Século XX ano de 1990Soluthurn, Os Meyes haviam partido após o jantar elucidativo. Chloé temia que houvesse manifestações de espíritos trevosos. Após a revelação de Amelie, ela ficou muito assustada. Tiveram a idéia de dividir a mesma cama, assim o medo diminuiria; contudo, não seria sensato, caso Giocondo decidisse aparecer. Cada uma criou coragem e foram dormir. Nessa noite não houve manifestações.No dia seguinte, elas saíram para passear. Pegaram um táxi até o shopping indo às compras. Aproveitaram bastante o dia conversando e observando as pessoas. Em um dado momento,Chloé notou um homem sentado numa mesa bem à sua frente, olhando para seu notebook. Era um tipo bastante interessante. Estava tomando um suco verde enquanto dava mordidas no seu sanduíche natural; isso chamou sua atenção. De vez em quando, ele levantava uma sobrancelha, como se algo na tela fosse importante; passava os dedos por entre os cabelo que caíam sobre os olhos. Chloé nunca tinha visto alguém tão naturalmen
Século XX, 1990SolothurnDepois daquela noite horrível de pesadelos Chloé acordou muito mal. Seu corpo estava pesado, a cabeça girava, sentia náuseas. Amelie ajudou a tomar um banho levando-a para cama. Haviam passado o resto da noite na sala de estar. Chloé sentia frio e um aperto no peito. Amelie ligou para Emma contando o que havia acontecido. Ela se recusava chamar um médico particular, pois sabia do que se tratava. Richard ligou várias vezes para seu celular mas não houve resposta. Chloé não queria conversar; o momento era inapropriado mas diante da insistência, ela retornou a ligação.[Oi Richard, aconteceu alguma coisa? [Olá Chloé, desculpe a insistência, mas acho que você deveria saber...ontem a noite, após nosso jantar; um homem me ligou querendo contratar meus serviços. Pelo adiantado da hora, quase lhe dei uma bronca, mas decidi averiguar. Ele me disse que estava visitando a cidade e queria informações sobre a mansão. Afirmava ser descendente dos Ruschels.[Um momento Ri
Século XX, Soluthurn 1990Havia-se passado alguns dias, Amelie voltara para sua casa vindo somente nos dias habituais. Chloé sentia-se mais forte e os pesadelos não voltaram após a intervenção de Emma e Frederick no Centro de pesquisas da mente. A reunião de portas fechadas estava prevista para breve. Richard a convidara para um jantar; seria o encontro com o homem que se dizia parente dos Ruschels. Ela aceitou. Marcaram para as vinte horas no restaurante vegano.Ela pegaria um táxi chegando sozinha ao local.Chloé...Aparentemente, esse homem tem hábitos saudáveis ao menos no corpo, espero que emocionalmente seja equilibrado para não haver discussões com Richard. Eu serei o mais imparcial possível! – Chloé entra no restaurante procurando a mesa. -Mas... onde ele está?- Richard a surpreende por detrás.-Boa noite, senhorita!-Richard, que susto!- Chloe, você está linda! Deste jeito vou me apaixonar.-Obrigada pela cantada barata. Mas... Seu convidado não deveria estar aqui?- Pergunta
Século XX, ano 1990Soluthurn Três dias depois... Tudo parecia mais calmo na mansão. Amelie saíra de folga para descansar; esteve alguns dias comigo em vigilância. Após a conversa com Lucciano de Berna, eu precisava marcar o mais rápido um jantar aqui na mansão. Afinal, ele era um possível herdeiro da herança dos Ruschels. Queria contar-lhe tudo o que havia descoberto sobre seus antepassados. Uma Pena sua mãe Mirna ter ficado na França, mas não faltaria oportunidades! Estou me sentindo cheia de energia, isso é bom! ... Richard ligou várias vezes; devia está com ciúmes do visitante misterioso, que a propósito, era um espetáculo de homem! Nunca tinha visto tanto charme em uma só pessoa. Confesso que foi difícil tirar os olhos de cima dele; além de educação e leveza era envolvente. Seria de extrema importância para Lucciano definir sobre o destino desta casa. Em breve, eu teria de retornar à minha cidade para pôr em prática novos projetos. Soluthurn estaria perpetuada em minha memóri
