Minnesota | E.U.AEnquanto isso na Suíte Parker — Isso é mesmo real, Jorge? — Cristhian fala alterado olhando diretamente para Jorge, seu advogado, que estava sentado em uma poltrona fechando pacientemente a sua maleta de couro e com toda tranquilidade do mundo olha para Cristhian e diz:— Mais real, seria impossível, Cristhian. Tudo o que consta nesse documento é verídico e intransferível. Jorge fala tranquilamente e Cristhian fica fora de si, tentando encontrar alguma maneira de se livrar desse peso que seu pai colocou em suas costas. Como se já não bastasse ter que cuidar dos gastos da destrambelhada da Margareth, ainda seria obrigado a se casar sabe lá com quem para conseguir o que era seu por direito. Cristhian não conseguia parar quieto no lugar, a sua mente estava a mil por hora e tudo o que ele queria, era despertar desse pesadelo que tem vivido durante essas semanas. Mas ao que tudo indicava, isso não seria nada fácil de conseguir.— Tem que haver uma maneira de impugnar es
Max caminha por todo o hotel, mas depois de algum tempo decide ir ao encontro de Marisa. Ainda usando os seus inseparáveis fones de ouvido, ele entra no elevador, que por um milagre estava sem o ascensorista. Contudo não fez nenhuma diferença à ele, pois Max era muito esperto e sabia lidar muito bem com situações atípicas como àquela. E como já havia ouvido a mãe dizer à Lily em qual andar estaria, caso precisasse dela, aperta o botão cujo número era vinte e dois, e que o levaria direto para a suíte Lady, onde Marisa ainda estava se submetendo as loucuras de Jodie, e que por sinal era a suíte mais cara de todo hotel.Tudo estava tranquilo e monótono, até Max sentir o elevador parar no vigésimo andar e a porta ser aberta, adentrando um hóspede muito peculiar e que o deixou com os olhos brilhando, sem contar no sorriso bobo no rosto, que ele imaginou não mostrar tão cedo.******Suíte ParkerVigésimo andar— Adam, tenho uma pergunta e quero uma resposta honesta, sei que é quase impossív
Minutos depois na suíte Lady Marisa estava terminando de vestir o terninho branco, Dolce, quando batem na porta da suíte. Ela dá um salto e se esconde assustada dentro do banheiro. Jodie dá uma risada alta, o que deixa Marisa ainda mais nervosa. — Para de rir e vai logo ver quem é Jodie! Droga! Posso ser demitida por isso.Jodie segura o riso e se recompõe. Ela sabia que esse emprego era muito importante para Marisa e se a amiga o perdesse por culpa dela, Jodie jamais se perdoaria.— Calminha aí, vou ver quem é o inconveniente que atrapalhou a nossa festa. Enquanto isso, vista a calça, para vermos como vai ficar. — Jodie diz saindo do banheiro, em seguida fechando a porta de correr de duas abas, que ficava entre a saleta e o quarto.Mas, antes de sair, ouve Marisa dizer:— Não deixa ninguém entrar, hein Jodie!— Tá bom. Não se preocupe, sou louca, mas nem tanto assim. — Jodie retruca— Tenho minhas dúvidas quanto à isso. Miller que o diga. — Marisa fala e Jodie apenas sorri seguindo
Cristhian se afasta da suíte e diz à Max:— Vamos Max, vamos encontrar o Ruffle.Cristhian fala enquanto dava passos largos em direção ao elevador, mas olhando para trás tendo a certeza de que Marisa os seguia. — Vamos, mãe. Vem.Max fala segurando a mão de Marisa, na tentativa de apressa-la, mas seus sapatos folgados estavam dificultando a sua caminhada, porém esse era o menor de seus problemas, pois a sua frente haviam as irmãs francesas e para piorar Miller, o gerente, bem a sua frente chamava por Cristhian, deixando Marisa em pânico. — Senhor Marshall, como vai? Me chamo Mike Edward Miller, e sou o gerente do hotel.Miller fala com um meio sorriso, tentando iniciar uma breve conversa com Cristhian, enquanto Marisa se escondia atrás de Max, morrendo de medo de ser flagrada.— Vai ser diverto, mãe. — Max dizia sorrindo sem parar— Espero que sim. Fica calmo, está bem? — Marisa fala olhando diretamente na direção de Max, pois sabia muito bem o que essa euforia poderia causar no fil
