Trabalhei hoje totalmente inquieto, parece que todo mundo resolveu tirar sarro da minha cara, todos muito estranhos e Malvino não me atende, ele desligou o celular canalha, safado. O xingo de todos os nomes possíveis, tentei me desligar de tudo que fosse Yanah para poder seguir com a minha reunião e Alina me acompanha para fazer algumas anotações e após algumas horas de reunião com os meus outros colegas advogados demos uma pausa para tomar um café e o meu celular chegou uma mensagem do Malvino confesso que fiquei com receio de abrir a mensagem, quando abri e vi ser uma foto dele perto da Yanah e ambos sorrindo e um ódio sobe a minha cabeça, o coração acelera e a xícara de café que estava segurando cai no chão.— Não é possível — Falo sem me importar com as demais pessoas que estão ao meu redor.— Senhor Otton está tudo bem? — Alina pergunta preocupada.Todos os meus colegas estão olhando para mim e Alina corre para chamar o auxiliar de limpeza e peço com licença a todos e saio da sal
Após sair do escritório do Malvino espero a entrevista da Késsia terminar para irmos para a casa, fico na recepção com a secretária e a tal Luína aparece, a observo de longe e o nariz dela é tão empinado, a mesma sorrir para mim e Martin se aproxima. — Yanah, vamos convidar Késsia para sair hoje? — Martin pergunta animado. — Se tem uma coisa que estou precisando é sair Martim, vamos convidar ela. — Falo e a tal Luína fica a nos observar. Luína chama Martin e os dois saem juntos e Késsia sai do escritório e ela me abraça sorrindo. — Vamos embora Yanah, ganhei um projeto para trabalhar durante o estágio, você ganhou também? — Késsia pergunta. — Ganhei, estou tão realizada. — Falo. Enquanto entramos no elevador falo para ela sobre o convite do Martin de sairmos juntos hoje a noite e ela me encara. — Yanah desculpa, mas eu não vou, não gosto muito de sair de casa, peça desculpa a ele por mim caso vocês se falem. — Claro, entendo o seu lado Késsia. — Você aceitou o convite
A minha vida está uma confusão só e eu não sei mais de nada, sinto-me meio que perdido voltei para o escritório e os problemas aqui são inúmeros para resolver por um momento agradeci porque não sobraria espaço para pensar em mais nada, muito menos Yanah que se tornou a tormenta da minha vida e agora muito mais porque Malvino está com ela nas mãos. Quando chegou o final da tarde é automático sei que Yanah sai aquele horário e ali uma inquietação tomou conta de mim eu precisava vê-la, desliguei o computador e fui imediatamente para a frente da faculdade no qual já tem um carro estacionado, alguns minutos passaram-se e Yanah sai sozinha e entra no carro que está parado mais a frente, fecho os punhos sem acreditar que Yanah está saindo com outro, coço a cabeça totalmente, desnorteado com vontade de ir arrancar ela de dentro daquele carro. A que ponto cheguei pela Yanah estou feito um idiota plantado na frente da sua faculdade para ver ela sair com outro, o carro sai e fico na dúvida se
Trouxe Ykaro para a casa, Alina foi trabalhar e olho ao meu redor pedindo uma luz no fim do túnel porque é assim que eu me sinto perdida, sem ter a quem pedir ajuda e Ykaro para a minha frente.— Yanah só sirvo para dar trabalho, é tão ruim ser uma criança doente, não posso jogar futebol, tenho alergia a animais, não sei porquê estou vivo. — Ykaro fala chateado.— Ykaro não é hora de se maldizer, você é perfeito, entenda que cada um nasce de um jeito e só cabe a nós entender, és o nosso bem maior e, além disso, é criança, por isso precisa ser cuidado por nós. — Falo.Dou-lhe o seu medicamento tento a todo instante passar segurança para ele, sem dinheiro como estamos, como iremos alugar uma casa nova e o meu celular começa a chamar é um número desconhecido mesmo assim atendi e ninguém falou nada é muita falta do que fazer quem liga para os outros e não fala.Ao organizar o armário vejo a quantidade de remédios que essa criança toma, fico atordoada só em ver, preparo um pequeno-almoço
