Késsia me leva até em casa e durante o caminho já combinamos como vai ser amanhã, pois Martin marcou para visitarmos amanhã o escritório e conhecer o Malvino e estou com um frio na minha barriga já.Quando cheguei em casa entro bastante eufórica beijando Ykaro que está a fazer as suas atividades escolares e Alina do seu lado me olha sem entender nada.— Estou tão feliz Alina, Ykaro. — Falo suspirando de felicidade.— A aula hoje foi ótima Yanah, estava triste e agora está sorrindo, posso saber o motivo? — Alina pergunta.— Semana que vem eu começo a estagiar.— Meus parabéns Yanah agora quem está feliz sou eu — Alina me abraça.— Alina eu vou estagiar na Cruz engenharia, amanhã vou conhecer o Malvino Cruz isso não é o máximo, Alina? — Pergunto feliz.Alina desfaz o nosso abraço lentamente em total silêncio e encaro ela.— O que houve Alina não está feliz, que cara é essa?— Esse tal Malvino é um homem que adora dar festa recheada de mulheres cuidado com ele Yanah, como você conseguiu
Trabalhei hoje totalmente inquieto, parece que todo mundo resolveu tirar sarro da minha cara, todos muito estranhos e Malvino não me atende, ele desligou o celular canalha, safado. O xingo de todos os nomes possíveis, tentei me desligar de tudo que fosse Yanah para poder seguir com a minha reunião e Alina me acompanha para fazer algumas anotações e após algumas horas de reunião com os meus outros colegas advogados demos uma pausa para tomar um café e o meu celular chegou uma mensagem do Malvino confesso que fiquei com receio de abrir a mensagem, quando abri e vi ser uma foto dele perto da Yanah e ambos sorrindo e um ódio sobe a minha cabeça, o coração acelera e a xícara de café que estava segurando cai no chão.— Não é possível — Falo sem me importar com as demais pessoas que estão ao meu redor.— Senhor Otton está tudo bem? — Alina pergunta preocupada.Todos os meus colegas estão olhando para mim e Alina corre para chamar o auxiliar de limpeza e peço com licença a todos e saio da sal
Após sair do escritório do Malvino espero a entrevista da Késsia terminar para irmos para a casa, fico na recepção com a secretária e a tal Luína aparece, a observo de longe e o nariz dela é tão empinado, a mesma sorrir para mim e Martin se aproxima. — Yanah, vamos convidar Késsia para sair hoje? — Martin pergunta animado. — Se tem uma coisa que estou precisando é sair Martim, vamos convidar ela. — Falo e a tal Luína fica a nos observar. Luína chama Martin e os dois saem juntos e Késsia sai do escritório e ela me abraça sorrindo. — Vamos embora Yanah, ganhei um projeto para trabalhar durante o estágio, você ganhou também? — Késsia pergunta. — Ganhei, estou tão realizada. — Falo. Enquanto entramos no elevador falo para ela sobre o convite do Martin de sairmos juntos hoje a noite e ela me encara. — Yanah desculpa, mas eu não vou, não gosto muito de sair de casa, peça desculpa a ele por mim caso vocês se falem. — Claro, entendo o seu lado Késsia. — Você aceitou o convite
A minha vida está uma confusão só e eu não sei mais de nada, sinto-me meio que perdido voltei para o escritório e os problemas aqui são inúmeros para resolver por um momento agradeci porque não sobraria espaço para pensar em mais nada, muito menos Yanah que se tornou a tormenta da minha vida e agora muito mais porque Malvino está com ela nas mãos. Quando chegou o final da tarde é automático sei que Yanah sai aquele horário e ali uma inquietação tomou conta de mim eu precisava vê-la, desliguei o computador e fui imediatamente para a frente da faculdade no qual já tem um carro estacionado, alguns minutos passaram-se e Yanah sai sozinha e entra no carro que está parado mais a frente, fecho os punhos sem acreditar que Yanah está saindo com outro, coço a cabeça totalmente, desnorteado com vontade de ir arrancar ela de dentro daquele carro. A que ponto cheguei pela Yanah estou feito um idiota plantado na frente da sua faculdade para ver ela sair com outro, o carro sai e fico na dúvida se
