Stefane Maier, com sua influência insidiosa, continua a manipular minha mente. Ela alimenta meu desejo de vingança, persuadindo-me a acreditar que eu não sou mais fraco como antes. Sou um homem forte agora, capaz de fazer o que for necessário para obter justiça. E o meu alvo é o meu próprio pai. Ela sussurra em meu ouvido com uma voz cheia de veneno: — Carl, você não é mais o frágil menino que era, você não é como sua mãe, submissa e fraca. Agora é a hora de mostrar sua força e fazer seu pai pagar por tudo o que ele fez.Seus incentivos maliciosos ecoam em minha mente, alimentando a raiva e o ódio que fervem dentro de mim. Eu me vejo envolvido em uma trama sombria, onde serei o executor de uma justiça que, para mim, não é distorcida. Ela me convence de que essa é a única maneira de me libertar das correntes do passado.— Já se passou muito tempo, Carl. Você precisa ir lá e acabar com isso de uma vez, assim você estará livre. — Cada palavra dela alimenta meu desejo de vingança, como um
Sirvo uma taça de vinho para mim e outra para Stefane, mas a dela é especial. Abro o saquinho e coloco o restante do líquido no vinho, pego a taça e a mexo para que o líquido se misture com a bebida. Guardo o plástico no bolso e levo as duas taças, entregando a dela e colocando a minha em cima da mesinha de centro.— Vou ao banheiro e já volto, amor.— Ok. — Subo as escadas e vou para o nosso quarto, caminho até a mesa da varanda e pego o meu isqueiro. Vou até o banheiro e na pia abro a torneira, queimo o saquinho que estava em meu bolso, e a água leva todo o vestígio. Fico ali por alguns minutos, ajeito meus cabelos e a minha roupa na frente do espelho, fecho a torneira e saio do banheiro assim que o perfumador de ambiente apita, perfumando o local.Vou até a sacada e pego um cigarro na cigarreira, acendo e fumo ali na varanda, olhando a vista que a mansão tem para a cidade de San Diego. Após terminar de fumar, desço as escadas e ela me olha, seus olhos me acompanham como uma águia.
Dias atuais…Estou em uma perseguição intensa. Recebemos uma denúncia de que um grupo de criminosos havia roubado um banco e estava fugindo em alta velocidade em um carro roubado. Estou, como sempre, determinado a capturá-los e trazê-los à justiça. Eu e minha equipe iniciamos a perseguição em alta velocidade pelas ruas da cidade. O carro dos criminosos é veloz e turbinado, mas eu sei que não podemos deixá-los escapar. Fico focado, mantendo meus olhos na estrada e na equipe de comunicação, que está me dando informações sobre a posição do carro roubado, a perseguição se estende por várias ruas e bairros, e eu sei que precisamos agir rápido antes que eles consigam desaparecer. Peço reforços e continuamos a perseguir o carro dos criminosos, que está se tornando cada vez mais perigoso.Num piscar de olhos os criminosos decidem tomar uma estrada sinuosa e estreita, tentando nos despistar. Eu sei que essa é a nossa chance de capturá-los, e acelero ainda mais para alcançá-los. — Nina, mande
Dias antes…Desde cedo, eu percebia que era diferente das outras crianças, ainda mais depois da morte da minha mãe e a prisão do meu pai. Enquanto elas demonstravam alegria, tristeza e compaixão, eu me sentia como um espectador em um teatro, observando as emoções se desenrolarem diante de mim sem poder vivenciá-las. A falta de empatia sempre foi uma sombra que me acompanhava, aprendi a imitar as expressões faciais e os gestos dos outros para me encaixar, mas por dentro, eu permanecia frio e distante. Não conseguia me conectar emocionalmente com as pessoas, e isso me deixava isolado em meu próprio mundo interno, eu via a vida como um jogo, uma série de oportunidades para manipular as situações e alcançar meus objetivos. Não sinto remorso ou culpa por minhas ações, pois esses sentimentos simplesmente não existem em meu repertório emocional. Eu era movido por uma lógica fria e calculista, usando as pessoas como peças em um tabuleiro. No entanto, devo admitir que havia momentos em que sen
