8. A VIDA NÃO É UM MORANGO

Só após alguns instantes e ao perceber que não era dessa vez que conseguiria tirar satisfações com o grosseirão do carro, que a ficha cai e Marisa nota o que havia acabado de acontecer.

Max estava diante do seu novo trabalho, mas a maneira como ele chegou até ali que era a questão. Marisa sempre cuidou demasiadamente do filho, que nunca andou sozinho pela cidade, ainda mais usando vários meios de transportes, já que a localização do Minneapolis Hotel era do outro lado de Minessota, muito distante do colégio onde Max estudava. Então, Marisa olha fixamente para o filho, flexiona seu corpo ficando praticamente na mesma altura que ele, e olhando diretamente nos seus olhos pergunta:

— Max? Como conseguiu chegar até aqui filho? Você não deve andar sozinho pela cidade, é muito perigoso. — Max ouve atentamente cada palavra de sua mãe, mas quando estava prestes à responder é interrompido e uma voz firme é ouvida bem atrás de Marisa

— Eu o trouxe! — Marisa olha assustada ouvindo a voz de Soled
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