AYLA..Eu acordei com um plano novo na cabeça, mas dessa vez, eu sabia que precisaria ser paciente. Se eu quisesse me livrar de Azrael, não poderia ser impulsiva; teria que jogar com inteligência, e o Daniel seria a chave, mas ele não poderia saber o verdadeiro motivo por trás do meu interesse crescente. Tinha que ser um jogo de sedução gradual, sem pressa, o deixando cada vez mais envolvido comigo.Depois do café da manhã, pedi permissão aos meus pais para sair com Daniel. Eles não hesitaram em permitir, confiando nele como sempre, meu pai disse que mandaria um recado pra que ele viesse até a nossa casa.Quando Daniel chegou, eu dei um sorriso caloroso, mais confiante do que o habitual. — Vamos caminhar um pouco?Sugeri, tentando manter a voz casual.Enquanto caminhávamos, mantive a conversa leve, rindo das coisas que ele dizia e deixando que nosso contato físico se tornasse mais frequente, um toque no braço aqui, uma mão no ombro ali. Estávamos nos afastando das áreas mais movim
No dia seguinte, eu ja estava com outros pensamentos na mente, era como se eles se renovassem a cada amanhecer.Eu precisava voltar a falar com minha avó. Estava claro que ela sabia muito mais sobre anjos obsessores do que havia me contado na nossa última conversa. Algo me dizia que ela estava escondendo informações que poderiam ser cruciais para entender o que estava acontecendo comigo e, mais importante, como eu poderia lidar com Azrael.Assim que saí de casa, sentindo a brisa matinal acariciar meu rosto, tentei manter o foco no meu objetivo. Mas não demorou muito para que a presença de Azrael se fizesse sentir. Era como se o ar ao meu redor ficasse mais pesado, opressor, e eu sabia que ele estava próximo, mesmo sem vê-lo, eu já reconhecia aquela sensação, se tornou normal pra mim.De repente, sua voz invadiu minha mente, cortante e ameaçadora...— Volte agora, Ayla. Pare de buscar formas de me confrontar. Você não tem ideia do que está prestes a desencadear. Se continuar nesse cam
AZRAEL..Quando Ayla entrou em seu quarto, depois de mais uma vez ter ido atrás de respostas com a sua avó, ela já sabia que eu estaria láà espreita, pois o meu aviso foi claro. Ela podia sentir minha presença como um peso invisível, pressionando o ar ao seu redor. E eu estava lá, escondido nas sombras, esperando por ela com uma fúria que queimava profundamente em mim.A grande verdade, era que no fundo eu temia por eu não poder ter mais acesso a ela, tudo o que ela fazia, era um passo a mais que ela dava em direção ao fim do meu elo com ela.Assim que ela fechou a porta, fiz minha presença ser sentida, deixando o quarto mergulhar em uma escuridão opressiva.— Por que você insiste em me desafiar, Ayla? A minha voz ecoou pelas paredes, carregada de raiva e desdém. O som fez seu corpo estremecer. Ela tinha um medo claro, mas também uma força dentro dela que me irritava ainda mais.Ela me encarou, o olhar firme apesar do pavor evidente em seus olhos. Ela era corajosa, eu via isso ne
AYLA ..Quando Azrael finalmente sumiu na escuridão, meu quarto parecia um campo de batalha. Tudo estava quebrado. Meus olhos encheram de lágrimas ao ver minhas coisas destruídas. Meu coração batia descompassado, não de medo, mas de pura raiva. Aquilo não era o suficiente para me impedir.Eu me encolhi no canto do quarto, os joelhos dobrados contra o peito, abraçando minhas pernas, e as lágrimas começaram a descer, não porque eu estava aterrorizada, mas porque eu estava furiosa. Como ele ousava? Como Azrael podia achar que poderia me controlar, que poderia ameaçar a vida de Daniel e sair impune? Eu odiava aquele anjo com todas as forças do meu ser.Mas no fundo, eu sabia. Suas ameaças eram blefe. Ele não poderia fazer nada com Daniel, não sem deixar rastros de sua presença entre o meu povo. E se ele deixasse alguma pista de sua existência aqui, seria o fim dele. Ele seria exposto. Eu precisava continuar com meu plano. No dia seguinte, eu falaria com Daniel. Eu pediria para namor