Dias atuais…A noite está envolta em escuridão e tensão, enquanto eu e Mayke corríamos pelas ruas estreitas, em uma perseguição implacável atrás do Carl.— Não podemos deixá-lo escapar, Mayke! Ele precisa pagar por seus crimes brutais! — Digo olhando para ele.— Concordo, Kaléo. Vamos pegá-lo de uma vez por todas! — Continuamos a correr.A chuva começou a cair, transformando o asfalto em um terreno escorregadio, mas isso não nos impediu de continuar a perseguir nosso alvo com determinação feroz.— Cuidado, Mayke! O terreno está escorregadio, mas não podemos desistir!— Não se preocupe, Kaléo. Eu não vou deixá-lo escapar.Saltamos sobre lixeiras, desviamos de carros abandonados e viramos em becos estreitos, sempre seguindo as pistas que nos levariam ao Carl.— Ele é astuto, mas não vai conseguir nos despistar! Vamos pegá-lo! Quero fazer com que ele sinta tudo o que fez a minha smile passar. — Falo em meio a respiração pesada, devido ao esforço da corrida.— Estamos um passo à frente, K
— Carl. — Jackson diz indo em direção a ele, mas Karol o segura. — Ir… mão. — Carl diz com dificuldade e imagino ser por causa da dor. Jackson me olha e já havíamos conversado, ele sabia o que faríamos com o Carl, ele não concordou, porém, disse que não iria nos parar. Ele se aproxima do Carl que olha para ele com os olhos cheios de lágrimas. — Olha o que estão fazendo comigo… — Jack o abraça e fica assim por um tempo, Carl chora e essa cena dele não me comove. — Porque, Carl? — Jack pergunta se afastando e tocando no rosto do irmão. — Por que você fez essas atrocidades? — Estão me acusando de coisas que eu não fiz, posso ter culpa em algumas delas, mas fiz tudo isso por amor! — Que canalha! — Karol diz indo na direção dele e Mayke segura o seu braço fazendo ela parar. — Irmão, pare! Eu sei de tudo sobre você. — Carl começa a rir e Jackson se afasta ainda mais.— Então o meu teatrinho não te comove? Que pena! — diz sorrindo. — Sabe de uma coisa Jack, eu sentia uma vontade imens
Dentro deste lugar escuro e sufocante, eu sou apenas uma sombra entre o abismo. Uma lâmpada pendurada no teto emite um brilho fraco, iluminando o cenário diante de mim. Neste lugar, o terror se manifesta em sua forma mais macabra, o homem está amarrado a uma cadeira de metal enferrujada de forma deplorável, seu corpo treme e não sei se é em antecipação ao desconhecido ou apenas de pavor. Seus olhos arregalados e suor escorrendo pelo rosto denunciam medo palpável. — Se lembrou? Recorda do que fez com ela, seu monstro? — Pergunto e ele sorri. Circulo ao seu redor, movendo-me lentamente, como um predador prestes a dar o bote final. Caminho até a mesa, pego as luvas e a coloco, depois o bisturi, passo a minha mão por ele e sigo até a cadeira, Carl tenta se soltar. — Reconhece este objeto? — Pergunto apontando para ele o objeto. — Foi encontrado um parecido na casa que você se escondia aqui na Eslovênia, acredito que você usou um desses em várias das vítimas que o Mayke encontrou, muita
À medida que a tortura alcança seu ápice, o homem finalmente se rende, implora cada vez mais por misericórdia, seus soluços misturando-se com o odor de sangue e desespero. Entretanto, eu permaneço impiedoso, meu coração suportaria cada segundo ali, seria pelas atrocidades que testemunhei, várias e várias vezes passarem de relance pelos olhos da minha Myu Myu. A vingança é doce e tangível, e eu tenho cumprido meu objetivo finalmente.Agora é hora de partir. Deixei-o ali, amarrado na cadeira de metal enferrujada, seu corpo contorcido pela agonia. Pego o galão com o líquido e começo a jogar nele e em volta dele, Mayke faz o mesmo. — Parem, parem com isso! — Ele grita e nem sei como ele ainda tem forcas para isso. — Vocês não podem fazer isso, Mayke você é um policial, não pode permitir algo assim, isso o faz descumprir o juramento que fez em proteger os cidadãos de bem! — Mayke se abaixa para ficar na sua altura e de frente para ele.— Você disse certo, fiz um juramento em proteger pess