Alisson Smith "Fala vadia, finalmente consegui falar com a minha garotinha, que saudades que era a de você", meu coração acelerou. "Tá vivendo uma vida de princesa? Você vai voltar pra mim, Renata. Esse seu conto de fadas, vai ser comigo muito em breve", desliguei o telefone e joguei em cima da cama."O que foi?" José me pergunta assustado, minha cara provavelmente não era das melhores."Era ele, pensei que nunca mais fosse ouvir a voz daquele homem, agora ele sabe onde eu estou", sorri sem graça. "Ele disse que vai acabar com meu conto de fadas.""Puta merda" José levanta e anda pelo quarto. "Lemi precisa saber disso.""Não. Não, por favor. Ele está cheio de problemas, não podemos fazer isso", tento me mexer e sinto a dor em meu abdômen."Você não pode, amiga. Temos que falar…""Não, José e o assunto está encerrado."Os dias se arrastaram em uma névoa de incertezas e tensões, a sensação de claustrofobia envolvendo-me a cada respiração. Eu estava distante, presa em meu próprio mundo
Alisson Smith Eu estava paralisada, incapaz de escapar do abraço apertado de Lemi. Mesmo sentindo um pouco de dor pelo tiro que havia levado. A sensação de exposição, de ser vigiada, me corroía por dentro. As palavras amargas de Juninho ecoavam em minha mente, o peso de suas ameaças pressionando meu espírito."O que foi Alisson?"Lemi agiu rápido, tirando o celular de minhas mãos trêmulas para examinar a foto. Seus olhos escureceram com raiva ao encarar a imagem comprometedora de nós dois. Eu senti a tensão entre nós, a confiança vacilante em meu silêncio."O que é isso, Alisson?" Ele me confrontou, seu tom de voz ríspido e cheio de ansiedade."Eu recebi agora essa foto de um número desconhecido", murmurei, sentindo o calor da vergonha subindo pelo meu pescoço. Lemi rapidamente se livrou do blazer que estava sobre ele e colocou em sobre mim e nos levou para dentro, sua expressão preocupada."Isso é a primeira vez? Não pode ser a mídia ou já estaríamos na internet, é ele, não é?" Lemi
Lemi Murabak Hoje é o dia. O dia em que eu, serei coroado como o novo príncipe de Karilink. A ansiedade se mistura com a reverência que eu sinto por esta honra, e meus pensamentos estão repletos de responsabilidades que essa coroa trará consigo. Espero ser melhor para esse povo, pois os últimos anos para eles sofreram muito com Faruk, o antigo príncipe, antes de meu pai, um ditador que destruiu o país, as pessoas aqui estão morrendo nos hospitais por falta de estrutura e a fome assola as pessoas.Enquanto eu me preparo para a cerimônia, o som suave das pessoas lá fora ecoa ao longe, ecoando a importância deste momento histórico. O ar está carregado com a expectativa de um novo começo para meu reino, e eu me vejo envolvido em uma névoa de solenidade e respeito."Está quase na hora, Vossa Majestade", anuncia o Mordomo Real, com um tom solene que reflete a magnitude do momento. "Todos estão à sua espera, o povo está eufórico esperando por seu novo governante.""Pronto para ser o príncip
Capítulo 67Alisson SmithA escuridão do corredor engolia cada passo, enquanto eu, Diana, e dona Sanem seguíamos Said, nosso confiável segurança, por um caminho desconhecido dentro do castelo. O som dos gritos e tumulto lá fora ecoava pelos corredores, indicando que a invasão estava se intensificando. Meu coração batia descompassado, e a dor persistente onde o tiro que eu havia levado o tiro algumas noites atrás, tornava-se cada passo um desafio.O vestido da coroação, repleto de pedras preciosas, transformava-me em uma joalheria ambulante, uma carga pesada e incômoda em meio à confusão. Sentia a responsabilidade pesar ainda mais sobre meus ombros, pois não era apenas eu que estava em perigo; o destino de Karilink estava pendurado por um fio.Ao chegarmos a um escritório, Said, com destreza, abriu um esconderijo atrás de uma grande estante. Pegou um livro aparentemente comum, mas que revelou um portal secreto quando pressionado. O interior do esconderijo oferecia um breve alívio, mas
