Theodoro nunca foi de ter mulheres circulando na sua casa. Sempre preferiu ir até a casa delas do que tê-las invadindo o seu espaço. Mas agora ele estava no seu apartamento, com duas lindas garotas, e gostava de vê-las ali.O constrangimento da sua bela loira era evidente. Ela voltou a ser a mulher tímida que entrou no seu apartamento meses atrás e parecia desconfortável em cada movimento que fazia. Ele teria que esclarecer a situação deles o quanto antes, só assim ela ficaria à vontade e entenderia que independente da mentira que existiu entre eles, nada iria mudar.— Você me espera tomar um banho antes de jantarmos? Eu tive um dia corrido e preciso tirar esse terno.— Claro que espero, na verdade não estou com fome. – Sempre que Suzana se sentia pressionada perdia a fome— A senhorita comeu hoje?— Pouca coisa. – Com tantos problemas que estava vivendo, comida foi a última coisa que passou pela cabeça dela— Certamente não comeu nada, mas irá comer no jantar. – Ele se aproximou e be
Ele começou a contar desde o momento em que Murilo e ele viram Suzana na recepção da agência. Comentou sobre o plano do seu amigo para que fingisse ser ele, e por fim falou do desejo incontrolável que sentiu por ela. Se não fosse a vontade insana de tê-la, não teria inventando o tal treinamento. Como ele queria ser verdadeiro, não deixou de dizer que nunca teve intenção de deixá-la trabalhar para Murilo e que o seu pensamento era arrumar um emprego para ela quando o tesão entre eles esfriasse. Só não disse que a porra do tesão por ela só aumentava, e que ele somente estava se comportando, nesse momento, por causa da presença de Sofia.Por sua vez, ele ouviu atentamente Suzana contar a sua história com o ex-marido. A cada palavra que ela o confidenciava, sentia gana de ir atrás do desgraçado e cortar o pescoço dele. Mas nada se comparou quando ela contou a história do acidente. Théo teve vontade pegá-la no colo e confortá-la, era desgraça demais na vida de uma única pessoa. Agora enten
— Theodoro... – Suzana se afastou dele depois de quase perder o ar. Olhou para Sofia por alguns segundos e voltou a observá-lo — Como fica entre nós?— Fica como está, nada mudou.— Como assim nada muda? – Suzana não conseguia acreditar no que estava ouvindo — Tudo muda, Theodoro. Agora você sabe que tenho uma criança para cuidar, não tenho mais com quem deixá-la para vir até aqui e talvez nem tenhamos onde morar. Vivo de favor na casa da Priscila, e se ela resolver me colocar para fora, estou na rua com um bebê ao lado.A situação dela era difícil, mas Théo estava no controle da situação e não deixaria que nada faltasse para nenhuma delas. Independentemente do que acontecesse com eles no futuro, ele iria ajudar Sofia até ela ser uma mulher adulta. A partir de agora, ele iria apadrinhá-la e arcaria com qualquer situação que a envolvesse, isso incluía acomodações para ela e Suzana.— Tudo tem solução nessa vida. Nossos encontros vão permanecer iguais, posso arrumar uma babá para ficar
Três dias depoisApesar de tudo estar correndo bem com Fátima, Suzana se sentia tensa. Sua amiga já havia acordado, mas falava muito pouco. Uma das poucas coisas que conseguiu perguntar foi sobre Sofia e quando iria para casa. De acordo com os médicos, o progresso dela estava indo muito bem, e em breve ela teria alta. Essa parte seria um grande problema, já que, no início, Fátimanecessitaria de cuidados intensivos. Mesmo com todos na vila afirmando que se revezariam para cuidar dela, Suzana sentia plena responsabilidade em tratar da amiga. Afinal, ela teve o AVC enquanto cuidava de Sofia, e isso a deixava com total responsabilidade sobre a recuperação dela.Mas o que estava deixando Suzana tensa de verdade era o rumo que a relação dela com Théo estava seguindo. Depois que eles conversaram no apartamento dele, ambos decidiram que manteriam um relacionamento mais sólido e que ela permitiria a ajuda dele com Sofia. O problema era que Théo não se limitou a só se preocuparcom sua sobrinh