Uma enxurrada de jornalistas tenta impedir a saída de Cristhian e Marisa.— Deixe comigo, não se preocupe, eu resolvo isso. Vá até o parque com o Max, que logo eu encontro vocês. Vou procurar o Ruffle e o Adam e vou direto para lá. Podem ir.Cristhian fala e Marisa corre com Max tentando a todo custo se afastar dos holofotes das câmeras. Enquanto isso, Cristhian fala algumas palavras para os jornalistas sensacionalistas, na tentativa acalmar as feras.— Senhor, precisa de ajuda? — Frédéric chega no exato momento em que Marisa se afasta com Max, e assim não consegue distinguir quem seria a acompanhante do seu chefeCristhian por sua vez faz um gesto com a cabeça na direção de Frédéric, sinalizando que não era necessário que ele intervisse, pois contornaria a situação de um jeito bastante peculiar e rápido, pois o que Cristhian menos queria era ficar ali e perder um segundo que fosse ao lado daquela bela mulher. — Pessoal, pessoal, não tem nada aqui, é só uma velha amiga com o seu filh
Marisa avista um paparazzi atrás da árvore e imediatamente fica de pé tentando esconder o rosto, mas isso era inútil, pois o homem já havia registrado seu encontro com Cristhian sem que ela percebesse.— Meu Deus! A esquerda, na árvore. Isso era tudo o que eu não precisava nesse momento. — Marisa fala agitada— O que houve? — Cristhian levanta olhando em volta e tentando compreender a situação — Olhe a esquerda, perto da árvore. — Marisa fala de costas— Ah! É o Eddie Yatter. — Cristhian fala naturalmente — O que ele quer? — É um paparazzi. Infelizmente não consigo me livrar dele. Ele trabalha para Blandon Maddox, cujo objetivo ultimamente é me pegar com alguma mulher, para o tablóide dele escrever que terminei com... — Cristhian começa a falar, mas suas lembranças ainda machucam e o fazem recuar — Com sua noiva top model? — Marisa fala sorridente, sem imaginar o que ouviria a seguir— Não! Que terminei o meu luto. Desde que minha noiva se suicidou não conheci ninguém capaz de me
— Você fica nervoso? — Max pergunta se aproximando de Cristhian — Claro!— Está vendo, filho? — Marisa fala observando a conversa— Eu não sei você, mas as vezes quando tenho que ficar na frente das pessoas, meu coração dispara e não consigo lembrar das palavras. — Max olha para Marisa que estava bem atrás dele e sorri — Eu também sou assim.— Sério? Acontece o mesmo com você? — Cristhian finge surpresa— Sim! — Max afirma— Caramba! Na minha profissão isso não é bom. — O que você faz? — Max pergunta— O que faço? — Cristhian se agacha na rocha e Max observa tudo atentamente — Ah! Vem aqui, quero te mostrar uma coisa. — Cristhian coloca a mão dentro do bolso do paleto e retira alguns prendedores de papel contorcidos — Eu seguro isso. — Um clipe? — Max observa a mão de Cristhian — Era um clipe de papel?— Isso mesmo. Eu tive que achar algo para me deixar tranquilo e liberar toda a energia nervosa do meu coração. Tipo um...— Tipo um para-raios? — Max fala curioso— Isso, exato. To
Marisa caminha apressadamente em direção ao hotel, mas durante todo o percurso não conseguia pensar em nada além do que sentiu durante o pouco tempo que esteve próxima à Cristhian. O mesmo homem que há pouco tempo atrás ela odiava com todo o seu ser, mas que de uma maneira inesperada acabou tocando a sua alma de uma maneira inigualável. Dentro de sua cabeça gritava constantemente que o melhor era se afastar dessa tentação, mas dentro do mais profundo do seu coração dizia totalmente o oposto, que Cristhian poderia ser a oportunidade que ela tanto esperava para ser feliz. Mas imediatamente uma dúvida surge. Poderia surgir um sentimento verdadeiro através de uma grande mentira? Como o poderoso Cristhian Marshall reagiria ao descobrir que a socialite rica com um filho, na realidade, não passa de uma simples mãe solteira que corria o risco de perder a vaga de camamareira do hotel mais luxuoso de Minnesota por não ter conseguido o green card?Marisa estava literalmente perdida e o melho