Minnesota/Estados Unidos Mineapolis HotelAlgum tempo depois...Já vestindo seu uniforme, Marisa arruma o seu carrinho de camareira para iniciar mais um longo e exaustivo dia de trabalho. Jodie fazia o mesmo e ao observar o silêncio da amiga, a cutuca com o cotovelo e a questiona de imediato:— Que cara é essa? Sorria. Max é uma criança, tem o hotel inteiro para ele brincar e se distrair. Vai ver, como muito em breve, tudo o que houve no colégio já terá sido esquecido. — Jodie fala arrumando os lenços de papel no seu carrinho e Marisa solta um ar pesado pela boca, continuando o seu trabalho— Nós estamos aqui todo dia e até que às vezes é divertido. Imagine para uma criança. — Rose, uma das camareiras do setor fala— Ele vai se esbaldar. — Jodie completa— Você é que diz. — Marisa fala sem motivação, ainda organizando seu carrinho— Você precisa relaxar um pouco Marisa. — Jodie fala arqueando a sobrancelha esquerda deixando bastante claro as suas intenções — Não estou interessada, e
Ainda na Suíte Lady...— Tá legal, sabe qual é a diferença entre a deusa e eu? Ela deve estar fazendo joguinho para o cara gostar dela. — Jodie diz enquanto borrifa o perfume francês — E você faz o que? — Marisa pergunta enquanto arruma a cama— Eu dou duro para ganhar dinheiro. — Jodie responde passando um pouco de hidratante na palma da mão e espalhando pelos braços — Por falar nisso, entregou sua ficha? Para a sub gerência? Caminhando para o closet e mexendo em tudo o que havia por lá, ouve a resposta de Marisa.— Ainda não, mas... — Marisa titubeia para responder e ao ficar de frente com Jodie se assusta por vê-la dentro do closet examinando cada peça que havia ali dentro — Ei, o que você está fazendo? Não mexe aí!Marisa questiona com as mãos na cintura e Jodie sequer lhe dá ouvidos, e continua boquiaberta ao ver um modelo mais maravilhoso do que o outro, e o pior, tudo era praticamente novo, pois a maioria das peças estavam com etiquetas. — Ai meu Deus! Que lindos! — Jodie so
Enquanto isso no setor de costura...Max já havia desenhado, ouvido música, lido, montado quebra cabeças de cinco mil peças e feito tudo o que estava ao seu alcance para se distrair. Mas parecia que o tempo não passava e ele já estava começando a ficar inquieto, por falta de algo que pudesse realmente prender à sua atenção. Ele desde sempre, foi criado em local aberto, e ficar muito tempo em ambientes fechados não ajudava em absolutamente nada e o deixava ainda mais angustiado. — Max, está tudo bem? — Lily pergunta ao ver seu jeito inquieto observando cada detalhe do setor de costura — Vai ficar Lily. — Max responde tristonho e em seguida abre a sua mochila retirando seus fones de ouvido — O que você está fazendo? — ele pergunta ao notar Lily concentrada com algo em suas mãos — Pregando o botão dessa camisa. — Lily responde sem tirar os olhos da agulha— Que horas sai o almoço? — Max pergunta e se levanta da cadeira— Daqui à uma hora. Já está com fome? — Lily pergunta enquanto ter
Havana | CubaO silêncio impera dentro daquele escritório gigantesco, cuidadosamente planejado e todo decorado com detalhes em vermelho, a cor que remete a paixão, ao sangue e também a morte, as três principais palavras que sempre fizeram parte da vida de Héctor Martínez, o Dragón. Sem parar um instante sequer de observar cada gesto de Consuelo, Dragón continua na mesma posição, sentado na sua confortável poltrona e fumando o seu inseparável charuto.Notando que Consuelo não abriria a boca, Dragón decide quebrar o silêncio e iniciar o assunto.— E então Consuelo, o que te fez sair do teu castelo, para vir na minha fortaleza e ainda tentar me enfrentar?Sem tirar os olhos do seu alvo, Soledad dá passos largos e firmes em direção à Dragón, posiciona as duas mãos com força em cima da mesa de madeira maciça e com o olhar furioso e uma voz carregada de raiva diz:— Já estou sabendo que a encontrou, Héctor. — Dragón a olha de sosleio, dá outra tragada no seu charuto e permanece em completo