Depois do banho, desci para tomar café com meus pais. O cheiro de pão fresco e café encheu o ambiente, mas eu mal conseguia sentir o aroma. A minha mente ainda estava presa na noite anterior, na destruição do meu quarto, nas palavras de Azrael, e no que eu estava prestes a fazer.— Ayla, você está bem?A voz do meu pai cortou meus pensamentos. Ele estava me observando atentamente do outro lado da mesa.— Você parece... diferente.Levantei os olhos lentamente para ele, forçando um sorriso que eu sabia que não era convincente.— Estou bem, pai. Só um pouco cansada. Não dormi muito bem, isso é tudo.— Aconteceu algo mais?Eu sabia que ele estava se referindo a Azrael, mas se eu contasse o que ele fez e o meu plano, ele jamais permitiria que eu seguisse adiante.— Não, só o que você já sabe.Ele estreitou os olhos, claramente não satisfeito com a minha resposta, mas não insistiu. Ao invés disso, ele sorriu suavemente e assentiu.— Eu gostaria de aproveitar que o dia está mais bonito hoje
AZRAEL ..Eu os observei, cada movimento calculado, cada palavra impregnada de desejo e manipulação. Ela ousou propor o impensável. Se entregar a ele, como se eu, Azrael, não fosse nada além de uma sombra em sua mente. Um mero obstáculo a ser superado. O vento ao meu redor começou a ganhar força, rugindo como uma fera que se liberta de suas correntes. Meu poder se manifestava, uma tempestade em ascensão, meus olhos fixos naquela cena de traição.— Como ele ousa? Como Daniel, um mortal insignificante, ousa me desafiar?Com um grito de fúria que ecoou como um trovão, a ventania cresceu. Árvores balançaram violentamente, folhas se soltaram e voaram, e eu vi o medo nos olhos dela, ainda que tentasse escondê-lo. Mas Daniel... ah, Daniel. Ele estava diferente. O pavor havia sido substituído por algo mais: Arrogância. Ele acreditava que poderia me desafiar, que poderia tomar Ayla para si sem sofrer as consequências.Eu jamais deixaria que ele tocasse no corpo dela como eu tocava, muito m
Senti a vagina dela úmida, e enquanto ela lutava pra se desprender da parede, eu tirei a calcinha dela e comecei a alisar os grandes lábios dela.— Azrael, por favor... Um gemido saiu dos seus lábios, e eu senti cada desenho do meu corpo se acender, aqueles desenhos representavam cada uma das virgens que penetrei ao longo da minha existência, e a cada vez que isso acontecia, uma nova ramificação era criada na minha pele.— Gema alto, Ayla, eu quero ouvir você.Eu levei os meus dedos até o clitóris dela, e os movimentei de forma rápida, e os gemidos dela ficaram cada vez mais intensos.— Peça pra eu penetrá-la, Ayla, peça agora.A minha voz grave ecoou por todo o ambiente, revelando o meu intenso desejo de finalmente pegar o que deveria ser meu, mas eu sentia a mente dela rejeitar aquele ato, e aquilo me confrontou de uma forma absurda.Eu tirei os meus dedos da vagina dela, e me afastei, porém mantive os meus olhos no corpo dela, e na forma descompassada que ela respirava.Ela me olh
AYLA ..A fúria de Azrael, assustou até mesmo os pais do Daniel, ninguém nunca havia visto uma ventania tão forte naquela época do ano.Corremos pra dentro da casa de Daniel, depois dos pais dele nos chamar, e a interrogação era evidente nos olhos deles.— O sol estava radiante até pouco tempo, o que está acontecendo?A mãe de Daniel jogou a pergunta ao vento, esperando que alguém pudesse ter as respostas pras dúvidas dela.Eu e o Daniel nos olhamos, nós sabíamos exatamente o motivo daquilo tudo, mas não podíamos revelar com o que estávamos lidando, se eles soubessem, certamente iriam impedir que o Daniel ficasse comigo.— Acho que devo ir pra casa, os meus pais devem estar preocupados.— Não Ayla, quando tudo passar, vou levar você até em casa e explico pros seus pais o motivo da demora, não é seguro você sair daqui agora.Eu concordei com a cabeça e fiquei com eles conversando sobre assuntos aleatórios, depois almoçamos juntos, e mesmo já dando pra voltar pra casa, eu fiquei o res