Capítulo 11

— Que droga! — murmurei, sentindo-me atônita com o salto dele do terceiro andar.

Entreolhamo-nos em silêncio, como se estivéssemos em um impasse no meio do beco escuro.

Com a respiração acelerada e os sentidos em alerta máximo, reuni coragem para romper o silêncio que se instalara entre nós.

Ele era um rapaz alto, de olhos azuis acinzentados e cabelos castanhos, exalando um ar de mistério e sedução. Seu estilo descolado e ao mesmo tempo misterioso me intrigava, e em outra situação, eu poderia ter me sentido completamente atraída por ele.

Porém, ali o medo prevaleceu, pois estava diante de algo inacreditável. Ele era exatamente isso; seu pulo não era algo normal. Claro que, naquele momento, não analisei com essa frieza.

— Já vai assim? Onde estão seus modos, princesa? Nem vai cumprimentar. Além do mais, se não está com medo, não precisa sair correndo.

Sua voz, carregada de sarcasmo, ecoou no beco sombrio, criando uma atmosfera ainda mais enigmática.

Engol
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