Às vezes, o destino nos coloca em situações inesperadas que revelam facetas obscuras de nossa personalidade. É assim que me envolvo com Stefane, uma velha rica, sinistra e ambiciosa que incentiva-me a mergulhar mais fundo em minhas tendências cruéis. Conheço-a em uma festa da alta sociedade, onde seus olhos perspicazes captam meu potencial sombrio. Ela reconhece algo em mim que eu mesmo não consigo enxergar. Atraída pela minha raiva latente, ela me oferece um mundo de possibilidades, um lugar onde posso explorar meus desejos mais sombrios. No começo, sou apenas um joguete em suas mãos, facilmente manipulado por suas palavras e promessas de poder. Ela alimenta minha raiva, incita minha sede de caos e me apresenta a um submundo de maldades que nem sabia existir. Cada ação perversa que realizamos juntos parece trazer à tona uma versão mais intensa e assustadora de mim mesmo. Enquanto embarco em seus planos malignos, minha mente permanece cega para a verdadeira natureza dos meus impulsos.
Stefane Maier, com sua influência insidiosa, continua a manipular minha mente. Ela alimenta meu desejo de vingança, persuadindo-me a acreditar que eu não sou mais fraco como antes. Sou um homem forte agora, capaz de fazer o que for necessário para obter justiça. E o meu alvo é o meu próprio pai. Ela sussurra em meu ouvido com uma voz cheia de veneno: — Carl, você não é mais o frágil menino que era, você não é como sua mãe, submissa e fraca. Agora é a hora de mostrar sua força e fazer seu pai pagar por tudo o que ele fez.Seus incentivos maliciosos ecoam em minha mente, alimentando a raiva e o ódio que fervem dentro de mim. Eu me vejo envolvido em uma trama sombria, onde serei o executor de uma justiça que, para mim, não é distorcida. Ela me convence de que essa é a única maneira de me libertar das correntes do passado.— Já se passou muito tempo, Carl. Você precisa ir lá e acabar com isso de uma vez, assim você estará livre. — Cada palavra dela alimenta meu desejo de vingança, como um
Sirvo uma taça de vinho para mim e outra para Stefane, mas a dela é especial. Abro o saquinho e coloco o restante do líquido no vinho, pego a taça e a mexo para que o líquido se misture com a bebida. Guardo o plástico no bolso e levo as duas taças, entregando a dela e colocando a minha em cima da mesinha de centro.— Vou ao banheiro e já volto, amor.— Ok. — Subo as escadas e vou para o nosso quarto, caminho até a mesa da varanda e pego o meu isqueiro. Vou até o banheiro e na pia abro a torneira, queimo o saquinho que estava em meu bolso, e a água leva todo o vestígio. Fico ali por alguns minutos, ajeito meus cabelos e a minha roupa na frente do espelho, fecho a torneira e saio do banheiro assim que o perfumador de ambiente apita, perfumando o local.Vou até a sacada e pego um cigarro na cigarreira, acendo e fumo ali na varanda, olhando a vista que a mansão tem para a cidade de San Diego. Após terminar de fumar, desço as escadas e ela me olha, seus olhos me acompanham como uma águia.
