Já havia se passado uma semana, e Suzana não tinha recebido nenhuma notícia de Junior. Ela sabia que seu emprego tinha ido por água abaixo, mas achava que merecia ser dispensada pessoalmente. Não aceitaria esse desprezo dele. Durante anos, ela sempre fez o melhor para as pessoas e sempre evitou magoar quem estava à sua volta. Mas agora seria diferente, ela iria atrás dele e diria algumas verdades antes de ir embora. Não estava se importando se ele iria ou não gostar do que ia ouvir, mas ela não sairia dessa por baixo. Estava cheia de ser enrolada pelos homens, não aceitaria mais isso.Suzana já havia marcado um almoço com Murilo. Ele ligou para ela durante a semana e tinha perguntado como ia seu estágio. Como ainda não tinha tomado uma decisão, Suzana mentiu e disse que estava perto do fim. Não aceitaria nada antes de colocar a situação com Junior em pratos limpos. Ela queria ir atrás dele e olhar dentro dos seus olhos antes de partir. No fundo, ela sabia que precisava vê-lo só mais u
— O que você está fazendo aqui?Théo não conseguia acreditar no que via, estava pensando tanto em Ashley nessa última semana, que já estava tendo alucinações.— Você está sozinho?Ele olhou incrédulo para ela.— O quê?— Você está sozinho, ou tem alguém com você?Théo olhou para o seu corpo e admirou por alguns segundos suas pernas nuas. Ela estava linda com uma saia preta curta que exibia com sensualidade as pernas que, quando rodeavam a sua cintura, o levavam à loucura.— O que você está fazendo aqui, Ashley? Que eu me lembre, não te liguei. – Nesse momento, ele não queria demonstrar como ela o afetava, mas tinha medo que ela ouvisse as batidas desenfreadas do seu coração— Você não respondeu à minha pergunta. – Suzana se encheu de coragem e se aproximou dele. Ela poderia estar errada, mas percebeu certo nervosismo quando deu um passo na sua direção. – Você está ou não sozinho?— E o que isso importa? No momento, quero saber o que você faz aqui. – Théo tentou usar da sua autoridade
Sentir ela o engolindo com tanta vontade estava deixando Théo louco. Ele queria muito gozar na sua boca, mas nesse momento precisava se enterrar dentro dela.Esses dias que passou sem vê-la foram terríveis, e nesse tempo todo sonhou com a bucetinha quente que ela tinha. Sempre que pensava nela, sentia seu pau repuxar, então não perderia essa oportunidade de se esbaldar em seu corpo.— Chega. – Ele a puxou pelos cabelos quando estava prestes a perder o controle.— Eu ainda não acabei. – Suzana o segurou com força e tentou colocar o seu pau novamente em sua boca.— Por ora, acabou. – Théo enrolou seus cabelos na mão e a fez se erguer. – Você já mostrou bem que ainda sabe chupar um pau com maestria, agora eu vou te recompensar te fodendo gostoso.O corpo de Suzana vibrou com as palavras cruas dele. Antes achava vulgar esse tipo de palavreado, mas nele ficava perfeito e excitante.Théo se abaixou um pouco e jogou o corpo dela nos ombros. Ouviu um gritinho escapar e um pedido para que a co
O suor escorria pelas costas de Théo quando ele deixou mais um orgasmo explodir pelo seu corpo. Ele já tinha perdido as contas do tempo que estava com Ashley na cama, mas ainda não se sentia satisfeito. Se dependesse dele, eles nunca mais sairiam dessa cama, transar com ela era como entrar no paraíso.— Puta que pariu! Essa porra só fica melhor. Eu quero mais, Ashley.Responder não estava nos planos de Suzana, ela sentia como se tivesse sido desossada. Até mesmo respirar estava difícil, sua intenção era matá-lo de prazer e ir embora, mas no final, foi ele quem a deixou sem rumo.— Chega!Ainda que tivesse intenção de ficar, Suzana iria precisar de um tempo. Desde que chegou nesse apartamento, eles não se desgrudaram e ela sentia o seu corpo exausto. Era a primeira vez que fez tanto se#o em sequência. Nem quando eles ficaram pela primeira vez transaram tantas vezes em tão pouco tempo.— Cansou, docinho? Eu ainda tenho muito pau para te dar.— Depravado! Suzana sorriu com as palavras d
