capítulo - 6
Bruno Castellazzo

(..)

Ando devagar pelos corredores do calabouço, o cheiro de podridão arde em meu nariz. Tento manter meu rosto sem expressão, mas o pavor toma conta do meu rosto assim que escuto gritos ecoando pelo corredor. O calabouço é o lugar preferido de papá⁴ para me torturar, seja fisicamente ou psicologicamente. Ouço gargalhadas cruéis vindo do Consigliere⁵ do papá, ele ri do meu medo. Salvatore Ricci é tão cruel como Domenico Castellazzo.

Quando chegamos ao final do corredor vejo papá com um sorriso diabólico nos lábios enquanto alguns seguranças estão espalhados na sala.

— Entre — ordena papá. — Quando estou passando pelas portas um chute me lança para dentro, me fazendo cair de joelhos em seus pés.

— Agindo como uma ragazza⁶, nunca será um Castellazzo. — Papá cospe no meu rosto com a expressão enfurecida.

— Papá. — Não tive tempo de terminar a frase, um tapa tão forte arder em meu rosto. Sua voz cruel atinge meus ouvidos me fazendo arrepiar.

— Cala a boca moleque. Não
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