CAPÍTULO 12

Cada tentativa de Ayla de me afastar só fazia crescer uma fúria que eu não sabia ser capaz de sentir.

Ela acreditava que poderia me repelir com suas rezas e com a fé ingênua de que sua pureza a protegeria. Mas a verdade era que cada vez que ela resistia, ela me atraía ainda mais.

A força que ela mostrava, mesmo diante de um ser como eu, me instigava de uma maneira que nenhuma outra humana jamais conseguiu.

Eu deveria ter destruído sua vontade no primeiro encontro, ter deixado claro que sua resistência era inútil.

Mas, em vez disso, eu hesitava. E essa hesitação, que eu não conseguia explicar, só aumentava a raiva que eu sentia por ela e por mim mesmo.

Quando Daniel, o pretendente imbecil, tentou beijá-la, o desejo de acabar com sua vida foi quase insuportável.

Eu o odiei naquele momento mais do que qualquer outra criatura. A visão de seus lábios se aproximando de Ayla, da minha Ayla, fez meu sangue ferver com uma intensidade que eu não esperava.

Minha vontade era de esmagá-lo, d
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