— Você me seduziu. Satisfeita? – Ele sorriu, mas não foi retribuído. A situação estava pior do que ele imaginava.— Eu preciso ir embora. – Suzana estava se sentindo uma idiota. Tinha falado demais e não sabia como continuar a conduzir essa conversa.— Você não vai a lugar nenhum, mocinha. – Théo segurou o braço dela e fez com que sentasse. – Vamos nos acertar. Eu não vou abrir mão de você, sei bem que nosso acordo foi ridículo, mas isso não significa que não podemos nos acertar.— Não quero me acertar com você – Ela estava se sentindo aprisionada com toda essa situação. — Eu não quero me envolver com ninguém, e isso inclui você.— É mesmo? – Essa conversa estava tomando um rumo estranho, mas ele reverteria tudo para terminar como desejava — Que coincidência, eu também não quero me envolver, acho que somos o casal perfeito. – Ele esticou a mão e segurou a sua cabeça. — Não tenho tempo par relacionamentos nesse momento, Ashley, mas tenho tempo para trepar com você. Gosto disso e você
Suzana estava nervosa. Tinha avisado ao Murilo que seu estágio tinha acabado, mas não esperava que ele a fizesse vir à empresa do amigo no mesmo dia. Ela sequer tinha se preparado psicologicamente para uma entrevista de emprego.— Suzana! – Ela ouviu seu nome e foi em busca de quem a estava chamando. Viu Murilo entrar no saguão da recepção da empresa sorrindo. – Desculpa a demora.— Não tem problema, assim foi bom, que me acalmei um pouco.— Você está nervosa? – Como sempre, Murilo se encantava quando encontrava Suzana, ela era linda e meiga, o tipo de mulher que ele gostava.— Bastante, não estava preparada para uma entrevista hoje.— Não precisa ficar nervosa, querida, eu já falei com o Adilson, e ele apenas precisa saber o que você sabe fazer para te arrumar uma vaga.— Ainda assim, me sinto nervosa.— Relaxa. – Para aproveitar seu momento de vulnerabilidade, Murilo segurou a mão dela e a arrastou para o elevador. Não era todo dia que podia tocá-la, então aproveitaria a oportunidad
Theodoro estava extremamente irritado nessa manhã. As pessoas que estavam à sua volta pareciam ter um dom para serem incompetentes. Não conseguia entender como eram incapazes de fazerem tantas idiotices em um único dia.— O que foi, Marta? – Ele atendeu ao chamado da secretária rezando para não ser mais problemas— O senhor Murilo está aqui, ele quer vê-lo, mas já avisei que hoje não é um bom dia para conversa fiada. – Enzo sorriu com a alfinetada da sua secretária.— Que bom que falou, eu não estou com a mínima paciência para recebê-lo. Pode dispensá-lo.— Farei isso agora... – Ela não terminou de falar, apenas começou a gritar, e Theodoro viu a porta da sua sala abrir e Murilo entrar, sorrindoSeu amigo sabia ser inconveniente o tempo todo.— E aí, meu amigo, como vai? – Sem nenhuma cerimônia, ele caminhou até a cadeira na frente da mesa de Theodoro e sentou.— Quer que eu chame a segurança? Posso expulsá-lo da empresa em dois segundos, senhor! – Murilo olhou chocado para MartaEssa
— E aí, como foi? – Priscila sequer deixou Suzana entrar em casa e disparou a questionar.— Estou empregada.Sua amiga sorriu e correu para abraçá-la.— Nem acredito, amiga!— Eu estou tão feliz – Suzana pegou Sofia nos braços e beijou a sobrinha— Vai trabalhar em que lá?— Na produção, mas o salário é bom e terei plano de saúde para mim e para a Sofia. Também vou ter vale alimentação, ticket-refeição e o cartão para a passagem do ônibus. E assim que eu tiver os papéis da adoção,poderei colocar a Sofia na creche da empresa, lá eles têm um projeto para ajudar as mães. A empresa é um verdadeiro sonho, amiga.— Uau, você agora é uma operária de verdade. – Priscila sorriu ao ouvir a descrição dos benefícios — Estou feliz de verdade, amiga, eu sabia que você não serviria para a vida de garota de programa.— Realmente não sirvo e não quero que você sirva também, acho que você deveria rever seus objetivos e se aposentar logo.Priscila sabia que o dia da sua aposentadoria chegaria e se prep