Algumas semanas depois…Nosso namoro foi bem recebido pelos nossos amigos, até mesmo Mk disse estar feliz por nós e isso nos deixou radiantes. Claro que não escapamos de alguns comentários de Lucca e Evy, que ficaram falando até que enfim, porque já estava na cara que sentíamos algo um pelo outro, mas que não tínhamos coragem para assumir. Hoje à noite, eu e meus amigos decidimos sair para uma balada e nos divertir um pouco. Fomos todos juntos em um carro, com a música alta e a empolgação ainda mais alta. Já que estamos apenas nós os homens, as meninas se arrumaram todas na casa dos meus pais e foram na frente.— Vamos arrasar essa noite! — Grita Lucca, animado.Assim que chegamos ao local, já pudemos ouvir a música vibrante e sentir a energia contagiante. Na entrada, encontramos uma fila enorme, mas não nos importamos, já que estávamos todos juntos e animados para a noite que nos aguardava. — Essa fila não vai nos impedir de nos divertirmos! — Diz Kaique confiante.— Claro que não,
Olho mais uma vez para a cena, a minha frente e não estou acreditando nisso! Ela está deitada no sofá e ele em cima dela passando a mão por todo o seu corpo. Pisco os meus olhos e lá estão eles se beijando, Ayumi está sentada em cima do aparador… pisco os olhos e a vejo deitada sobre a mesa, Mayke passa a mão por suas coxas torneadas e vai subindo. Fecho os meus olhos com força e escuto o som de seus gemidos, não quero abrir… não quero! Abro os olhos e nada, assim que me viro os vejo em cima do meu piano, o meu piano.— Parem com isso, agora! — Grito… Me sento com tudo na cama ofegante, o quarto está a meia luz e olho para os lados tentando me orientar. Me levanto meio cambaleando indo até as cortinas e as abro. Vejo o sol se pondo e a imagem deles se beijando sob os móveis da minha casa não saem da minha cabeça. Me viro saindo do quarto, desço as escadas correndo e vou para a despensa. Abro a porta e vou até onde ficam algumas ferramentas e pego uma marreta, saio indo em direção à
Eu e a Ayumi somos as anfitriãs desta festa de aniversário dupla. Estamos comemorando nossos aniversários juntas este ano, apesar de termos uma diferença de alguns meses. Organizamos uma festa incrível para todos os nossos amigos e familiares. A festa está acontecendo em um salão de festas luxuoso, com uma decoração impecável, as mesas são decoradas com arranjos de flores exuberantes e há velas perfumadas em cada lugar. A iluminação suave e a música de fundo criam uma atmosfera sofisticada e elegante. Nossos convidados são recebidos por garçons elegantes que oferecem coquetéis e canapés deliciosos enquanto nos cumprimentam. Minha irmã Ayumi e eu estamos muito animadas para receber todos os nossos amigos, familiares e ver suas reações à nossa festa. Eu uso um vestido longo e elegante, com um decote em V profundo e uma fenda lateral. O vestido é de seda rosa pálido, com detalhes em renda e miçangas na cintura. Meus cabelos estão penteados em um coque baixo e uso brincos de diamantes e u
Estou na sessão de terapia com meus amigos, hoje eles vieram para que a Dr.ª possa explicar a eles o que é a psicopatia. Acredito que isso irá até mesmo ajudar o Jack a entender toda a situação, então começamos a discutir sobre como lidar com pessoas difíceis em nossas vidas. Foi então que a doutora começou a falar sobre psicopatia.— A psicopatia é um transtorno de personalidade que afeta cerca de 1% da população. Os psicopatas têm dificuldade em sentir empatia ou compaixão pelos outros e muitas vezes agem impulsivamente e sem consideração pelos sentimentos dos demais. Muitos acham que eles não possuem sentimentos, mas estão enganados, eles possuem, sim, porém não como sentimos. — Eu sabia que a Dr.ª Silva estava falando a verdade, pois eu mesma havia sido vítima de um psicopata.A Dr.ª pede para que eu conte mais sobre minha experiência com o homem que quase me matou, me encorajando a expressar meus sentimentos e emoções.— Ayumi, é importante que você entenda que as ações desse hom
