Outra coisa foi a descoberta do meu namoro com o Mayke, achei que o pessoal iria surtar e nos julgar, mas foi totalmente ao contrário, nossos amigos ficaram felizes. Porém, o mais difícil foi o Kaléo, mas entendo que a mágoa dele foi por ter escondido o relacionamento, depois de alguns acontecimentos sinto que a nossa amizade não é mais a mesma e sinto falta disso, falta do meu menino brincalhão, sorridente, brigão e bobo na medida certa, que me fazia sorrir sem parar. Agora estou aqui, super empolgada, consegui marcar um jantar com o meu namorado lindo, iremos passar um tempo juntos e aproveitar a noite. Enquanto me arrumo, ouço meu celular tocar e vejo que é uma ligação em grupo com minhas amigas. Atendo e elas já começam a perguntar o que estou fazendo.— Estou me arrumando para sair com o Mayke, finalmente consegui marcar um jantar com ele hoje à noite! — Conto animada, pegando um vestido e o colocando na minha frente, enquanto olho para o espelho.— Aí que legal, Ayumi! Onde você
Algumas horas antes…Estou indo me encontrar com o Mayke no café, ele me mandou uma mensagem falando que precisa falar comigo urgentemente, perguntei se era sobre o Carl e o mesmo não quis dizer. Estaciono no estacionamento, desço e caminho para dentro da cafeteria. Assim que entro já o vejo sentado na mesa e ainda não sai da minha cabeça a ideia dele estar com a Ayumi, como fui deixar isso acontecer? Quer dizer, como não percebi isso acontecer?— O que você tem para me dizer? — Pergunto assim que me aproximo, colocando o capacete em cima da cadeira e me sentando em outra.— Vou colocar a foto do Carl na lista dos mais procurados. — A lista do FBI? — Sim, mas estou receoso com uma coisa. — Qual? — Se colocarmos apenas o caso da Ayumi e da Amora, não será suficiente. Precisamos investigar a fundo e descobrir qualquer podre, porque tem algo que não bate, ele fez as coisas muito bem pensado e tenho certeza que ele não é apenas um novato nisso. — Ele deve ter ajuda de alguém ou até m
Minha atenção volta para o restaurante e eles estão sorrindo um para o outro, Mayke pega sua mão e a beija, ela sorri para ele e sinto inveja, um sentimento que eu desconhecia até aquele momento. O ciúme que toma conta é intenso, porque todos os seus sorrisos deveriam ser para mim. — Luta por ela! Mas antes bebe mais um pouco, a cachaça é ruim mais da coragem. — Acabo rindo dele e pego a bebida, bebendo mais um gole.— Nossa, isso parece álcool puro, desce rasgando mais é o que temos.— Essa, sim, é das boas, ela entorpece não só a sua mente, mas também te dá coragem e faz sua dor ficar anestesiada. — Diz enquanto olha para o outro lado, onde os carros passam.— Obrigado… qual é o seu nome mesmo?— Jacinto Pinto, prazer. — Quase me engasgo quando ele diz o nome dele e começo a rir.— Cara, mas que nome é esse? Ah, esquece o que eu disse! Acho que já estou ficando bêbado. Prazer Pinto, me chamo Kaléo Coleman. — Nome de doutor! Pinto é sobrenome, mas se você que usar eu deixo, pode us
— Eu não falei que iria para a cama com você Mayke, você me disse que havia preparado uma surpresa para mim e por isso vim com você, achei que estávamos comemorando! — Mayke olha para ela e ele se ajoelha.— Não, nem pense em fazer isso, Mayke! — Digo e Ayumi olha para trás de mim.— Ele veio impedir que esse daí balance a moita com você! — Pinto aponta para Mayke que olha para mim e dou um passo para frente, Ayumi volta a sua atenção para Mayke e depois para mim.— Estou confusa, o que está acontecendo, Mayke? — Não dou nem chance dele falar.— Eu… eu… ai, Pinto preciso de ajuda aqui!— Só penso direito com uma cachaça das boas, a nossa já acabou lembra?— Verdade, olha tem uma aqui!Vou até o balde de gelo e pego a garrafa de champanhe, a abro meio desajeitado, bebo um pouco no gargalo mesmo e depois passo a garrafa para o Pinto. — Aproveite por que é de graça!— Hummm não é a cachaça, mas se tem álcool está valendo — ele toma um gole e faz uma carreta, depois olha para a garrafa e
