Depois do incidente que Pâmela causou, Théo conseguiu contornar os estragos e tentou ao máximo acabar com as inseguranças de Suzana. Ele entendia que necessitava se desdobrar para cobri-la de carinho. Perder toda a referência de vida de uma única vez era suficiente para enlouquecer qualquer pessoa. Quando o pai de Théo morreu, foi um baque grande para ele e a mãe, então entendia que ela se sentia perdida e que precisava dele para voltar a se reestruturar.Por isso, Théo passou as três últimas semanas em um ritmo de trabalho menos intenso, tentando resolver a maior parte dos assuntos da empresa no escritório do seu próprio apartamento. Ele levou Suzana, Sofia, sua mãe e algumas amigas das duas mulheres da sua vida para um fim de semana na praia. Até mesmo Murilo apareceu e se comportou, como nos velhos tempos. Pelo o que Théo percebeu, o caso dele com Priscila estava mais sério do que a princípio imaginou. Murilo estava envolvido demais com Priscila, e ela não escondia a paixão que se
Com relativa tranquilidade, Suzana conseguiu assumir o cargo de secretária, e a melhor parte do serviço foi trabalhar com Anália, que acabou se tornando uma grande amiga. Todas as dúvidas que Suzana tinha, ela ajudava a resolver, além de sempre irem almoçar juntas. No início, Théo resmungou e não gostou dela ignorá-lo durante o almoço, mas Suzana mostrou que precisava se comportar como uma funcionária comum. Claro que todas as vezes que o esperava terminar o expediente, era uma aventura diferente. Théo sempre dava um jeito de eles aproveitarem o final do dia de alguma maneira interessante, e nesse momento Suzana odiava a si mesma por deixá-lo enlouquecê-la.— Amor, isso não é certo. – Ela tentou em vão se afastar dele, mas tê-lo sugando o seu seio enquanto levantava a sua saia não ajudava muito na sua decisão— Relaxa, amor, eu sou o dono dessa porr@ toda, posso comer você sem me preocupar. – Théo colocou a calcinha dela no bolso e abriu o zíper da calça para deixar sua ereção solta
Mesmo Suzana amando trabalhar, sentia uma tremenda falta de Sofia. Passava o dia ligando para a babá em busca de informações para saber como sua pequenina estava. Sentia-se culpada por deixá-la sozinha, apesar de Carmem ou Fátima sempre ficarem na casa de Théo para ajudar na ambientação da pequena com a babá. Sofia era prioridade na vida de Suzana, ela largaria tudo para dar o melhor a sua filha do coração.A preocupação com relação à família paterna de Sofia ainda prevalecia. Lígia havia entrado com pedido na justiça para ter acesso a neta, e isso assustava Suzana profundamente. Apesar de saber que eles tinham direito de conviver com Sofia, ela se sentia temerosa que em alguma visita eles a roubassem e nunca mais a devolvessem. Todos esses temores pioraram quando Túlio apareceu na vila de Priscila e voltou a ameaçar a amiga.Suzana ficou sabendo da história alguns dias depois, quando Fátima lhe confidenciou o ocorrido e pediu segredo total. De acordo com ela, Priscila não queria que
Algum tempo depois...— Espero que seja algo grave, estou extremamente ocupado para perder meu tempo com você. – Apesar de ter se acertado com Théo, Murilo ainda se sentia traído.Jamais esperou que o melhor amigo passasse a perna nele, justamente com a mulher que fazia questão de desdenhar em cada oportunidade que tinha.— Você está ou não com a Priscila? – Théo foi direto ao ponto— E o que você tem a ver com isso?— O pai da Sofia foi até a vila da Priscila e voltou a ameaçá-la. Fiquei sabendo disso na sexta passada, por isso quero saber o que acontece entre vocês. Se por acaso não estiver com ela, vou protegê-la do meu jeito. Mas se vocês estiverem juntos, ela será sua responsabilidade, apenas irei me preocupar em mostrar ao filho da puta que ela não deve se aproximar de nenhuma das meninas.— Ele ameaçou a Priscila?O tom de voz do amigo o denunciou completamente, Théo sabia quando eleestava irritado.— Ameaçou, e preciso que você fique um tempo com a Priscila. Essa semana vou r
