— Nós não estamos mais em treinamento, mas hoje eu queria abrir uma exceção e te ensinar algo novo.— Como assim, novo? – Suzana se ergueu nos cotovelos e o observou caminhar até a cômoda do quarto.— Lembra quando te entrevistei e perguntei sobre sua experiência com anal?O corpo de Suzana gelou com a lembrança daquele dia.— Lembro. – A voz dela saiu instável.— Hoje vamos começar nossa aventura nesse novo mundo. – Ela o observou pegando uma caixinha e caminhando até a cama. — Vou começar a preparar o seu corpo para sentir o máximo de prazer com sexo anal.— O que é isso?— Um plug anal. – Suzana se assustou com o que ele disse, mas nada se comparou quando o viu retirar o objeto da embalagem e entender que era grosso demais para entrar nela.— Isso não vai entrar em mim.— Comprei no tamanho perfeito, querida, vai entrar com perfeição. — O rostinho de assustada dela fez Théo reprimir um sorriso— Não acho isso uma boa ideia.— Relaxa, meu bem. – Suzana observou ele esticar a mão e s
Suzana ainda sentia os efeitos da noite passada. Ela estava tentando relembrar o que aconteceu depois do seu orgasmo, mas tudo era confuso e suas lembranças nítidas eram apenas da parte da manhã. A única lembrança vívida na sua memória era de que experimentou algo surreal. Jamais teve um orgasmo tão poderoso quanto o de ontem. Ela ainda se sentia perdida com a sensação ímpar que havia experimentado. Por isso tinha desmarcado o encontro que deveria acontecer nessa noite com Junior, não se sentia em condições físicas para enfrentar outra rodada de sexo.— Quando você vai me contar sobre esse seu amante? Sempre que você encontra com ele, fica com essa cara de apaixonada.Suzana se assustou com a chegada da amiga. Priscila nas últimas semanas estava sempre a cercando em busca de informações. Desde que ela confessou que estava se encontrando com alguém, não conseguia parar de pensar quem era esse homem.— É o tal de Murilo? É ele que anda te fazendo suspirar tanto?— Para que tanta curiosi
Dois dias depois...Théo ainda se sentia perdido na névoa de luxúria que havia experimentado com Ashley. O seu corpo estava vivendo uma sensação de relaxamento inédito. Até o seu humor nos negócios estava mais calmo. Os seus funcionários se surpreenderam com a simpatia que ele distribuiu na reunião mensal com os acionistas. Normalmente, esse era um dia em que ele distribuía suas ironias e seu mau-humor, mas hoje tudo foi diferente graças à última noite que tinha passado com Ashley. Essa noite ele voltaria a encontrá-la e finalmente consumaria sua lição sobre sexo anal. Aquele rabo gostoso seria seu, e ele a ouviria urrando de prazer. Ela era a mulher mais perfeita que já encontrou na cama, nenhuma das mulheres que transou ao longo da vida tinham o fogo de Ashley. Quando estavam juntos, os dois eram capazes de incendiarem a cidade inteira.O som da campainha o fez pular do sofá e correr para a porta. Finalmente a sua loira tinha chegado. Depois de dois dias sem vê-la, ele já estava sen
— Como se sente? – Depois que a respiração de ambos se estabilizou, Théo precisava saber como ela estava— Esgotada, mas ainda querendo mais. – Suzana resolveu ser sincera. Não iria fingir que estava satisfeita, ainda tinha energia nela para mais uma rodada.— Você nunca se farta?— Com você, não. – Ela tentou se virar e olhar em seus olhosQuando conseguiu fazer isso, o que viu a deixou perturbada: ele a estava fitando com tanta intensidade, que o corpo dela vibrou descontroladamente.— Não fale essas coisas, docinho. – Théo segurou a sua cabeça e a beijou. Ela seria sua de qualquer maneira, não deixaria mais ninguém colocar as mãos nessa mulher. — Vamos tomar um banho e beber alguma coisa, eu preciso de um breve descanso.— Eu esgotei você?— Completamente. – Ele não iria mentir, estava se sentindo sem força.[...]Depois que tomaram um banho, os dois beberam e conversaram seriamente pela primeira vez. Théo confessou que era filho único e que seu pai havia falecido há quatro anos.