Trouxe Ykaro para a casa, Alina foi trabalhar e olho ao meu redor pedindo uma luz no fim do túnel porque é assim que eu me sinto perdida, sem ter a quem pedir ajuda e Ykaro para a minha frente.— Yanah só sirvo para dar trabalho, é tão ruim ser uma criança doente, não posso jogar futebol, tenho alergia a animais, não sei porquê estou vivo. — Ykaro fala chateado.— Ykaro não é hora de se maldizer, você é perfeito, entenda que cada um nasce de um jeito e só cabe a nós entender, és o nosso bem maior e, além disso, é criança, por isso precisa ser cuidado por nós. — Falo.Dou-lhe o seu medicamento tento a todo instante passar segurança para ele, sem dinheiro como estamos, como iremos alugar uma casa nova e o meu celular começa a chamar é um número desconhecido mesmo assim atendi e ninguém falou nada é muita falta do que fazer quem liga para os outros e não fala.Ao organizar o armário vejo a quantidade de remédios que essa criança toma, fico atordoada só em ver, preparo um pequeno-almoço
Passei o dia todo trabalhando e sempre notando o quanto Alina está distante e triste, liberei ela mais cedo para ir para a casa, liguei para o meu pai e mesmo sabendo que estou de mal com a minha mãe fui visitá-lo precisava muito dos seus conselhos.Assim fiz ao chegar na casa deles, o meu pai já me espera na área externa da casa e recebo um abraço forte daqueles que eu recebia quando era criança.— Amo quando você liga dizendo que vem me visitar Otton. — O meu pai fala feliz.— Pai, tenho trabalhado demais, a cabeça cheia de problemas! Mas estou aqui.— Vamos conversar, desabafar é bom! Me acompanhe até o Jardim, me fala sobre a sua viagem, sei que voltou estressado.— Está falando do modo que falei com a minha mãe, depositei nela uma frustração e descobri sizinho que somente eu sou o culpado, mas tenho certeza que ela avisou a Evelin que fui viajar e ela se hospedou no mesmo hotel que eu, ela inventou mentiras para Yanah, a humilhou e eu também quando não assume ela na frente da Eve
O nosso caos só estava começando quando a abraçada a Alina recebemos a notícia que Ykaro está numa UTI, nesse momento tive que ter forças porque Alina desabou em lágrimas nos meus braços, em mim também bate um desespero porquê novamente estamos com a sensação que vamos perder o nosso irmão novamente pelo menos no passado tínhamos a nossa mãe e agora quem vai nos dá suporte.Alina precisou ser medicada por conta do seu nervosismo, tive que está perto dela, enquanto Ykaro está internado.— Yanah procure saber como está o nosso irmão, estou muito dopada.— Alina se não toma esse calmante não sei o que seria de você, o nosso irmão está vivo, precisamos crer que ele vai sobreviver.— Eu sei disso, Yanah não vou deixar o nosso irmão morrer. — Alina fala triste.Passamos a manhã inteira no hospital quando solicitaram somente a entrada da Alina para ver o Ykaro e conversar com o médico, ela entrou acompanhada de uma enfermeira. Fiquei do lado de fora torcendo para termos uma boa notícia.Ali
Procurei Yanah para me declarar e pedir perdão como o meu pai me aconselhou, mas ouvir Yanah pedindo para eu deixá-la em paz inflamou o meu ego, o que me fez falar o que não devia do seu sentimento em relação a mim e mais uma vez cometi um deslize com ela, e me vejo longe dela cada vez mais. Totalmente com raiva dela sai do hospital e fui nervoso para um restaurante almoçar sozinho, Alina me manda uma mensagem explicando sobre o seu afastamento do escritório para se dedicar a sua família, admiro essa mulher ela é capaz de largar tudo pela sua família, e a mim só cabe aceitar perdi a minha secretária e perdi Yanah. Ao chegar no meu escritório conheci a nova secretária que ficará no lugar da Alina até ela poder voltar, mal sentei na minha cadeira e a nova secretária anuncia a sua entrada e atentamente a ouço. — Senhor Otton, Malvino ligou na recepção e pediu que o senhor olhasse com urgência o seu e-mail. — Obrigado! — Agradeço e a mesma sai. Olhei rápido o email porque o Malvino n