KURTEu a virei para mim. — Absoluta. Giselle Starling sabia onde está se metendo e eu quero deixar claro o tipo de casamento que teremos se ela insistir. Não só para ela, mas para qualquer outro. Bom, não haverá casamento, mas você entendeu, não é? — Sim. — Excelente! Então, vamos!Abri a porta do carro para ela, a ajudei a fechar o cinto. Eu tinha consciência de que ela sabia fazer aquilo sozinha, mas… Eu gostava de cuidar dela. Eu parei o carro no meio da estrada e Rosa olhou para mim, sem entender nada. — Vai pro banco de trás. — Mas, o que houve?— Eu vou chupar você. Ela me olhou incrédula. Linda de todo jeito. — Kurt... Você não pode! Vai se bagunçar todinho. E a mim! — Eu sei. E vou ficar cheirando a você. Exatamente o que eu quero. — Isso é… Opa!Eu não sou um homem muito paciente, ainda mais quando estou com um puta tesão. Ela estava no banco de trás, o vestido levantado, uma perna no meu ombro e a parte de cima do vestido arriada. Aqueles peitos gostosos! Ela os
ROSA— Alfa Kurt! Eu fiquei um pouco confusa por uns segundos. Mas claro, Rosa é a sua protegida — Ela falou, um pouco mais alto do que deveria e conseguiu o que queria, que era atrair a atenção de algumas pessoas para nós — Por sinal, meus parabéns pelo seu noivado com a senhorita Starling! Ela fez de propósito! Ela sabia que Kurt e eu não estávamos ali como Protegida e Protetor. — Ah... isso. Por educação, eu lhe agradeço — Kurt falou entredentes e me puxou para andarmos, mas Carla continuou. — Rosa, você não vai me dar nem um abraço? Crescemos juntas! — Ela falou de maneira cínica. — Se não sair da nossa frente, eu arruíno o seu bando, garotinha — Kurt disse, baixinho, mas Carla ouviu. Ele estava sorrindo e eu pude ter mais um vislumbre do alfa cruel que todos falavam a respeito. Kurt era lindo, tinha um sorriso maravilhoso, mas quando ele queria intimidar…O sorriso de Carla falhou um pouco e passou a ser um de vergonha, não de atrevimento. Ela deu um passo para o lado e permi
ROSA— Imaginei que era você.Minhas costas estavam grudadas na parede e eu queria chorar. — Do que... ? Do que estava falando?— Aquele merda do Kurt já te comeu? — Ele me cheirou — Não, não é? Sabe o quanto eu sempre te desejei? — Gabriel apertou meu seio e eu tentei afastá-lo, mas ele se prendeu a mim e eu senti… Ah, que horror! — Rosa, eu sei que fui duro com você, só que eu não podia deixar saberem o quanto eu era louco por você, não é?— Me solta! — Eu pedi, mas ele era muito mais forte do que eu e me pressionou ainda mais contra a parede. Porém, aparentemente mudou de ideia, porque me arrastou para o quarto que ele tinha acabado de sair — Não!— Eu esperei muito por isso! — A porta se fechou atrás dele, com um chute — Eu vou te marcar. Você vai ser só minha! *** *** *** ***GISELLEKurt era um desgraçado! Como ele pôde fazer isso comigo? Eu estava furiosa, pronta para arrancar a cabeça de alguém! Certo, a garota era linda e parecia ser boazinha, mas… Eu não abriria a mão da
GISELLEPrimeiro, Kurt foi até Rosamund e eu consegui ver e sentir como ele estava sofrendo. Mas eu não me deixaria convencer! — Amor — Ele a abraçou e ficou murmurando no ouvido dela, que choramingava. Então, ele se virou para o loiro — Eu mesmo vou matar você. — Alfa Kurt! — disse um Alfa que eu não lembrava o nome, mas dava para ver que era parente do loiro estuprador — Por favor!— Eu não quero saber se ele é o herdeiro Alfa do seu bando, Alfa Idris. Ele tocou no que é meu! Ele tentou se aproveitar de uma fêmea e isso já seria o bastante! — Kurt rosnou e todos se encolheram — Eu o adverti sobre o comportamento dele, não foi?— Eles eram namorados! — Idris disse e eu fiquei com nojo. Se eles fossem namorados, ainda assim… Ele bateu nela, e iria forçá-la a ter relações carnais com ele! — Namorados o caralho! No máximo, ela era o saco de pancadas dele! E eu sugiro que comece a produzir um herdeiro. Mas se disser merda como essa de novo, eu vou garantir que você nunca mais poderá