— Moça, não demore muito, porque se não você irá matar o companheiro dele… — Ele aponta para baixo e olho para a Ayumi, faço uma cara de cachorro que caiu da mudança e ela sorri.— Kaléo, vamos embora e só irei te dar a resposta quando eu me acertar com o Mayke, não seja egoísta, ele é seu amigo.Isso é verdade, olho para o Pinto que está fazendo não com a cabeça.— Amigo, tenho dó de você.— Por quê?— Porque essa moça vai te fazer comer o pão que o diabo amassou e cara, eu faria o mesmo! Acho que comeria tudo o que ele me desse. — Sorrio e coloco a minha mão em seu ombro.— Pinto, você estava no lugar certo e na hora certa! Valeu cara, de verdade! — Ele sorri— Ainda estou com fome, cara! — Pode comer o que você quiser desta mesa, sei que irá para o lixo, então pode comer à vontade, meu amigo. — Ele esfrega uma mão na outra olhando para a mesa e começa a comer as frutas que estão ali, como também os pãezinhos.— Ainda não nos apresentamos, me chamo Ayumi, muito prazer. — Ela estend
Estou sentada na varanda da casa de Mayke, enquanto ele prepara bebidas para nós. Estou muito nervosa, pois sei que preciso conversar algo muito importante.Não demora muito e ele volta, colocando as xícaras em cima da mesinha e se senta.— Mayke, eu preciso te contar algo. — Digo enquanto ele leva a xícara à boca.— Claro, o que foi? — Pergunta colocando a xícara na mesinha.— A verdade é que eu sempre amei o Kaléo — confesso. —, estava tentando fugir desse sentimento me relacionando com você, mas agora os meus olhos estão abertos e eu vejo que o Kaléo também me ama.Mayke fica em silêncio por um momento, processando a informação. Ele sabe que Kaléo e eu nos conhecemos desde o orfanato, que sempre tivemos uma conexão especial.— Eu entendo — diz Mayke, finalmente. — Eu sempre soube que você tinha sentimentos pelo Kaléo, mas eu achei que poderia mudar isso. Eu nunca quis que você se sentisse presa a mim.— Eu sou grata por tudo o que você fez por mim, Mayke. Você foi um amigo de verdad
Estou sentado no sofá assistindo TV quando ouço meu celular tocar, o pego e vejo ser o Kaléo. — E aí, cara! — Digo mudando de canal, até parar num jogo de futebol americano.— Está em casa? — Sim, por quê? — Abre o portão, to chegando com frango frito e cervejas, coloca no jogo.— Já estou no jogo e o portão — me levanto indo até o botão, apertando e abrindo o portão. —, está aberto.— Estou entrando. — Desligo o celular e abro a porta, não demora muito e ele entra com sacolas na mão. — Se vira, sabe onde estão as coisas. — Digo e volto para a sala, me sento no sofá e não demora muito para Kaléo voltar com o frango em uma vasilha e com as cervejas. — Sabe que isso é apenas uma desculpa esfarrapada que precisei para vir falar com você, né, Mayke? — Diz pegando um frango e comendo. — Sim, eu sei! E ainda trouxe o meu frango preferido. — Preciso me desculpar, com você. Eu sei que acabei com a noite romântica que você tinha planejado com a Ayumi, mas eu não poderia deixar que ela
Hoje é uma noite especial para mim e Ayumi. Estou animado para o jantar que planejei, quero mostrar a ela o quanto a amo e o quanto ela significa para mim. Quando as portas duplas se abrem, vejo Ayumi saindo e meu coração acelera. Recebo-a com um sorriso no rosto e um buquê de flores, olhando para ela com admiração.— Você está linda! — Digo, ainda sorrindo.— Obrigada. — Ela responde, sorrindo de volta pegando o buquê.— É lindo. — Sorri e lhe dou um beijo na testa.Ainda não nos beijamos, até porque com ela quero ser diferente, fazer tudo certo. Ela não, é qualquer uma e sim, a minha Ayumi, a mulher que esperei por quase duas décadas.— Vem, tenho uma surpresa para você — Ela deixa a bolsa em cima do sofá e pega na minha mão, que estava estendida para ela.Ester a minha governanta pega o buquê de sua mão.— Minha menina, irei colocá-las em um vaso no seu quarto.— Obrigada Esterzinha.— Tenham uma excelente noite, crianças e juízo. — Diz indo para a cozinha.Caminhamos até a porta d