— A psicopatia é uma condição complexa que pode ser difícil de tratar. No entanto, enfatizo que algumas terapias podem ajudar o psicopata a desenvolver empatia e a controlar seus impulsos. É importante lembrar que nem todos os psicopatas são iguais, e que cada pessoa é única em sua condição e em como ela se manifesta. Por isso, é importante tratar cada pessoa com respeito e buscar ajuda profissional se necessário.— Existe algo que causa a psicopatia? É que como o Carl viveu em um lar violento, via a mãe apanhar do pai e morreu pelas mãos daquele que deveria protegê-los, isso pode ter influenciando? — Jack questiona. — A psicopatia pode ser adquirida de duas maneiras diferentes: genética ou por experiências traumáticas na infância. A psicopatia genética é herdada dos pais e é uma condição que a pessoa nasce com ela. Já a psicopatia adquirida, é causada por um trauma na infância e desenvolvida como uma forma de sobrevivência a um ambiente abusivo ou negligente. A psicopatia adquirida
Estou no exuberante jardim do lindo hotel Beluv, observando enquanto minha irmã Evy e seu marido Paul renovam seus votos. O pôr do sol está brilhando sobre nós, lançando um brilho afetuoso sobre toda a cena, o jardim está cheio de flores perfumadas e vegetação exuberante, criando um cenário deslumbrante para este momento especial. O jardim foi decorado com uma impressionante variedade de flores, com delicadas pétalas em tons de rosa e branco adornando cada superfície. As cadeiras forradas com tecido esvoaçante, e o corredor forrado com velas, lançando um brilho quente sobre toda a cena. Evy está deslumbrante em seu vestido branco, o cabelo preso em um coque elegante e Paul está ao lado dela, lindo em seu terno azul-marinho. Os dois são a imagem do amor e da felicidade, e sinto um misto de felicidade e gratidão, fico pensando que se a minha vida com o Kaléo tiver apenas uma pontinha do amor, cumplicidade, carinho, amizade e a lealdade que eles sentem um pelo outro, eu já estarei ime
Anos atrásEu me escondo no quarto, encolhido em um canto, enquanto tento não chorar. O som dos gritos e dos socos ecoam pela casa, invadindo meus ouvidos, fazendo com que meu coração fique mais rápido. Tenho apenas seis anos, e sempre vejo o meu pai batendo na minha mamãe, sem piedade. O medo me paralisa. Sinto o nó na garganta, eu queria poder fazer algo, proteger minha mamãe, mas não consigo. O medo me consome, prendendo minha voz e minhas pernas. Toda vez é a mesma coisa e fico me perguntando se isso é o normal na vida de todas as crianças e adultos. Minha mamãe implora para que meu pai pare, mas suas súplicas são abafadas pela ira do papai. Fecho os olhos, desejando que tudo isso acabe, não queria que isso estivesse acontecendo, eu gosto da mamãe e não queria que ela sofresse. Mas não posso tentar fazer o papai parar de bater nela, eles não iriam gostar, quando bati no papai para que ele parece de machucar minha mãe. Ele me bateu e disse que eu deveria aprender a ser homem, ass
Já faz alguns anos desde a morte da minha mãe e a prisão do meu pai. Infelizmente, não pude comparecer ao velório da minha própria mãe. Agora, moro com Vitória, August e Jackson. Desde a morte da minha mãe, Vitória me adotou e me apoia incondicionalmente. Apesar disso, ainda tenho sonhos recorrentes com os meus pais, especialmente quando estou com Vitória ou quando August nos leva para comer fora. Há um contraste entre a minha vida atual e a de como era antes, o que muitas vezes me deixa confuso. Apesar de tudo, a adolescência é uma oportunidade para eu explorar o meu verdadeiro eu. No entanto, sinto uma raiva constante fervilhando dentro de mim, aguardando uma oportunidade para se manifestar. E hoje é o dia. Na escola, um lugar cheio de vítimas em potencial, minha sede de caos encontra uma nova presa: Alecsandro. Ele sempre é popular, com seu sorriso arrogante e seu jeito convencido. Hoje, ele comete o erro de cruzar o meu caminho e de gritar para todos que eu era filho de um assass