KURT— Sim, Rosa. Eu o matei — Ela concordou com a cabeça e a abaixou, tristonha. Eu segurei o queixo dela e a fiz levantar o olhar, para mim — Ele tentou abusar de você. Eu não podia perdoar. — Eu sei. Eu só não queria que você matasse alguém. — Ele chegou a...?Ela negou. — Não, mas se não fosse a sua noiva… — Você é a minha noiva — Eu disse, entredentes. — Não, Kurt. Ela é a sua noiva. Se não fosse assim, nós nem estaríamos aqui! Ela se afastou de mim e se levantou, os braços cruzados, sem me encarar. O que ela disse era verdade. Eu a levei até lá. Eu a expus ao perigo. Eu não tomei conta dela. Levantei-me da cama e a abracei por trás. — Exato. Se não fosse esse noivado, nós não estaríamos aqui e você não teria passado por essa merda! — Que ódio! Respirei fundo e cheguei mais perto de Rosa — Perdão por ter sido tão descuidado com você. — Não… Não é isso! Você… — Ela parou para respirar e eu conseguia sentir que ela estava com dor. Não física, mas emocional. Ela se viro
KURT— Espera. Antes de você me mandar à merda, deixa eu aproveitar um pouco você, o seu cheiro.— Amor, nós temos que conversar — Ela disse e colocou a mão diminuta em meu rosto — Eu quero ir embora do bando. A pontada de dor no meu peito foi horrorosa. Eu estava sufocando. Ela… Ela estava me deixando! — Não...— Kurt, calma. Kurt! Respira! — Eu a ouvia ficando cada vez mais distante. Os lábios dela tocaram os meus. Primeiro, gentilmente, até que eu a senti ficando por cima de mim, montando no meu corpo. Minhas mãos foram para a cintura dela e eu consegui focar no rosto dela. Ela estava chorando. Não! Eu tinha feito ela chorar de novo! “— Faça algo, seu inútil!” — Thorin estava mais do que irritado comigo. “— Ela está em sofrimento!” — Kurt!— Não me deixa — Foi o que eu consegui dizer. Ela deitou a cabeça no meu peito. — Eu não estou cortando laços com você. Eu só... Eu não quero ficar aqui com Giselle. Eu senti a raiva subindo, ela borbulhava e subia pela minha cabeça, toman
KURTEu tinha um pressentimento ruim sobre o tal “plano” de Rosa, mas eu a ouviria, como ela pediu. Eu sempre a ouviria. — Claro, meu amor. Pode falar. Ela sorriu de leve e segurou o meu rosto. — Eu vou ficar aqui enquanto você não casa com a Giselle. Vou treinar para ficar forte. E, caso você não resolva as coisas com o Rei e tenha que se casar com ela, eu vou morar na cidade mais próxima. Eu não vou correr de você, porém, nós não seremos amantes. Eu precisei de um momento. Ela seria minha enquanto eu estivesse “disponível”, mas se eu me casasse, apesar de estar perto de mim…— Se eu tiver que me casar, por ordem real, você vai ser minha...?— Amiga. Friendzone. Eu nunca havia sentido isso. Ela estava… Ela estava me colocando na friendzone! — Amor… Amigos? — Eu repeti, sem acreditar. — Sim. Eu segurei a cintura dela e a prendi a mim. Ela tremeu. Meu nariz encostou no pescoço dela e eu a lambi de leve ali, bem na curva com o ombro e ouvir o gemidinho de Rosa me fez sorrir. Tr
KURT— Como assim? Eu, é claro! Como se eu fosse deixar algum macho ficar perto dela enquanto ela usa roupas apertadinhas! Finn riu, revirou os olhos e eu apertei os olhos para ele. Ele levantou o rosto para me encarar, rindo. — Você é realmente muito superprotetor com ela. Muito mais do que foi com... — Ele limpou a garganta, desviando o olhar — A outra. — Sim, porque o meu relacionamento com Alexandra foi apenas movido pela ligação do destino, algo totalmente fora do nosso controle. Mas com Rosa… Não, eu e ela temos uma conexão diferente. — Eu sei. É mais do que perceptível, Kurt. Mas... Posso te dar um conselho?— Claro — Eu disse, levantando os ombros. — Não fique por aí exibindo a Rosa. Ela ainda não é a Luna, não está marcada e você sabe que ela é um alvo fácil, não é?Sim, eu só me dei conta da seriedade daquilo noite passada. Até então, eu apenas me enganei de que estava tudo sob controle. — Eu vou ter mais cuidado, Finn. — Ótimo. Apesar de ela ainda não ser a Luna, eu