Dias atuais…Estou em uma perseguição intensa. Recebemos uma denúncia de que um grupo de criminosos havia roubado um banco e estava fugindo em alta velocidade em um carro roubado. Estou, como sempre, determinado a capturá-los e trazê-los à justiça. Eu e minha equipe iniciamos a perseguição em alta velocidade pelas ruas da cidade. O carro dos criminosos é veloz e turbinado, mas eu sei que não podemos deixá-los escapar. Fico focado, mantendo meus olhos na estrada e na equipe de comunicação, que está me dando informações sobre a posição do carro roubado, a perseguição se estende por várias ruas e bairros, e eu sei que precisamos agir rápido antes que eles consigam desaparecer. Peço reforços e continuamos a perseguir o carro dos criminosos, que está se tornando cada vez mais perigoso.Num piscar de olhos os criminosos decidem tomar uma estrada sinuosa e estreita, tentando nos despistar. Eu sei que essa é a nossa chance de capturá-los, e acelero ainda mais para alcançá-los. — Nina, mande
Dias antes…Desde cedo, eu percebia que era diferente das outras crianças, ainda mais depois da morte da minha mãe e a prisão do meu pai. Enquanto elas demonstravam alegria, tristeza e compaixão, eu me sentia como um espectador em um teatro, observando as emoções se desenrolarem diante de mim sem poder vivenciá-las. A falta de empatia sempre foi uma sombra que me acompanhava, aprendi a imitar as expressões faciais e os gestos dos outros para me encaixar, mas por dentro, eu permanecia frio e distante. Não conseguia me conectar emocionalmente com as pessoas, e isso me deixava isolado em meu próprio mundo interno, eu via a vida como um jogo, uma série de oportunidades para manipular as situações e alcançar meus objetivos. Não sinto remorso ou culpa por minhas ações, pois esses sentimentos simplesmente não existem em meu repertório emocional. Eu era movido por uma lógica fria e calculista, usando as pessoas como peças em um tabuleiro. No entanto, devo admitir que havia momentos em que sen
Dias atuais…A noite está envolta em escuridão e tensão, enquanto eu e Mayke corríamos pelas ruas estreitas, em uma perseguição implacável atrás do Carl.— Não podemos deixá-lo escapar, Mayke! Ele precisa pagar por seus crimes brutais! — Digo olhando para ele.— Concordo, Kaléo. Vamos pegá-lo de uma vez por todas! — Continuamos a correr.A chuva começou a cair, transformando o asfalto em um terreno escorregadio, mas isso não nos impediu de continuar a perseguir nosso alvo com determinação feroz.— Cuidado, Mayke! O terreno está escorregadio, mas não podemos desistir!— Não se preocupe, Kaléo. Eu não vou deixá-lo escapar.Saltamos sobre lixeiras, desviamos de carros abandonados e viramos em becos estreitos, sempre seguindo as pistas que nos levariam ao Carl.— Ele é astuto, mas não vai conseguir nos despistar! Vamos pegá-lo! Quero fazer com que ele sinta tudo o que fez a minha smile passar. — Falo em meio a respiração pesada, devido ao esforço da corrida.— Estamos um passo à frente, K
— Carl. — Jackson diz indo em direção a ele, mas Karol o segura. — Ir… mão. — Carl diz com dificuldade e imagino ser por causa da dor. Jackson me olha e já havíamos conversado, ele sabia o que faríamos com o Carl, ele não concordou, porém, disse que não iria nos parar. Ele se aproxima do Carl que olha para ele com os olhos cheios de lágrimas. — Olha o que estão fazendo comigo… — Jack o abraça e fica assim por um tempo, Carl chora e essa cena dele não me comove. — Porque, Carl? — Jack pergunta se afastando e tocando no rosto do irmão. — Por que você fez essas atrocidades? — Estão me acusando de coisas que eu não fiz, posso ter culpa em algumas delas, mas fiz tudo isso por amor! — Que canalha! — Karol diz indo na direção dele e Mayke segura o seu braço fazendo ela parar. — Irmão, pare! Eu sei de tudo sobre você. — Carl começa a rir e Jackson se afasta ainda mais.— Então o meu teatrinho não te comove? Que pena! — diz sorrindo. — Sabe de uma coisa Jack, eu sentia uma vontade imens
Dentro deste lugar escuro e sufocante, eu sou apenas uma sombra entre o abismo. Uma lâmpada pendurada no teto emite um brilho fraco, iluminando o cenário diante de mim. Neste lugar, o terror se manifesta em sua forma mais macabra, o homem está amarrado a uma cadeira de metal enferrujada de forma deplorável, seu corpo treme e não sei se é em antecipação ao desconhecido ou apenas de pavor. Seus olhos arregalados e suor escorrendo pelo rosto denunciam medo palpável. — Se lembrou? Recorda do que fez com ela, seu monstro? — Pergunto e ele sorri. Circulo ao seu redor, movendo-me lentamente, como um predador prestes a dar o bote final. Caminho até a mesa, pego as luvas e a coloco, depois o bisturi, passo a minha mão por ele e sigo até a cadeira, Carl tenta se soltar. — Reconhece este objeto? — Pergunto apontando para ele o objeto. — Foi encontrado um parecido na casa que você se escondia aqui na Eslovênia, acredito que você usou um desses em várias das vítimas que o Mayke encontrou, muita