O almoço continua na Mansão- Sr. Luciano, obrigada por me convidar para almoçar com vocês. Mas acho que há assuntos que precisam ser discutidos a sós.-De maneira alguma Amelie, peço que fique; nós conversaremos depois do almoço. Além disso, Chloé não tem reservas com você.-Bem, se é assim... vamos nos servir.- Amelie mostra as variedades de pratos: Temos Muffins. Sei que os italianos adoram! Essas receitas não são totalmente veganas, mas cheguei perto-Amelie ri. - Temos Raviolle com molho de palmito e ervas. Tortilha espanhola. Charutos de couve flor na folha do repolho roxo, Berinjelas recheadas com legumes defumados. Bolinhos fritos recheados com pasta de nozes e passas. Para beber, um vinho branco doce especialmente trazido da adega particular da mansão...-Mas quem vai comer tanto? Vou sair daqui com alguns kilos extras -Lucciano ri.- Está tudo perfeito! Fico-lhes grato.-Bem, não sabíamos do que mais gostava, fiz o que tinha que fazer- Amelie ri satisfeita.-Estou brincando, m
Século XX, SoluthurnChloé Eu estava muito feliz com o futuro que Lucciano daria a mansão. Richard não parava de ligar com desculpas para monitorar meus passos. Queria lhe contar alguns fatos do jantar, mas seu foco sobre mim me afastava dele a cada dia."Ah, como eu estava arrependida de ter dormido com ele. "Sua manipulação constante estava me preocupando; não queria que trouxera problemas ao Lucciano. De qualquer modo, teria que observa-lo mais de perto.[...]-Amelie, você não gostaria de vir dormir aqui esta noite? Temos que discutir o cardápio, depois podemos assistir a um filme.-Eu acho ótimo. Irei para casa à tarde mas retorno a noite. Só lamento que tenha contratado um bufê para o jantar. Eu cozinhei mal da última vez?-Sua bobinha. Só estou querendo lhe poupar dessa vez. Você será minha convidada. Agora vá agilizar suas coisas e nos veremos mais tarde.-Que alívio! Mas eu não tenho roupa para o jantar Chloé. Os Meyes virão dessa vez e o Richard também.- Não tem problema
Século XIX Soluthur Isabelle já estava morando debaixo do mesmo teto que seu noivo. Embora não dormissem juntos; não era isso que todos pensavam. A cozinheira que havia sido contratada recentemente, estava determinada a espalhar boatos por onde quer que fosse parecendo querer destruir de algum modo a presença de Isabelle na casa. Uma situação bastante embaraçosa; Isabelle era ignorada onde quer que fosse. Giocondo estava preocupado com a situação. Ele tinha medo de perder a fábrica, mesmo tendo recursos guardados para eventualidades. Porém , seu patrimônio não poderia estar entregue a um estranho. Se Johann tivesse retornado a tempo, poderia revogar o documento que Giocondo assinara. Sendo ele um segundo herdeiro, certamente não permitiria essa situação tendo que assumir uma posição na fábrica no lugar do irmão.Isabellle fala com a cozinheira-Senhora, não me leve a mal, mas preciso fazer-lhe umas perguntas: está aqui há algum tempo, não a vejo fazer menção à sua família! Não tem n
Século XIX, SoluthurnIsabelle estava muito nervosa pelas insinuações do Heringer ao encontrá-la na saída da modista; para evitar contrariedades não contaria nada ao noivo. Diante dos últimos acontecimentos decide que viajar, seria uma oportunidade de estar com seu amado livre de pessoas maldosas. Visitaria lugares que nunca havia estado antes. Viajariam de trem, desfrutando de todas as belas paisagens. Se a sociedade já os julgava sem provas; dessa vez eles seriam queimados em praça pública.Isabelle chega à mansão...-Ernesto, por favor diga para a cozinheira servir o almoço. Logo descerei com Giocondo.- Isabelle fala ao jardineiro.-Sim, senhora.Na biblioteca- Como está, sente-se melhor hoje?-Sim, estou bem. E você, saiu sem a senhora Anna?-Estive na modista; não quero essa mulher atrás de mim, algo nela não me inspira confiança. -Você sabe que não deve sair sozinha. Eu poderia ter pedido ao Ernesto para trazer os vestidos.-Não vou aceitar ser refém em minha própria cidade, d