Théo teve um dia agitado no escritório, mas mesmo assim não deixou de ligar para Suzana nos raros intervalos que teve. No final da tarde, quando se falaram, ela informou que tinha passado o dia no hospital e que iria dormir em casa. A voz dela estava diferente, e mesmo que tenha tentado descobrir o que estava acontecendo com ela, não conseguiu arrancar nenhuma informação. Por isso, decidiu passar no hospital para checar o andamento da recuperação de Fátima e conversar com a equipe médica.Como previsto, Théo foi recebido pelo diretor do hospital. Ele explicou todos os detalhes do tratamento de Fátima e seu estado atual. De acordo com o médico, ela estaria recebendo alta no dia seguinte. Isso o alegrou, mas também o deixou preocupado. Se Fátima estava para ser liberada, por que Suzana estava triste? Algo além da doença da amiga a estava preocupando, e ele precisava saber o que era. Por isso, tomou a decisão de passar rapidamente no seu apartamento antes de vê-la. Hoje iriaaté sua ca
Calor! Era isso que Suzana sentia com o rastro de beijos que Théo estava deixando no seu corpo. Assim que Sofia caiu no sono depois de chorar, Suzana foi engolida por beijos e abraços que estavam tirando o seu fôlego. Hoje ele estava mais afoito do que ela se lembrava, e todo seu corpo doía para tê-lo dentro de si. Quando a boca dele mordeu o bico do seu seio, um gemido profundo escapou dela. Como era bom estar nos braços dele. Ao lado de Théo, toda a sua vida parecia ganhar força.— Esse maldito short me deixou louco sabia? Nunca tinha te imaginado usando algo assim. – Théo estava a ponto de explodir de tanto tesão. Suzana era um verdadeiro tormento para sua libido.— Você achou que em casa eu usava as roupas que ia ao seu apartamento? – Ela sorriu com o pensamento bobo dele. — Quem vestiria aquele tipo de roupa em casa?— Conheço mulheres que usam. – Théo olhou para o seu seio rosado e passou suavemente o polegar nele. — Mas, na verdade, nunca pensei muito sobre você em casa. Sempre
Théo estava longe de se sentir saciado, mas tinha que se conformar por hoje. Depois de dois grandes orgasmos, ele se sentia mais relaxado. Ainda lamentava não poder dormir com a sua loira, mas em breve ela estaria livre, e ele teria a oportunidade de acordar ao seu lado e ter o libertador sexo matinal, que ele tanto gostava.— Se quiser tomar um banho, não tem problema, eu pego uma toalha para você. – Théo fechou os olhos quando ela passou a mão pela sua testa suadaEra estranho ter uma mulher que se preocupava com ele. Suas ex-namoradas sempre estiveram mais preocupadas com as aparências delas depois do sexo do que propriamente com ele.— Estou bem. – Ele secou a testa na própria blusa antes de colocá-la. – Não vou mais perturbar sua noite.— Você sabe que não perturba. – Suzana passou a mão pelo cabelo bagunçado deleAdorava desfazer seu cabelo e ver os seus cachos revoltos desalinhados. Para Suzana, ele ficava sexy quando não estava todo arrumadinho.— Bom saber. – Théo pegou a blu
— Nem eu, nem a Fátima podemos pagar por duas enfermeiras, Théo. Acho que você sabe disso. Não posso deixar que você faça isso, eu mesma vou cuidar da minha amiga. Tento tempo de sobra para ajudá-la no que precisar. Ou você se esqueceu que proibiu a minhaentrada na sua fábrica? – Ela ainda se sentia revoltada com essa decisão deleSequer perguntou o que ela achava, apenas informou que não entraria tão cedo na fábrica. Mesmo diante dos seus protestos, ele não cedeu.— Eu pedi para alguém pagar? – Essa história de ficar sempre falando de pagamento deixava Théo cada dia mais irritado — Sou eu que vou pagar as enfermeiras, você apenas terá que ficar de olho nelas. E sobre a sua entrada na fábrica, depois vamos conversar com calma.— Não aceito enfermeira. – Suzana não aceitaria que ele gastasse tanto dinheiro assim. Quando Fátimadescobrisse tudo, ficaria possessa.— Eu já contratei, já paguei uma semana de trabalho e não vou voltar atrás agora. Elas estarão trabalhando pelo próximo mês.