Barreiras quebradas

Despertei sentindo o peso da perna de Andrew e seu braço por cima de mim. Sim, ele dormiu me segurando, me protegendo. A claridade do sol já entrava pelo quarto e eu não tinha a mínima vontade de sair dali, de junto dele. Sentia sua respiração no meu pescoço e seu corpo quente no meu.

E pensar que no dia seguinte deixaríamos aquele paraíso para voltar a Alpemburg e levar nossas vidas mais uma vez afastados. Ele voltaria para o GP e eu para minhas funções enquanto rainha. Certamente nos veríamos mais porque Alpemburg não era tão distante quanto Avalon. Ainda assim, eu sentiria falta dele.

- Eu amo você, meu Lobo Mau. – me ouvi dizendo em voz alta enquanto colocava minha mão sobre o braço dele, delicadamente, sem ver seu rosto, ainda de costas.

- Amo você, Chapeuzinho.

Virei para ele e comecei a rir:

- Você não dorme?

- Não ao seu lado...

- Como vai ser este casamento, então?

- Não sei... Talvez um dia eu enjoe de ver você dormindo ou sentí-la junto de mim.

- Não quero que enjoe de mim.
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