quero ficar aqui com Giselle. Eu senti a raiva subindo, ela borbulhava e subia pela minha cabeça, toman