Alisson SmithSenti a adrenalina correr em minhas veias enquanto tirava o vestido e vestia uma roupa mais adequada para me esgueirar pelos corredores sem ser vista. José, que estava ali para cuidar de Diana e dona Sanem, insistiu em me acompanhar."José, tem certeza de que quer ir comigo? Eu preferiria que você ficasse aqui e cuidasse de Diana e dona Sanem", disse, preocupada."Alisson, se você sair daqui sozinha, todos nós vamos enlouquecer. E você precisa ajudar Lemi e Aslan", respondeu José determinado.Peguei uma arma, enquanto Diana explicava rapidamente como atirar. A tensão no ar era palpável, pois a vida de Lemi dependia de nós. Com passos silenciosos, seguimos pelo corredor, mantendo-nos alertas para qualquer sinal dos homens vestidos de preto e com máscaras.Através de um sistema de comunicação discreto, Diana fornecia as coordenadas do local, garantindo que estivéssemos um passo à frente dos inimigos. "Está tudo limpo, podem sair e seguir em direção ao escritório de Lemi",
Alisson ou RenataEu abri os olhos lentamente, ainda sentindo o enjoo e a tontura dominarem meu corpo. A visão ao meu redor era assustadora e familiar ao mesmo tempo. Eu estava dentro de um avião, mas não era um voo comum. Meus braços estavam amarrados na poltrona, restringindo meus movimentos e minha liberdade. Um sentimento de pânico tomou conta de mim quando percebi que estava sendo sequestrada novamente."Juninho, onde estamos?" perguntei, tentando manter minha voz firme, apesar do medo crescente dentro de mim.Ele sorriu de forma maléfica, como se estivesse se deliciando com meu desespero. "Estamos a caminho do nosso lar, Renata. O lugar onde você pertence."A raiva e a indignação se misturaram com o medo. Como ele ousava me considerar sua propriedade? Eu não era um objeto para ser controlado e manipulado. Eu era uma pessoa, com direitos e vontades próprias.Lembrei-me do meu passado com Juninho, dos dias sombrios em que fui mantida em cativeiro. Eu tinha conseguido escapar, Lemi
Alisson ou Renata“Grávida, querida. Que notícia maravilhosa”, o sorriso sarcástico e diabólico de Juninho me fez tremer.“Parabéns, vejo que o bebê é bem vindo” o médico diz a nós dois e Juninho se aproxima de mim e beija minha mão.“Eu estou muito feliz, doutor. Renata sempre foi minha e agora ela será para sempre, temos um laço muito forte agora meu amor”, o médico olhou para Juninho e franziu a testa.“Bom, vou deixar vocês sozinhos para aproveitarem a novidade”, mal sabia o médico que eu quase estava gritando para ele me levar embora com ele, mas ele se foi, me deixando com meu algoz.Ele soltou minha mão e seguiu até a janela, o silêncio que se seguiu foi ensurdecedor. Eu podia sentir o medo se infiltrando em cada poro do meu corpo, tornando-se cada vez mais palpável com cada segundo que passava. Eu não sabia o que estava se passando na cabeça dele, mas eu sabia que não era nada bom."Você nunca quis ter um filho meu, Renata?" Ele perguntou, sua voz quebrando o silêncio. "Eu amo
Alisson ou RenataA luz do entardecer banhava a grandiosa casa, dando um tom dourado aos móveis claros e modernos. Fui conduzida para dentro por Juninho, que segurava firmemente minha cintura. Ele me virou de frente para ele, nossos olhos se encontraram em um olhar intenso. Sua mão deslizava suavemente pelo meu rosto, e eu me perguntava o que se passava na mente dele naquele momento."Alisson," ele começou, sua voz baixa e carregada de emoção. "Essa criança podia ser minha, se você não tivesse fugido com aquele cara." Ele acariciou meu rosto, seus olhos nunca deixando os meus. "Tantas vezes me perguntei: Por que ela me deixou?""Juninho, eu..." Tentei interromper, mas ele continuou."Eu fui um homem bom para você, eu sei que sou excêntrico muitas vezes, e que eu estava passando dos limites com você...""Você estava me batendo, me machucando. Como eu ia ficar com você? O próximo passo era me mandar pro hospital?" Retruquei, a voz trêmula."Eu nunca faria isso com você, Renata." Ele seg