Na empresa Aljarafe— Então esses são os papéis definitivos do divórcio da Suzana?Théo se sentia ansioso em saber que Suzana seria uma mulher livre muito em breve.— Sim, basta o ex-marido dela assinar, que a Suzana estará oficialmente divorciada.— Graças a Deus, estou contando os dias para o fantasma desse infeliz sair de nossas vidas.— Posso imaginar, Theodoro. O que ele fez com a Suzana foi de uma covardia fora do comum.Depois que Suzana fora trabalhar no setor do jurídico, Rodolfo tinha a conhecido mais profundamente e se apegado ainda mais a ela. Para ele, Theodoro havia feito a escolha certa ao se apaixonar por aquela mulher.— Ele vai pagar caro por isso, pode ter certeza.— O que você irá fazer? Como conseguirá essa assinatura?— Tenho meus meios, Rodolfo, mas não quero falar sobre isso. – O telefone de Théo interrompendo o assunto — Diga, Olga.— A sua noiva está aqui, e o almoço de vocês já está subindo.— Excelente, mande-a entrar e peça para o almoço ser servido na sal
Depois de um sexo revigorante, Théo se sentia relaxado e bem-disposto. Agora estava mais tranquilo para informar a Suzana que teria que se ausentar por uns dois dias. Com os papéis do divórcio dela em mãos, ele iria fazer uma visitinha ao seu ex-marido ordinário e forçá-lo a assinar. A devolução do dinheiro dela seria parte do acordo, mas antes ele iria ter um tratamento bem especial que Théo faria questão de lhe ofertar.— O que queria falar comigo? Até agora não me disse nada.— Não é nada de mais, amor. Só quero te avisar que amanhã à noite terei que viajar para São Paulo.— Algum problema?— Nenhum, só negócios. Às vezes, necessito ir pessoalmente em algumas negociações, mas acredito que resolvo tudo em dois dias.— Entendo, mas ainda assim vou sentir sua falta.Se não fosse para tirar o maldito ex-marido dela do caminho dos dois, Théo desistiria da viagem nesse exato momento.— Passará rápido, querida. Quando menos esperar, estarei de volta.— Para mim será uma eternidade. Suzan
São Paulo/RJA tensão estava deixando Théo agitado, ele já estava em São Paulo há mais de oito horas e ainda não tivera a oportunidade de encontrar o canalha do marido de Suzana. Os contatos de Douglas estavam com o desgraçado, mas o infeliz ainda estava resistindo e negando-se a assinar o divórcio. Théo não queria perder tempo debatendo com o merda sobre os papéis que deveria assinar, ele queria apenas encontrá-lo rapidamente e esclarecer que agora Suzana tinha alguém por ela e que não permitiria que ele a machucasse. Mas, para fazer isso, necessitaria receber o sinal verde dos amigos de Douglas.— Calma, Théo, agora estamos perto. – Murilo estava assustado com todas as caretas que o amigo estava fazendo. Durante todos esses anos que se conheciam, nunca o viu tão nervoso — Você vai conseguir os papéis do divórcio.— Quero o divórcio e o maldito dinheiro que ele roubou dela, esse infeliz tem que me dar tudo o que tirou da minha Suzana.— Relaxa. – Mesmo não devendo, Murilo tinha pena
O galpão para onde trouxeram Joaquim era sombrio e em uma parte perigosa da cidade. O lugar em si já apavorava, não tinha como ficar indiferente ao isolamento do local. Para Théo, foi uma escolha certeira dos amigos de Douglas escolher um lugar tão intimidador.Quando Théo entrou na área que se encontra seu desafeto, vacilou alguns passos ao encontrar um trapo humano sentado precariamente em uma cadeira. O homem era persistente, pois para ficar no estado que estava, ele resistiu até o último segundo para aceitar as exigências de Théo. — Ele vai conseguir assinar alguma coisa?A pergunta de Murilo fez Théo começar a duvidar da capacidade dele em assinar alguma coisa, ele sequer sabia como o homem conseguia respirar.— Fizemos questão de deixar as mãos e um dos olhos dele inteiros. – Um homem de quase dois metros de altura respondeu ao se aproximar deles — Sou o Xerife, foi um prazer realizar esse serviço.O gigante estendeu a mão para Théo com um sorriso perverso nos lábios, esse tipo