Passei o dia todo trabalhando e sempre notando o quanto Alina está distante e triste, liberei ela mais cedo para ir para a casa, liguei para o meu pai e mesmo sabendo que estou de mal com a minha mãe fui visitá-lo precisava muito dos seus conselhos.Assim fiz ao chegar na casa deles, o meu pai já me espera na área externa da casa e recebo um abraço forte daqueles que eu recebia quando era criança.— Amo quando você liga dizendo que vem me visitar Otton. — O meu pai fala feliz.— Pai, tenho trabalhado demais, a cabeça cheia de problemas! Mas estou aqui.— Vamos conversar, desabafar é bom! Me acompanhe até o Jardim, me fala sobre a sua viagem, sei que voltou estressado.— Está falando do modo que falei com a minha mãe, depositei nela uma frustração e descobri sizinho que somente eu sou o culpado, mas tenho certeza que ela avisou a Evelin que fui viajar e ela se hospedou no mesmo hotel que eu, ela inventou mentiras para Yanah, a humilhou e eu também quando não assume ela na frente da Eve
O nosso caos só estava começando quando a abraçada a Alina recebemos a notícia que Ykaro está numa UTI, nesse momento tive que ter forças porque Alina desabou em lágrimas nos meus braços, em mim também bate um desespero porquê novamente estamos com a sensação que vamos perder o nosso irmão novamente pelo menos no passado tínhamos a nossa mãe e agora quem vai nos dá suporte.Alina precisou ser medicada por conta do seu nervosismo, tive que está perto dela, enquanto Ykaro está internado.— Yanah procure saber como está o nosso irmão, estou muito dopada.— Alina se não toma esse calmante não sei o que seria de você, o nosso irmão está vivo, precisamos crer que ele vai sobreviver.— Eu sei disso, Yanah não vou deixar o nosso irmão morrer. — Alina fala triste.Passamos a manhã inteira no hospital quando solicitaram somente a entrada da Alina para ver o Ykaro e conversar com o médico, ela entrou acompanhada de uma enfermeira. Fiquei do lado de fora torcendo para termos uma boa notícia.Ali
Procurei Yanah para me declarar e pedir perdão como o meu pai me aconselhou, mas ouvir Yanah pedindo para eu deixá-la em paz inflamou o meu ego, o que me fez falar o que não devia do seu sentimento em relação a mim e mais uma vez cometi um deslize com ela, e me vejo longe dela cada vez mais. Totalmente com raiva dela sai do hospital e fui nervoso para um restaurante almoçar sozinho, Alina me manda uma mensagem explicando sobre o seu afastamento do escritório para se dedicar a sua família, admiro essa mulher ela é capaz de largar tudo pela sua família, e a mim só cabe aceitar perdi a minha secretária e perdi Yanah. Ao chegar no meu escritório conheci a nova secretária que ficará no lugar da Alina até ela poder voltar, mal sentei na minha cadeira e a nova secretária anuncia a sua entrada e atentamente a ouço. — Senhor Otton, Malvino ligou na recepção e pediu que o senhor olhasse com urgência o seu e-mail. — Obrigado! — Agradeço e a mesma sai. Olhei rápido o email porque o Malvino n
CAPÍTULO YANAH Cheguei na empresa Cruz engenharia e a tal Luína ao me ver olha-me da cabeça aos pés e fui em direção a recepção. — Por favor você pode avisar ao Malvino que cheguei. — O Malvino não pode te receber, o mesmo está numa reunião, ele é o chefe de tudo aqui e é um homem extremamente ocupado. — Isso eu sei, só estou aqui porque ele pediu o meu comparecimento aqui e só sairei quando ele me receber. A mesma me fuzila com os olhos, ela quer ser dona daqui sem ser, só que comigo ela não se cria, não demorou muito Malvino autoriza a minha subida e sorridente vou até ele que me recebe sorridente. — Que bom que veio Yanah, quero urgência no projeto da casa, está lembrada? Sente-se. — Malvino me encara e hoje ele está diferente. — Claro que lembro. — Falo me sentando. — Quero urgência, pois a dona dessa casa romântica irá morar numa casa provisória, mas nada comparado a esse nosso projeto e acredito na sua competência, como tenho outros projetos na frente irei te auxil