— Eu preciso de você agora! – Théo sentia que poderia explodir a qualquer momento— Você sabe que horas são?— Foda-se a hora, Douglas.— Que porra está acontecendo?— O que estava escrito no relatório que você fez da Ashley? Me conte tudo imediatamente.— Pelo amor de Deus, Theodoro, você está há um século com o maldito relatório e quer saber sobre ele às quatro da manhã? Eu preciso dormir sabia?— O que tem no relatório? Quem é ela?— Diga o que está acontecendo, só assim vou poder te falar o que você precisa saber.— Faz a porra de um resumo, caralho! – Se esse maldito estivesse perto de Theodoro, certamente ele meteria a mão na cara dele.— O nome dela é Suzana Guimarães. – Douglas se deu por vencido e começou a falar — Ela era casada, mas levou o golpe do marido e está devendo uma pequena fortuna ao banco. O caso dela ficou conhecido há alguns meses, ela perdeu os pais e a irmã em um acidente de carro. Apenas a sobrinha sobreviveu, e hoje vive com ela. Atualmente ela mora em Bota
Suzana entrou no hospital desesperada, precisava encontrar Pablo e se inteirar sobre o que tinha acontecido com Fátima. A viagem até o hospital pareceu durar uma eternidade, ela já estava a ponto de descer e sair correndo para tentar chegar mais rápido.— Suzana! – Ela ouviu o seu nome e virou o corpoPablo estava em um canto da recepção e vinha caminhando na sua direção.— O que aconteceu? Ela está bem?— Não sei. – Ele envolveu Suzana em seus braços e a apertou com força — Ela sofreu um AVC, Suzana. Os médicos estão tentando estabilizar o estado dela.— Meu Deus! – Suzana sentiu toda a força do seu corpo ser drenada — Mas ela parecia tão bem...— Essas coisas podem acontecer do nada, não tem como prever.— Será que podemos vê-la?— A atendente disse que assim que os médicos tiverem uma posição, irão nos avisar. No momento, só podemos esperar.— E a Sofia? Ela está bem? – Suzana sempre se sentiu mal por deixá-la sozinha para se encontrar com Junior, mas nunca imaginou que algo assim
Quando Theodoro chegou ao hospital, ainda tentava digerir tudo o que ouviu da vizinha de Suzana. A mulher não parou de falar e contou toda a história dela em poucos minutos. Mas, graças a ela, conseguiu descobrir onde Suzana estava e o que aconteceu com a amiga dela.Ele olhou ao redor e viu diversas pessoas em pé, enquanto outras estavam sentadas com os rostos pálidos, parecendo que iam morrer. O local estava muito cheio, e o ambiente não parecia ser limpo o suficiente para um hospital. Era um verdadeiro horror ver tantas pessoas jogadas esperando atendimento.— Vou tentar achar a Suzana. – Theodoro despertou da avaliação que fazia quando Douglas o chamou — Fique aqui enquanto busco informações.Ele voltou a olhar ao redor, indignado, tanto dinheiro público desperdiçado, enquanto pessoas inocentes morrem sem atendimento. Odiava corrupção e quando presenciava cenas como esta, sentia repulsa pelas pessoas que permitiam que inocentes morressem.— Theodoro, por aqui. – Ele escutou Dougla
— Ela acabou de ser transferida.Theodoro falou assim que voltou a encontrar o grupo que se reunia em um canto da recepção. Ele estava louco para saber o que Murilo fazia com a tal amiga de Suzana, mas teria que controlar a curiosidade até tudo se ajeitar.Obviamente, seu amigo também estava curioso, e, pela maneira que olhava para ele, Murilo estava prestes a pular em seu pescoço.— Como assim já foi transferida? Eu queria ir ao lado dela na ambulância. – Suzana se separou do grupo e encarou o homem, que já não conhecia mais.— O médico achou melhor ela ir sozinha, mas já estamos indo encontrá-la. Douglas nos espera lá fora.— Eu levo as meninas, Theodoro Aljarafe, não precisa se preocupar. Agora estou aqui e tomo conta da situação. Pode ir para casa.Theodoro observou seu amigo segurar o braço de Suzana e arrastá-la para junto de si. Ele estava cometendo um grande erro, mas por considerar o momento que ela vivia, ficaria quieto e apenas colocaria o seu amigo no devido lugar.— Vamos