Minnesota | E.U.AEnquanto isso na Suíte Parker — Isso é mesmo real, Jorge? — Cristhian fala alterado olhando diretamente para Jorge, seu advogado, que estava sentado em uma poltrona fechando pacientemente a sua maleta de couro e com toda tranquilidade do mundo olha para Cristhian e diz:— Mais real, seria impossível, Cristhian. Tudo o que consta nesse documento é verídico e intransferível. Jorge fala tranquilamente e Cristhian fica fora de si, tentando encontrar alguma maneira de se livrar desse peso que seu pai colocou em suas costas. Como se já não bastasse ter que cuidar dos gastos da destrambelhada da Margareth, ainda seria obrigado a se casar sabe lá com quem para conseguir o que era seu por direito. Cristhian não conseguia parar quieto no lugar, a sua mente estava a mil por hora e tudo o que ele queria, era despertar desse pesadelo que tem vivido durante essas semanas. Mas ao que tudo indicava, isso não seria nada fácil de conseguir.— Tem que haver uma maneira de impugnar es
Max caminha por todo o hotel, mas depois de algum tempo decide ir ao encontro de Marisa. Ainda usando os seus inseparáveis fones de ouvido, ele entra no elevador, que por um milagre estava sem o ascensorista. Contudo não fez nenhuma diferença à ele, pois Max era muito esperto e sabia lidar muito bem com situações atípicas como àquela. E como já havia ouvido a mãe dizer à Lily em qual andar estaria, caso precisasse dela, aperta o botão cujo número era vinte e dois, e que o levaria direto para a suíte Lady, onde Marisa ainda estava se submetendo as loucuras de Jodie, e que por sinal era a suíte mais cara de todo hotel.Tudo estava tranquilo e monótono, até Max sentir o elevador parar no vigésimo andar e a porta ser aberta, adentrando um hóspede muito peculiar e que o deixou com os olhos brilhando, sem contar no sorriso bobo no rosto, que ele imaginou não mostrar tão cedo.******Suíte ParkerVigésimo andar— Adam, tenho uma pergunta e quero uma resposta honesta, sei que é quase impossív
Minutos depois na suíte Lady Marisa estava terminando de vestir o terninho branco, Dolce, quando batem na porta da suíte. Ela dá um salto e se esconde assustada dentro do banheiro. Jodie dá uma risada alta, o que deixa Marisa ainda mais nervosa. — Para de rir e vai logo ver quem é Jodie! Droga! Posso ser demitida por isso.Jodie segura o riso e se recompõe. Ela sabia que esse emprego era muito importante para Marisa e se a amiga o perdesse por culpa dela, Jodie jamais se perdoaria.— Calminha aí, vou ver quem é o inconveniente que atrapalhou a nossa festa. Enquanto isso, vista a calça, para vermos como vai ficar. — Jodie diz saindo do banheiro, em seguida fechando a porta de correr de duas abas, que ficava entre a saleta e o quarto.Mas, antes de sair, ouve Marisa dizer:— Não deixa ninguém entrar, hein Jodie!— Tá bom. Não se preocupe, sou louca, mas nem tanto assim. — Jodie retruca— Tenho minhas dúvidas quanto à isso. Miller que o diga. — Marisa fala e Jodie apenas sorri seguindo
Cristhian se afasta da suíte e diz à Max:— Vamos Max, vamos encontrar o Ruffle.Cristhian fala enquanto dava passos largos em direção ao elevador, mas olhando para trás tendo a certeza de que Marisa os seguia. — Vamos, mãe. Vem.Max fala segurando a mão de Marisa, na tentativa de apressa-la, mas seus sapatos folgados estavam dificultando a sua caminhada, porém esse era o menor de seus problemas, pois a sua frente haviam as irmãs francesas e para piorar Miller, o gerente, bem a sua frente chamava por Cristhian, deixando Marisa em pânico. — Senhor Marshall, como vai? Me chamo Mike Edward Miller, e sou o gerente do hotel.Miller fala com um meio sorriso, tentando iniciar uma breve conversa com Cristhian, enquanto Marisa se escondia atrás de Max, morrendo de medo de ser flagrada.— Vai ser diverto, mãe. — Max dizia sorrindo sem parar— Espero que sim. Fica calmo, está bem? — Marisa fala olhando diretamente na direção de Max, pois sabia muito bem o que essa euforia poderia causar no fil